Cursos


Os cursos acontecerão no período pré-congresso, dias 30 e 31 de outubro de 2023.
Locais (por favor clique em "+ detalhes" para verificar o local da atividade selecionada)
Cursos serão distribuídos em turnos - manhã e/ou tarde.


É possível cada congressista escolher mais de um curso, desde que não sejam oferecidos no mesmo dia e no mesmo turno (clique em + detalhes).

Todos os cursos têm vagas limitadas, que serão distribuídas mediante confirmação de inscrição e pagamento. Aos cursistas presentes será oferecido certificado de participação.
A participação nos cursos é condicionada à inscrição no Congresso. Caso ainda não tenha se inscrito no Congresso, clique aqui.

Após o pagamento de inscrição do congresso, o menu Inscrição em Atividades estará disponível em sua área restrita para que possa escolher o(s) curso(s) que deseja participar.


Valores: o custo de cada curso é de R$ 20,00 para associados da ABRASCO e Movimentos Sociais e de R$50,00 para não associados.


C02 - CONTRIBUIÇÕES DOS ESTUDOS CULTURAIS PARA A SAÚDE COLETIVA: CULTURA COMO VERBO, IDENTIFICAÇÃO COMO PODER E CONTINGÊNCIA COMO PRINCÍPIO (30/10 - 08h30 às 16h50)

Local: IAM/FIOCRUZ - Sala 3

Vagas: 44

Carga horária: 8 horas

Coordenador(a):
Nelson Filice de Barros

Professores:
Antônio Rodrigues Ferreira Júnior
Marcelo Eduardo Pfeiffer Castellanos

Público Alvo:
Estudantes de graduação e pós-graduação, pesquisadores e professores

Ementa:
Os Estudos Culturais (EC) tiveram sua gênese no fim dos anos de 1950, quando filhos da classe trabalhadora acessaram as universidades britânicas e forjaram um giro epistêmico, ou virada cultural, que dimensionou a cultura como um conjunto de “práticas significativas” associadas às relações de poder. As décadas de 1960 e 70 foram fundamentais para a sedimentação dos EC no campo das Ciências Humanas, sobretudo a partir de uma perspectiva não-disciplinar para a análise de eventos e artefatos da cultura contemporânea. Os EC disseminaram-se nos diferentes campos do conhecimento e, embora ainda seja incipiente na área da saúde, traz contribuições consideráveis para a Saúde Coletiva (SC), quais sejam: tratar a cultura como um conjunto de práticas associadas às relações de poder, que torna cada agente um operador social com sua agência consciente ou inconsciente; estabelecer a indissociabilidade entre identidade, diferença e regime de representação cultural, que estabelece a sociodinâmica das identificações; assumir o antiessencialismo, a posicionalidade e a articulação, como dimensões políticas e teóricas numa tensão não resolvida e permanente. Dessas e outras maneiras os EC ampliam as reflexões teóricas e as práticas de emancipação, decolonialidade, reparação e reconstrução crítica no campo da SC. Além disso, as contribuições dos EC na SC são uma inovação analítica com potencial de contribuir com as Ciências Sociais e Humanas para formar mais e melhor os profissionais da saúde em geral e da SC especificamente. Neste curso serão debatidos os fundamentos dos EC e suas contribuições para a pesquisa-ensino-extensão no campo da SC.

C03 - CRISE, NEOFASCISMO E SAÚDE: UMA ABORDAGEM CRÍTICA (30/10 - 08h30 às 16h50)

Local: IAM/FIOCRUZ - Sala 4

Vagas: 25

Carga horária: 8 horas

Coordenadores:
Áquilas Mendes
Leonardo Carnut

Professores:
Lúcia Dias da Silva Guerra
Carla Angelini

Público Alvo:
Alunos de graduação, pós-graduação, docentes, pesquisadores, militantes da saúde coletiva e demais campos da área de ciências sociais

Ementa:
A categoria ‘neofascismo’, especialmente no contexto latino-americano, vem gerando diversas reflexões na comunidade acadêmica sobre o assunto. Em que pese que a tradição fascista tenha se originado na Europa, diversos grupos fascistas, ainda no período entreguerras, tomaram assento na América Latina e, especificamente, no Brasil. A preocupação atual reside no “ressurgimento” do fascismo (sob o rótulo neofascista) e como ele se apresenta enquanto fenômeno no âmbito brasileiro e sua ligação com a crise estrutural do capitalismo que se arrasta desde 2007-2008. Este minicurso está relacionado com o CT 28: ‘Resistências e enfrentamentos ao neoconservadorismo e ao neofascismo: um olhar das ciências sociais e humanas em saúde’ e visa fomentar os requisitos teóricos fundamentais para qualificar os debates durante o congresso. Este é um tema inovador tanto nas ciências sociais em geral – que passou a preocupar-se com o tema em função da conjuntura sociopolítica mundial – como também na área da saúde – que vem sofrendo suas consequências, contudo sem imprimir esforços significativos de sistematização teórica mais profunda. Assim, convidamos aos interessados a participar deste minicurso que irá se trabalhar preferencialmente com aulas expositivas-dialogadas e, por vezes, leituras individuais e/ou coletivas de textos em sala de aula.

C05 - ENVELHECIMENTO E INTERSECCIONALIDADES (30/10 - 08h30 às 16h50)

Local: Centro de Ciências da Saúde - CCS - Sala 2 - Departamento de Medicina Social

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Coordenador(a):
Kenio Costa de Lima

Professores:
Lucelia Luiz Pereira
Diego Felix Miguel
Arthur Almeida de Medeiros

Público Alvo:
Pesquisadores no campo da saude coletiva, alunos, gestores e movimentos sociais

Ementa:
O envelhecer é um direito cuja promoção, proteção, defesa e garantia para muitos grupos sociais é marginalizado e invisibilizado. Embora seja uma temática de grande importância na agenda política internacional, sobretudo nas Américas, faz-se necessário incluir a proteção dos direitos das pessoas idosas e daquelas que estão sob envelhecimento de modo transversal nas políticas públicas, incorporando os compromissos dos instrumentos e acordos internacionais e nacionais, decolonializando-os. Nesse sentido, a importância da inclusão do conceito de interseccionalidade nas discussões relativas ao envelhecimento está na possibilidade de se compreender como o processo de envelhecer opera como catalisador nas intersecções, as quais tiveram como marcadores iniciais as questões de raça e gênero, embora tenham sido ampliadas para outras questões identitárias, quais sejam, as geracionais e de identidade de gênero, classe social, orientação sexual, deficiências, dentre outras, que combinadas as caracterizam. Portanto, além de constatar que somos múltiplos e diversos, temos atravessamentos que nos impedem de envelhecer ou quando nos é permitido, a falta de oportunidades, as iniquidades e as relações de poder unidirecionais tolhem a emancipação de distintos grupos sociais em seus territórios, caracterizando, portanto, uma inversão da ordem social pautada pelas iniquidades. Sendo assim, a pluralidade dos “envelhecimentos” pode traduzir um efeito contínuo da influência das intersecções na vida de muitas pessoas. Para discutir tais questões, sugere-se a realização de um minicurso com quatro facilitadores/expositores sobre os vários envelhecimentos (gênero, lgbtqia+, raça e deficiências).

C07 - JUSTIÇA COMO PRAXIS, ECOLOGIA MARXISTA E ÉTICA AMBIENTAL (30/10 - 08h30 às 16h50)

Local: Centro de Ciências da Saúde - CCS - Sala 1 - Departamento de Medicina Social (

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Coordenador(a):
Carlos Dimas Ribeiro

Professor(a):
Carlos Dimas Ribeiro

Público Alvo:
Docentes e discentes de instituições acadêmicas; Profissionais de saúde, entre outros, que atuam no setor público ou privado; Ativistas ligados às causas ambientais

Ementa:
A disponibilidade dos trabalhos de Karl Marx pelo projeto MEGA (Marx-Engels Gesamtausgabe) tem alimentado uma intensa produção acadêmica no campo marxista. Essa ampliação do acesso aos escritos marxianos tem provocado inovações nas interpretações do seu pensamento sobre sua abordagem ecológica, sem deixar de reconhecer as críticas. Nesse contexto, o objetivo do curso é discutir o pensamento marxista contemporâneo sobre ecologia e sustentar uma perspectiva ética e de justiça que amplie o universo dos concernidos morais, para incluir os seres humanos, mas também outros seres vivos. Considera-se que a emancipação humana, com a superação da exploração e alienação, deve incluir não somente uma nova relação entre os seres humanos, mas também destes com a bioesfera. Trata-se de processos constitutivos do capitalismo, presentes desde sua emergência, mediante a acumulação primitiva, que se desdobra historicamente nas várias modalidades de colonização, seja como colonialismo e/ou colonialidade. Os conteúdos serão apresentados na forma de aulas dialogadas, favorecendo o debate sobre os temas abordados. Na bibliografia, destaca-se os seguintes trabalhos:
Foster, J. B. A ecologia de Marx. Materialismo e natureza. São Paulo: Expressão Popular, 2023.
Ribeiro, C. D. Justiça como práxis, funcionamentos humanos e saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2018.
Marx, K. Manuscritos Econômico-Filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004.
Marx, K. O Capital. Livro I. São Paulo: Boitempo, 2013.
Marx, K. O Capital. Livro III. São Paulo: Boitempo, 2017.
Saito, K. O ecossocialismo de Karl Marx: capitalismo, natureza, e a crítica inacabada à economia política. São Paulo: Boitempo, 2021.

C08 - JUSTIÇA E DIREITOS BÁSICOS, NA SAÚDE: UMA PERSPECTIVA DECOLONIAL (30/10 - 08h30 às 16h50)

Local: Centro de Ciências da Saúde - CCS - Sala 4 - Departamento de Medicina Social

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Coordenadores:
Maria Clara Marques Dias
Miriam Ventura

Professores:
Maria Clara Marques Dias
Miriam Ventura

Público Alvo:
Profissionais de saúde, ativistas, servidores públicos, estudantes, professores

Ementa:
A segunda metade do século XX é marcada pela efervescência de teorias de Justiças, voltadas para a identificação dos princípios que deveriam reger a estrutura básica da sociedade e dos bens ou recursos a serem igualmente distribuídos. Neste cenário, autores como John Rawls, Donald Dworkin, Amartya Sen, Martha Nussbaum e Nancy Fraser apresentam distintas compreensões do que deveria ser o foco da justiça. O curso pretende analisar as teorias propostas por estes autores e confrontá-las com uma perspectiva decolonial de justiça, a saber, a Perspectiva dos Funcionamentos. Nosso objetivo será apresentar a perspectiva dos Funcionamentos como uma perspectiva capaz não apenas de ampliar o espectro dos indivíduos a serem contemplados pelo conceito de justiça, mas, ainda, de promover soluções mais adequadas para os problemas emergentes no sul global, contribuindo para a geração de políticas públicas mais alinhadas às nossas demandas. Para tal, o curso será dividido em duas partes. A primeira será dedicada à abordagem teórica do tema. Serão discutidas as abordagens bem-estaristas da justiça; as perspectivas de Rawls; Dworkin; Se/Nussbaum e Fraser. A partir de um diálogo crítico com as mesmas e da ruptura com o paradigma epistêmico colonial, será então apresentada a Perspectiva dos Funcionamentos de Dias. Na segunda etapa do curso, serão formados grupos para a discussão de casos, voltados para a área da saúde. Nesta etapa, os grupos deverão identificar, entre as perspectivas apresentadas, aquela que melhor responde aos casos apresentados.

CANCELADA - C04 - DESCOLONIZAÇÃO EPISTÊMICA NO CAMPO DA SAÚDE

ATIVIDADE CANCELADA
Segunda-feira 30/10/23 – Manhã e Tarde - 08h30 às 16h50
(4845) C02 - CONTRIBUIÇÕES DOS ESTUDOS CULTURAIS PARA A SAÚDE COLETIVA: CULTURA COMO VERBO, IDENTIFICAÇÃO COMO PODER E CONTINGÊNCIA COMO PRINCÍPIO (30/10 - 08h30 às 16h50)+ detalhes
(4846) C03 - CRISE, NEOFASCISMO E SAÚDE: UMA ABORDAGEM CRÍTICA (30/10 - 08h30 às 16h50)+ detalhes
(4855) C05 - ENVELHECIMENTO E INTERSECCIONALIDADES (30/10 - 08h30 às 16h50)+ detalhes
(4853) C07 - JUSTIÇA COMO PRAXIS, ECOLOGIA MARXISTA E ÉTICA AMBIENTAL (30/10 - 08h30 às 16h50)+ detalhes
(4850) C08 - JUSTIÇA E DIREITOS BÁSICOS, NA SAÚDE: UMA PERSPECTIVA DECOLONIAL (30/10 - 08h30 às 16h50)+ detalhes
(4847) CANCELADA - C04 - DESCOLONIZAÇÃO EPISTÊMICA NO CAMPO DA SAÚDE+ detalhes


C10 - REFORMA PSIQUIÁTRICA: HISTÓRIA VIVA, NOVAS ABORDAGENS E PERSPECTIVAS (30/10 - 08h30 às 11h50)

Local: IAM/FIOCRUZ - Sala 5

Vagas: 40

Carga horária: 4 horas

Coordenadores:
Walter Ferreira de Oliveira
Ariadna Patricia Esteves Alvarez

Professor(a): Walter Ferreira de Oliveira

Público Alvo:
Profissionais, gestores, acadêmicos (doutores, mestres, estudantes de pós graduação e graduação), usuários, seus familiares e cidadãos interessados no tema da saúde mental, inclusive do papel da arte, da cultura e da convivência comunitária na promoção da saúde mental.

Ementa:
A Reforma Psiquiátrica Brasileira completa 45 anos e continua enfrentando obstáculos à sua plena efetivação. As mudanças políticas e os mecanismos de disputa de poder influenciam diretamente em sua trajetória e se manifestam em diversos campos e setores sociais. O conhecimento desta história torna-se cada vez mais importante, na medida em que explica contextos, aponta caminhos e esclarece profissionais, gestores, acadêmicos e cidadãos que não vivenciaram esta caminhada de quase meio século. Um período desta história pode ser indicado desde a inauguração do Movimento de Trabalhadores de Saúde Mental, em 1978 até a promulgação da Lei 10.216/2001 e seus desdobramentos podem ser vistos até a instauração da Rede de Atenção Psicossocial, em 2011. A partir daí a ascensão de movimentos radicais da chamada extrema direita que culminaram com a deflagração da “nova política de saúde mental”, em 2017 provocam retrocessos e a desconstrução dos preceitos da Reforma. Com a nova configuração política determinada pelas mudanças no governo e no congresso brasileiros, novas perspectivas políticas se desenha, enquanto, ao mesmo tempo, novas abordagens de cuidado e atenção vão se firmando no panorama internacional e atingem o plano nacional. Arte, cultura, convivência comunitária se destacam como meios para o cuidado, a orientação dos serviços, as práticas de atenção e a formação profissional.
Segunda-feira 30/10/23 – Manhã - 08h30 às 11h50
(4856) C10 - REFORMA PSIQUIÁTRICA: HISTÓRIA VIVA, NOVAS ABORDAGENS E PERSPECTIVAS (30/10 - 08h30 às 11h50)+ detalhes


C01 - COMO ACOLHER GESTAÇÕES INDESEJADAS? (30/10 - 13h10 às 16h50 e 31/10 - 08h30 às 16h30)

Local: Centro de Ciências da Saúde - CCS - Sala da Residência

Vagas: 25

Carga horária: 12 horas

Coordenadores:
Nathália Machado Cardoso
Letícia Ueda Vella

Professores:
Nathália Machado Cardoso
Letícia Ueda Vella

Público Alvo:
Profissionais e gestores de saúde, pesquisadore/as, estudantes, ativistas e participantes de movimentos sociais

Ementa:
Introdução e Justificativa
O aborto, seja espontâneo ou provocado, é um evento reprodutivo comum na vida de mulheres, meninas e pessoas que gestam. A despeito disso, em nosso país o aborto é permitido em apenas três situações: (i) risco de vida para a pessoa gestante, (ii) violência sexual e (iii) anencefalia.

Apesar da criminalização, a mais recente Pesquisa Nacional de Aborto (PNA de 2021) identificou, como nas edições anteriores, que a gestação indesejada e o aborto são eventos cotidianos na vida de gestantes no Brasil: 2 em cada 3 (66%) não planejaram a gestação e uma em cada sete já interrompeu uma gravidez ao chegar aos 40 anos – metade delas com 19 anos ou menos – , o que significa meio milhão de pessoas gestantes por ano. Das que realizaram aborto, 21% já passaram por mais de um evento na vida. Assim, ao não mediar a questão sob rigor técnico, o Estado negligencia um dos maiores problemas de saúde pública do país.

Mesmo nos casos em que o abortamento é previsto em lei no Brasil, inúmeras são as barreiras de acesso enfrentadas por pessoas que buscam realizar um abortamento. De acordo com a PNA de 2016, dos 68 serviços de aborto legal, somente 37 estão ativos. Muitos deles não realizaram nenhum aborto no último ano e 15 realizaram menos de dez abortos nos últimos dez anos (ou seja, muitos serviços estão praticamente inativos).

Em meio a esse cenário, é de extrema importância que profissionais da saúde estejam aptos a reconhecer uma gestação indesejada, nomear os permissivos legais e orientar um aborto seguro nos casos em que couber, reduzindo assim a morbimortalidade e riscos dessa mulher.

Objetivos
Ao final desse minicurso, espera-se que as pessoas participantes estejam aptas a reconhecer uma gestação indesejada, identificar as hipóteses de abortamento legal e orientar um aborto seguro na perspectiva da redução de danos.

Metodologia
A proposta metodológica deste minicurso envolve aulas expositivas, debates, leitura de material bibliográfico previamente disponibilizado, simulação de atendimentos reais, compartilhamento e troca de experiências.

A estrutura de conteúdos foi pensada da seguinte maneira:

Aula 1. Justiça reprodutiva, gestação indesejada e aborto. Duração 2h
Parte 1. Breve introdução sobre a linha do tempo dos direitos sexuais e reprodutivos no Brasil e no mundo e introdução ao conceito de justiça reprodutiva;
Parte 2. Gestação indesejada como um problema de saúde pública: dimensões do problema no Brasil e no mundo, mortalidade materna, exposição de infográficos e debate aberto

Aula 2. Aspectos éticos/legais da assistência ao aborto e redução de danos. Duração 2h
Parte 1. Aspectos éticos e legais - a Constituição, o Código Penal e o código de ética profissional
Parte 2. O que é redução de danos e como o conceito se aplica à questão do aborto?

Aula 3. Métodos de aborto seguro disponíveis Duração 2h
Parte 1. Procedimentos disponíveis, técnicas e princípios básicos
Parte 2. Cuidado pré e pós abortamento

Aula 4. Como acolher uma gestação indesejada? Duração 3h
Parte 1. Acolhimento sem julgamentos, escuta qualificada e humanizada
Parte 2. Reconhecimento dos casos passíveis de aborto previsto em lei, rede disponível, principais barreiras de acesso aos serviços de aborto de legal e encaminhamentos possíveis
Parte 3. Redução de danos na prática - o que o profissional da saúde deve saber e como pode atuar

Aula 5. Discussão de casos concretos envolvendo gestações indesejadas. Duração 3h
As pessoas participantes receberão diferentes descrições de situações vivenciadas por mulheres, meninas e pessoas que gestam e serão divididas em grupos para discussão.
Uma pessoa será responsável por representar quem busca atendimento, outra a profissional da saúde e a terceira será uma observadora da situação. As dúvidas e dificuldades enfrentadas deverão ser anotadas para que, em seguida, a discussão seja ampliada para todes.

C06 - HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL: ATORES, AGENDAS E POLÍTICAS (30/10 - 8h30 às 16h50 e 31/10 - 8h30 às 16h30)

Local: IAM/FIOCRUZ - Sala 2

Vagas: 50

Carga horária: 12 horas

Coordenadores:
Carlos Henrique Assunção Paiva
Luiz Alves Araújo Neto

Professores:
Luiz Antônio Teixeira
José Roberto Franco Reis

Público Alvo:
Graduandos e pós-graduandos da Saúde Coletiva e Saúde Pública, representantes de movimentos sociais e de instituições de participação social do SUS e trabalhadores do SUS

Ementa:
Estudos sobre saúde em perspectiva histórica vêm colaborando para uma melhor compreensão acerca de diferentes aspectos da sociedade, da resposta pública aos problemas sanitários e sobre a própria construção das agendas e políticas setoriais. Além disso, nas últimas décadas diferentes estudos conformaram um campo atraente e legitimado tanto pela área da História quanto pela Saúde Coletiva. A importância do estudo da História da saúde no Brasil, portanto, não é de exclusivo interesse dos historiadores. Conhecer os processos que historicamente levaram ao sistema de saúde hoje existente joga luz em diversos problemas que afetam a população e, também, é capaz de revelar algumas das potencialidades e dos desafios que estão à nossa frente. Nesse sentido, o curso tem como objetivo principal discutir temas relevantes da história da saúde no Brasil em seus diversos períodos, com foco nas questões e ações que se desenrolaram no século XX até o processo de formulação do SUS, bem como algumas questões estruturais que afetam o funcionamento do sistema de saúde, tais como as iniquidades sociais, o racismo estrutural, o complexo industrial da saúde, o ensino médico, entre outras.

C09 - OUTROS OLHARES SOBRE A SAÚDE GLOBAL: DETERMINAÇÃO SOCIAL, INTERSECCIONALIDADE E DESCOLONIZAÇÃO (30/10 - 08h30 às 16h50 e 31/10 - 08h30 às 16h30)

Local: Centro de Ciências da Saúde - CCS - Sala Murilo La Greca

Vagas: 40

Carga horária: 16 horas

Coordenadores:
Marciglei brito Morais
Marcos Aurélio Matos Lemões

Professor(a):
Luis Eugênio de Souza

Público Alvo:
Estudantes e profissionais, pesquisadores, gestores e representantes da sociedade civil organizada interessados na temática da Saúde Global.

Ementa:
A Saúde Global vêm ganhando destaque nas últimas décadas, atraindo, inclusive, o interesse de pesquisadores e profissionais da Saúde Coletiva. A experiência da pandemia de COVID-19 e as ameaças de novas emergências internacionais de saúde pública demonstram a importância de refletir e compreender o campo da Saúde Global e, em particular, das estruturas que reproduzem as iniquidades em saúde em todo o planeta.
Diante da relevância do tema, este curso objetiva explorar abordagens teóricas que analisam criticamente a atual dinâmica da saúde no cenário internacional, a partir de referenciais que incluem as perspectivas da determinação social, da interseccionalidade e da descolonização da Saúde Global. Para tanto, propõe examinar as raízes históricas da colonização e das desigualdades sociais e seu impacto na saúde das populações, decorrente da exploração predatória dos recursos naturais, da imposição de sistemas de saúde mercantilizados e da supressão dos conhecimentos e das práticas de povos originários como elementos-chave da colonização.
Assim, o curso busca contribuir para a compreensão da persistência das desigualdades de classe, gênero, raça e outras, explorando a possibilidade de aproximar as perspectivas do processo de determinação social da saúde, da interseccionalidade e da descolonização. Ao analisar as dinâmicas geradoras de iniquidades, esse curso visa promover a reflexão sobre estratégias para democratizar as abordagens e práticas de saúde, contribuindo para mobilizar agentes de mudança na promoção de uma saúde global mais equitativa e justa, instrumentalizados à desenvolver ações concretas para contribuir com a transformação desse campo.
Metodologia: serão adotadas metodologias ativas, dando ênfase a articulação entre teoria e análise reflexiva, a partir do compartilhamento de saberes, com a realização de exposições dialogadas e atividades em grupos.
Segunda-feira dia 30/10/23 – Manhã e Tarde - 08h30 às 16h50 & Terça-feira dia 31/10/23 - Manhã e Tarde - 08h30 às 16h30
(4844) C01 - COMO ACOLHER GESTAÇÕES INDESEJADAS? (30/10 - 13h10 às 16h50 e 31/10 - 08h30 às 16h30)+ detalhes
(4849) C06 - HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL: ATORES, AGENDAS E POLÍTICAS (30/10 - 8h30 às 16h50 e 31/10 - 8h30 às 16h30)+ detalhes
(4851) C09 - OUTROS OLHARES SOBRE A SAÚDE GLOBAL: DETERMINAÇÃO SOCIAL, INTERSECCIONALIDADE E DESCOLONIZAÇÃO (30/10 - 08h30 às 16h50 e 31/10 - 08h30 às 16h30)+ detalhes


C14 - RETOMANDO QUADROS TEÓRICOS CRÍTICOS E RECONSTRUTIVOS DA PRODUÇÃO DA SAÚDE NA ATUALIDADE: PROCESSO DE TRABALHO EM SAÚDE, CUIDADO EM SAÚDE E VULNERABILIDADE (30/10 - 08h30 às 16h50 e 31/10 - 08h30 às 11h50)

Local: IAM/FIOCRUZ - Sala 6

Vagas: 50

Carga horária: 12 horas

Coordenadores:
José Ricardo de Carvalho Mesquita Ayres
Gabriela Junqueira Calazans

Professores:
Fernanda Cangussu Botelho
Gabriela Junqueira Calazans

Público Alvo:
Profissionais da saúde, graduandos, pós-graduandos e pesquisadores da área da saúde

Ementa:
A conjuntura atual impõe desafios à Saúde Coletiva: por um lado a saúde é produzida em uma sociedade com heranças históricas dos modos de diferenciação e hierarquização fundantes da modernidade ocidental, como o colonialismo, o racismo, a organização social em classes, o modelo de dois sexos incomensuráveis e hierarquizados e a emergência do dispositivo da sexualidade; por outro há desafios emergentes, como a pandemia de Covid-19. Este minicurso retoma e articula conceitos críticos da Saúde Coletiva visando fomentar a reflexão e a transformação de práticas profissionais e de pesquisa em saúde na atualidade que fortaleçam o processo saúde-doença-cuidado em perspectivas emancipatórias, dialogando com o tema do Congresso. A teoria do Processo de Trabalho em Saúde, desenvolvida por Mendes-Gonçalves, problematiza a produção da saúde no capitalismo e subsidia o entendimento dos momentos e elementos integrantes das práticas de saúde. Fundada na crítica ao modelo hegemônico de atenção em saúde, a concepção de Cuidado em Saúde de Ayres, ancora-se na hermenêutica contemporânea para repensar as práticas de saúde como encontros entre sujeitos, reposicionando a dimensão prática do cuidado em relação à técnico-científica. Finalmente, o conceito de vulnerabilidade, em diálogo com os direitos humanos, ajuda a compreender como as dimensões sociais e políticas da vida das pessoas conformam suas necessidades de saúde. Estes conceitos serão abordados em exposições dialogadas e atividades em subgrupos de reflexão e aplicação sustentados na construção de cenas sobre a produção do cuidado atravessada por relações hierarquizadas de classe, raça, idade/geração, sexualidade e gênero.
Segunda-feira dia 30/10/23 – Manhã e Tarde - 08h30 às 16h50 & Terça-feira dia 31/10/23 – Manhã - 08h30 às 11h50
(4854) C14 - RETOMANDO QUADROS TEÓRICOS CRÍTICOS E RECONSTRUTIVOS DA PRODUÇÃO DA SAÚDE NA ATUALIDADE: PROCESSO DE TRABALHO EM SAÚDE, CUIDADO EM SAÚDE E VULNERABILIDADE (30/10 - 08h30 às 16h50 e 31/10 - 08h30 às 11h50) + detalhes


C13 - EMANCIPAÇÃO, CUIDADO E DÁDIVA: PERSPECTIVAS TEÓRICAS-METODOLOGICAS PARTICIPATIVAS PARA ESTUDOS SOBRE SABERES E PRÁTICAS DE INTEGRALIDADE NO SUS (30/10 - 13h10 às 16h50 e 31/10 - 8h30 às 11h50)

Local: Centro de Ciências da Saúde - CCS - Sala 3 - Departamento de Medicina Social

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Coordenadores:
Roseni Pinheiro
Osvaldo Leal

Professores:
Roseni Pinheiro
Paulo Henrique Martins

Público Alvo:
Estudantes de pós-graduação, graduação, residentes, trabalhadores, docentes, ativistas, gerentes e movimentos sociais

Ementa:
Pensar em alternativas teóricas-metodológicas capazes de compreender os saberes e práticas dos sujeitos no cotidiano das instituições de saúde, de educação e da justiça na elaboração de respostas às demandas por saúde tem nos exigido traçar itinerários epistemológicos coerentes com o legado genuíno e de valor de si e do mundo na efetivação do direito à saúde como clausula pétrea da Constituição Brasileira de 1988. Entendido como direito humano ao cuidado, o direito à saúde nos convoca para a defesa da vida no sentido de se reconstruir formas de integração entre fazer e saber e de ressignificar diferentes processos de transformação da realidade, de natureza emancipatória e democrática; a ser desenvolvida no diálogo e no respeito a cultura local. Considerando os princípios universais que orientam a política de saúde brasileira - o SUS, temos alargado nossa mentalidade para inclusão de diferentes perspectivas teóricos metodológicas, que ao longo dos últimos 25 anos tem se revelado mais porosas e amistosas a compreensão das práticas de integralidade em saúde e seus saberes, mesmo em situações limites, podendo ser geradoras de um conhecimento novo capaz de redefinir posicionamentos epistemológicos mais solidários a cidadania do cuidado na saúde. Objetiva-se inserir o(a) aluno(a) na discussão sobre os conceitos emancipação, cuidado e dádiva como chaves de leituras capazes de auxiliar na elaboração de projetos pesquisa e extensão sobre “políticas cuidadoras” e contribuir para (re)construcão critica dialógica e reparação de injustiças sociais.
Segunda-feira dia 30/10/23 –Tarde - 13h10 às 16h50 & Terça-feira dia 31/10/23 – Manhã - 08h30 às 11h50
(4848) C13 - EMANCIPAÇÃO, CUIDADO E DÁDIVA: PERSPECTIVAS TEÓRICAS-METODOLOGICAS PARTICIPATIVAS PARA ESTUDOS SOBRE SABERES E PRÁTICAS DE INTEGRALIDADE NO SUS (30/10 - 13h10 às 16h50 e 31/10 - 8h30 às 11h50) + detalhes


C12 - CORPO E CUIDADO EM SAÚDE NA COSMOVISÃO INDÍGENA DO ALTO RIO NEGRO: CONTRIBUIÇÕES PARA A SAÚDE COLETIVA (31/10 - 08h30 às 16h30)

Local: Centro de Ciências da Saúde - CCS - Sala 2 - Departamento de Medicina Social

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Coordenadoes:
Marilene Cabral do Nascimento
Marcelo Firpo Porto

Professores:
João Paulo Lima Barreto
Ivan Menezes Barreto

Público Alvo:
Pessoas interessadas no tema, em especial pesquisadores(as) e trabalhadores(as) dedicados à construção de novas epistemologias junto com os povos indígenas.

Ementa:
O curso conta com a presença do autor do livro “O mundo em mim: uma teoria indígena sobre o corpo no Alto Rio Negro”, João Paulo Lima Barreto, indígena do povo Tukano e ganhador do prêmio CAPES Tese 2022. O autor expressa a cosmovisão de sua etnia e a confronta com o saber antropológico, em uma teoria de corpo e de cuidado singular.
A atividade busca propiciar um exercício de reflexividade na aproximação com saberes ancestrais de nosso país, historicamente desqualificados pela modernidade eurocêntrica. A Saúde Coletiva e as CSHS têm muito a aprender e a se renovar a partir de diálogos interculturais com o povo Tukano em torno da temática do cuidado em saúde. A ecologia de saberes promovida pela interação mutuamente construída e compartilhada representa uma necessária alternativa para a transição paradigmática, num momento em que estamos confrontados por crises e fenômenos catastróficos que ameaçam a vida e o mundo como o conhecemos, incluindo alterações climáticas, perda de biodiversidade e pandemias.
Dirigido a pesquisadores(as) e demais trabalhadores(as) dedicados à construção de novas epistemologias junto com os povos indígenas, o curso contará também com participantes do Centro de Medicina Indígena Bahserikowi; do Núcleo Decolonialidade e Saúde Coletiva, vinculado ao Observatório Rede de Cuidados do ISC/UFF; do Núcleo de Ecologias, Epistemologias e Promoção Emancipatória da Saúde (NEEPES/ENSP/FIOCRUZ), e do GT ABRASCO Racionalidades Médicas e Práticas Integrativas e Complementares. A metodologia será expositiva, colaborativa e sensível, incluindo diálogo e vivências em pequenos grupos. Recomenda-se a leitura prévia do livro base.

C15 - VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES: ESTAMOS ENFRENTANDO? (31/10 - 08h30 às 16h30)

Local: IAM/FIOCRUZ - Sala 4

Vagas: 44

Carga horária: 8 horas

Coordenadoras:
Natália Cordeiro Guimarães
Talita Rodrigues da Silva

Professor:
Natália Cordeiro Guimarães

Público Alvo:
Estudantes, pesquisadores/as, trabalhadoras/es dos serviços e militantes de movimentos sociais

Ementa:
A luta pelo fim da violência contra as mulheres foi uma das principais bandeiras do feminismo nos anos 1970 no Brasil. Durante a redemocratização do país essa pauta foi sendo incorporada aos poucos na agenda pública, com esse processo se consolidando ao longo dos anos 2000, inclusive através do entendimento da violência como um problema de saúde pública. Neste período, além da incorporação de feministas no aparato estatal, foram criados organismos de políticas para mulheres e foram implementadas políticas públicas neste âmbito. Essa trajetória foi interrompida pelo golpe de 2016 e pela ofensiva conservadora e autoritária que o sucedeu. Paralelamente, os movimentos feministas ampliaram suas bandeiras de luta, apontando novas contradições e desigualdades. Hoje, embora a pauta da prevenção e do enfrentamento à violência contra as mulheres esteja amplamente difundida socialmente, os números seguem altíssimos e revelam uma realidade ainda mais alarmante: a realidade melhorou para as mulheres brancas e piorou para as mulheres negras; o Brasil é o país que mais mata mulheres trans no mundo. O que há por trás desses dados? Qual o papel das políticas públicas nesse contexto, em especial as políticas públicas de saúde? A fim de construir coletivamente essas respostas, este minicurso se originou. Baseado na metodologia da educação popular feminista, ele prevê trabalhos em grupo, exposição das educadoras, construção de linha do tempo e debate coletivo através dos quais serão tratadas as temáticas: violência contra as mulheres, implementação de políticas públicas, desigualdades sociais de raça, classe e gênero em saúde e interseccionalidade.

OF.22 - AGENTES POPULARES DE SAÚDE: O POVO CUIDANDO DO POVO E EM DEFESA DO SUS (31/10 - 08h30 às 16h30)

Local: Centro de Ciências da Saúde - CCS - Sala 1 - Departamento de Medicina Social

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Coordenadores:
Paulette Cavalcanti de Albuquerque
Livia Milena Barbosa de Deus e Méllo

Professor(a):
Alexsandra Rodrigues de Lima

Público Alvo:
Agentes populares de saúde, agentes populares de saúde do campo, agentes comunitários de saúde, agentes de controle de endemias, estudantes de graduação, residentes e demais profissionais interessados


Ementa:
A Campanha Mãos Solidárias foi criada logo no início da pandemia, com a produção marmitas solidárias para a população de rua e máscaras. Logo percebeu-se a necessidade do trabalho educativo na periferia das cidades e partiu-se para a formação dos agentes populares de saúde. Estes atuaram nas comunidades orientando e colaborando na vigilância e nos cuidados ao povo mais vulnerável. A campanha expandiu-se por 17 estados da federação e criou muitas outras atividades. Propõe-se com este curso avançar na formação dos agentes, a partir da avaliação de sua atuação e das novas necessidades de saúde das comunidades. Pretende--se colaborar com o Projeto dos Agentes Educadores Populares a ser desenvolvido pelo Ministério da Saúde, com um protótipo do conteúdo curricular deste.
Terça-feira 31/10/23 – Manhã e Tarde - 08h30 às 16h30
(4852) C12 - CORPO E CUIDADO EM SAÚDE NA COSMOVISÃO INDÍGENA DO ALTO RIO NEGRO: CONTRIBUIÇÕES PARA A SAÚDE COLETIVA (31/10 - 08h30 às 16h30) + detalhes
(4857) C15 - VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES: ESTAMOS ENFRENTANDO? (31/10 - 08h30 às 16h30) + detalhes
(4843) OF.22 - AGENTES POPULARES DE SAÚDE: O POVO CUIDANDO DO POVO E EM DEFESA DO SUS (31/10 - 08h30 às 16h30) + detalhes



Oficinas/Reuniões


As oficinas acontecerão no período pré-congresso, dias 30 e 31 de outubro de 2023.
Locais (por favor clique em “+ detalhes” para verificar o local da atividade selecionada)

Oficinas/Reuniões serão distribuídas em turnos - manhã e/ou tarde.

Todas as oficinas têm vagas limitadas, que serão distribuídas mediante confirmação de inscrição e pagamento. Aos congressistas presentes será oferecido certificado de participação online.
A participação nas oficinas é condicionada à inscrição no Congresso. Caso ainda não tenha se inscrito no Congresso, clique aqui.

Após o pagamento de inscrição do congresso, o menu Inscrição em Atividades estará disponível em sua área restrita para que possa escolher qual deseja participar.

Valores: a inscrição nas oficinas é gratuita.


OF.01 - A IMPORTÂNCIA DO REGISTRO DOS DADOS SOCIAIS NOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE NA APS: ENFRENTANDO AS INVISIBILIDADES HISTÓRICAS NA PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO EM SAÚDE (30/10 - 08h30 às 16h50)

Local: Departamento de Nutrição - Bloco Administrativo - Auditório Nelson Chaves

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Público Alvo:
Profissionais de saúde, pesquisadores, coletivos e movimentos sociais (raça/cor, LGBTQIA+, deficiências).

Ementa:
Descrição: Por que não é feito o registro de dados sociais como raça/cor, deficiências e sexualidades nos sistemas de informações em saúde (SIS)? Em geral, o principal argumento reside no fato de que não se constituem como campos obrigatórios. Contudo, esse argumento técnico obscurece os desafios políticos e sociais que envolvem o apagamento e silenciamento de populações historicamente vulnerabilizadas pela sociedade. Paralelamente, é preciso recuperar a compreensão de que os SIS não sãoas visões de mundo hegemônicas da sociedade e dos sujeitos que os constituem. Ademais, deve-se ressaltar a relevância do uso das informações em saúde para a formulação, monitoramento e avaliação de políticas públicas e para a qualificação de ações e estratégias no nível local, com destaque para a Atenção primária à Saúde (APS). Objetivo: Refletir criticamente sobre o registro e o uso qualificado de dados e informações sociais nos SIS da APS que historicamente foram invisibilizados e apagados. Metodologia: Com base da metodologia ‘café com ideias’ e no uso de perguntas-geradoras, os participantes serão provocados a refletir sobre os aspectos que influenciam o não, ou o baixo, preenchimento dos dados sociais nos SIS, como também a ausência de determinadas variáveis sociais nos referidos sistemas. Com base no debate político e social, pretende-se problematizar o argumento técnico da não obrigatoriedade do registro como explicação para o baixo ou não preenchimento desses dados.

OF.02 - CONSTRUÇÃO SOCIAL DE GÊNERO, MASCULINIDADES E POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DOS HOMENS NO BRASIL (30/10 - 08h30 às 16h50)

Local: Departamento de Nutrição - Prédio de Ensino - Auditório Malaquias Batista

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Público Alvo:
Gestores, Trabalhadores, Professores, Pesquisadores, Representantes de Conselhos de Saúde, Representante de Conselhos Profissionais da Saúde, Coordenadores e Membros de CIES, Coordenadores Federal, Estadual e Municipal de Saúde do Homem, Lideranças de Movimentos Sociais, Estudantes de Graduação e Pós – Graduação que tratam do tema saúde do homem no Brasil.

Ementa:
Ementa: Construção Social de Gênero, Modelos Hegemônicos de Masculinidades, Modelos Não Hegemônicos de Masculinidades, Mortalidade Masculina. Políticas de Atenção Integral à Saúde dos Homens. Objetivos: Refletir sobre modelos hegemônicos e não hegemônicos de masculinidades; Dar visibilidade as principais causas de morbimortalidade masculina no Brasil; Produzir observações acerca da Política de Atenção Integral à Saúde dos Homens no Sistema Único de Saúde (SUS). Metodologia: Com princípios dialógicos desenvolverá discussões, fará apresentação de informações de dados epidemiológicos e desenvolverá sistematização das discussões. Justificativa: A discussão de saúde dos homens no Brasil na maioria das vezes se resume ao que tange a saúde sexual e reprodutiva e se afasta dos princípios do SUS – universalidade, integralidade e equidade. No momento, observa-se que o MS tenta retomar a implementação de tal política, e isso requer retomar o debate sobre os referenciais de homens e de masculinidades, bem como, da implementação de ações voltadas para a saúde do homem no Brasil. Essa atividade tenta promover discussão acerca das concepções de homens e masculinidades e da política de atenção à saúde dos homens no SUS, bem como, apresentar sugestões para a sua implementação.

OF.03 - EMANCIPAÇÃO E INTEGRALIDADE DO CUIDADO PELAS LENTES DO CINEMA INDÍGENA (30/10 - 08h30 às 16h50)

Local: Biblioteca do CCS - Sala da Biblioteca CCS

Vagas: 40

Carga horária: 8 horas

Público Alvo:

Ementa:
Mostra de filmes indígenas seguidos de debates sobre processos emancipatórios capazes de responder às demandas por cuidado como direito humano à saúde, à comunicação, à ancestralidade e à cultura. A oficina tem como objetivos, além de promover exibição de filmes indígenas nacionais, estimular discussões que abordem o cuidado como ética, como dádiva e prática da solidariedade em articulações teórico-conceituais interdisciplinares e abordagens metodológicas plurais e interculturais. Visa também conhecer experiências participativas que promovam articulações entre saberes, práticas e arranjos institucionais emancipatórios envolvendo diferentes coletivos e suas relações com a saúde e refletir sobre e desafios institucionais, comunicacionais, formativos e culturais para efetivação das políticas para integralidade do cuidado em saúde.

OF.04 - METODOLOGIA FÍLMICA COMPARTILHADA: UMA PROPOSTA ANTICOLONIAL PARA A PESQUISA COM POVOS MARCADOS PELA FERIDA COLONIAL (30/10 - 08h30 às 16h50)

Local: ADUFEPE - Auditório Paulo Rosas

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Ementa:
Um desafio decolonial é a construção de metodologias que operem fora dos pressupostos epistemológicos hegemônicos e dialoguem horizontalmente com povos vítimas do epistemicídio e da ferida colonial, reconhecendo seus saberes e rompendo com o eurocentrismo, que justificou a opressão ocidental sobre os povos não-europeus e as lógicas da colonialidade de poder, do saber e do ser.
Ofertamos uma oficina de metodologia fílmica partilhada, que busca facilitar a aproximação entre diferentes saberes e interlocutores. Trabalharemos sobre uma matriz fílmica desenvolvida em tese de doutorado (PPG Informação e Comunicação em Saúde/ Fiocruz) que, ancorada nas perspectivas intercultural, semiológica e decolonial, enfocou a emergência das vozes e discursos dos povos ciganos, e que vem sendo aplicada em outras pesquisas com povos tradicionais.
A proposta da metodologia é produzir conhecimento com essas pessoas, não sobre elas, possibilitando que possam ser apropriados em favor de suas lutas. Potencializar o envolvimento e a confiança, evidenciando modos de agir dos pesquisadores e da geopolítica do conhecimento, explicitando a articulação entre as vozes e os interesses da investigação, de maneira a propor modos de intervenção na realidade social estudada. Neste arranjo, o audiovisual pode ser apropriado como canal de escuta aprofundada, produzindo um saber crítico, amplificando vozes e narrativas rumo à decolonização da ciência e às possibilidades de futuro e reconhecimento de seus saberes.

OF.06 - RACISMO E SAÚDE NAS EXPERIÊNCIAS DE MULHERES E CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA (30/10 - 08h30 às 16h50)

Local: Centro de Ciências Médicas – CCM - Auditório do CCM

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Público Alvo:

Ementa:
O Brasil que aprendemos a conhecer é efeito do pacto narcísico construído por homens, brancos e ricos: a branquitude se afirma na manutenção da estrutura de privilégios e na desumanização de corpos e vidas negras. Neste cenário, a existência, de pessoas em situação de rua, mesmo após mais de 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, coloca em evidência os limites dos discursos universalistas de garantias de direitos e justiça social, bem como o ideário de humanidade, revelando as linhas abissais de classe, raça e gênero. O debate sobre as condições de vida e saúde de pessoas em situação de rua coloca na agenda pública do setor saúde inúmeros desafios, em que pese o reconhecimento, do hiato entre as práticas de cuidado e as necessidades das PSR, que via de regra, extrapolam o setor saúde, fazendo com que a integralidade e, sobretudo, a intersetorialidade se tornem o caminho para a construção de políticas e práticas que promovam saúde, mas também, restitua a condição desses corpos que historicamente desumanizados. É fato que, em meio a retrocessos sociais, políticos e “civilizatórios”, o SUS acumulou uma trajetória de conhecimentos e práticas diversas voltadas a PSR. Esta oficina proposta no âmbito do CT 26, pretende reunir pessoas atuem em Equipes de CnaR, serviços da RAPS, APS, operadores do direito (Defensorias Pública, Ministério Público, Judiciário), movimentos sociais e pesquisadores/as/es afim de identificar temas e questões que merecem ser aprofundadas e enfrentadas com vistas a colaborar com proposições para ação política.
Segunda-feira dia 30 de outubro de 2023 – Manhã e Tarde - 08h30 às 16h50
(4863) OF.01 - A IMPORTÂNCIA DO REGISTRO DOS DADOS SOCIAIS NOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE NA APS: ENFRENTANDO AS INVISIBILIDADES HISTÓRICAS NA PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO EM SAÚDE (30/10 - 08h30 às 16h50) + detalhes
(4874) OF.02 - CONSTRUÇÃO SOCIAL DE GÊNERO, MASCULINIDADES E POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DOS HOMENS NO BRASIL (30/10 - 08h30 às 16h50) + detalhes
(4864) OF.03 - EMANCIPAÇÃO E INTEGRALIDADE DO CUIDADO PELAS LENTES DO CINEMA INDÍGENA (30/10 - 08h30 às 16h50) + detalhes
(4871) OF.04 - METODOLOGIA FÍLMICA COMPARTILHADA: UMA PROPOSTA ANTICOLONIAL PARA A PESQUISA COM POVOS MARCADOS PELA FERIDA COLONIAL (30/10 - 08h30 às 16h50) + detalhes
(4879) OF.06 - RACISMO E SAÚDE NAS EXPERIÊNCIAS DE MULHERES E CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA (30/10 - 08h30 às 16h50) + detalhes


CANCELADA - R17 - TRABALHO CONTEMPORÂNEO, SAÚDE E AMBIENTE: DIÁLOGOS, CONFRONTAÇÕES E RESISTÊNCIA

ATIVIDADE CANCELADA

OF.08 - ANÁLISE DE CONJUNTURA ACERCA DA INSTITUCIONALIZAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA PELO SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS (30/10 - 13h10 às 16h50)

Local: IAM/FIOCRUZ - Sala 7

Vagas: 17

Carga horária: 4 horas

Público Alvo:

Ementa:
A atividade proposta vincula-se a dois coletivos temáticos: Infâncias, Culturas e Saúde - (CT 17); Deficiência e cronicidade nas gramáticas da corponormatividade ( CT 8) e tem como objetivo fomentar a discussão sobre a institucionalização de crianças e adolescentes com deficiência e/ou problemas de saúde mental na atualidade, sustentada no debate a respeito do direito à vida comum e compartilhada, à proposição de uma (re)construção crítica do acesso ao cuidado e à outros direitos, incluídos aqueles que precisarem ser forjados à luz da emancipação e autodeterminação dos grupos. Inicialmente apresentaremos os resultados de três estudos - que compõe a Rede Nacional de Pesquisas em Saúde Mental de Crianças e Adolescentes (Rede Pq-SMCA) - e investigam sobre o tema da institucionalização de crianças e adolescentes na atualidade em diferentes equipamentos sociais, tais como as instituições para pessoas com deficiência, os serviços de acolhimento institucional e unidades pertencentes ao campo da educação. Num segundo momento a oficina consistirá na análise da atual conjuntura e elaboração de um documento analítico, construído coletivamente, capaz de subsidiar a realização de outras pesquisas e práticas técnico-assistenciais que se coloquem frontalmente opostas às lógicas institucionalizantes e segregadoras. Por fim, vale destacar que a continuidade da institucionalização de crianças e adolescentes, a despeito dos avanços do sistema de garantia de direitos, é sustentada por modelos técnico-epistemológicos que se articulam entorno de concepções corponormativas, racistas, classistas que consideram a diferença um atributo social e ontogênico a ser negado. Assim sendo, faz-se urgente que esta temática seja tomada como objeto de estudos e intervenções no campo da saúde mental e deficiência tal como pretende a oficina proposta.

OF.20 - TECENDO REDES PARA O ENFRENTAMENTO DAS DESIGUALDADES DE GÊNERO CONTRA AS MULHERES NOS SERVIÇOS DE SAÚDE (30/10 - 13h10 às 16h50)

Local: Departamento de Nutrição - Prédio de Ensino - Sala 8

Vagas: 25

Carga horária: 4 horas

Público Alvo:
Trabalhadoras da política de saúde, professoras, pesquisadoras, alunas e militantes.

Ementa:
Descrição: Esta atividade propõe realizar oficina, objetivando problematizar sobre metodologia para incidências coletivas com mulheres no campo da saúde. Esta ação atende aos Objetivos de Desenvolvimento da Sustentável da Organização das Nações Unidas. Objetivo 5 - Igualdade de Gênero: 5.1 Acabar com todas as formas de discriminação contra todas as mulheres e meninas em todas partes. Objetivo 10 - Redução das Desigualdades: 10.2 Até 2030, empoderar e promover a inclusão social, econômica e política de todos, independentemente da idade, gênero, deficiência, raça, etnia, origem, religião, condição econômica ou outra. Objetivo: Propor estratégias de mobilizações de mulheres nos coletivos de saúde existentes, para fortalecer ações e práticas de enfrentamento às desigualdades de gênero. Justificativa: Mundialmente, as manifestações do patriarcado atingem o gênero feminino. Na ciência, temos o predomínio masculino. A violência ocorre exponencialmente contra mulheres e meninas, resultando em crescentes crimes de feminicídio. Infelizmente, as mulheres ainda alcançam baixos salários em relação aos homens. E, sobre a representatividade política, assume ínfima participação. O gênero feminino, é assolado pelas relações de desigualdades (re) produzidas sociais e historicamente. Metodologia: Por estas e outras expressões de desigualdades de gênero, propomos esta oficina, através de questões disparadoras e produção de varal, buscaremos refletir e demarcar possibilidades de ações de enfretamento às desigualdades de gênero no espaço da saúde. Considerando que este, é campo fortemente buscado por mulheres que sofrem com tais demandas, demarcando a pertinência e urgência em fomentar o debate sobre a questão.

R02 - INTERSETORIALIDADE, PLANO DE AÇÃO FAMILIAR E COMBATE À POBREZA (30/10 - 13h10 às 16h50)

Local: Niate do CB (Centro Biomédico) - Sala 304

Vagas: 30

Carga horária: 4 horas

Ementa:
"A saúde e a apobreza são interligadas. O atendimento intersetorial contribui para a mudança do paradigma da saúde e do desenvolvimento humano na sociedade, incorporando uma abordagem integrada de combate à pobreza.
A proposta de atendimento integral intersetorial é pautada na teoria da mudança que consiste em:atendimento direto a famílias vulneráveis, influencia em políticas públicas, disseminação do conhecimento e mobilização social. O instituto Dara é uma ONG sem fins lucrativos.
O atendimento baseado no Plano de Ação Familiar (PAF) trabalha em busca de empoderar as famílias atendidas para que elas se tornem protagonistas de seu próprio desenvolvimento, fornecendo-lhes um conjunto de conhecimentos, de ferramentas e de oportunidades para desenvolver suas habilidades nas áreas de saúde, de educação, de moradia, de cidadania e de renda. O objetivo da mesa é discutir a importância do Plano de Ação Familiar no combate à pobreza e em especial na saúde, abordando a atuação de voluntários, melhoras na moradia, geração de renda, garantia de benefícios, orientação para acesso no SUS e orientação nutricional. Inclui 3 apresentações e um estímulo para debate com a platéia:
Coodenação- Sylvia Lordello médica – Inst Dara
20min- Acesso ao SUS e importância da Moradia Saudável – Danillo Barros- médico, mestrando em Saúde Coletiva- Fiocruz
20min-Orientação nutricional de famílias vulneráveis- Gabriela Parente Nutricionista- Inst Dara
20min-Acesso a Benefícios e atuação dos voluntários- Isabel Assis- Assistente Social – Intituto Dara.Ao final da mesa a idéia é que os participantes conheçam vantagens e barreiras para implantação da estratégia de atendimento intersetorial no combate à pobreza, estímulo à saúde e desenvolvimento humano. "

R06 - REUNIÃO DO GRUPO DE PESQUISA ANÁLISE INSTITUCIONAL E SAÚDE COLETIVA (30/10 - 13h10 às 16h50)

Local: IAM/FIOCRUZ - Sala 5

Vagas: 44

Carga horária: 4 horas

Ementa:
O Diretório de Pesquisa Análise Institucional e Saúde Coletiva, criado em 2003, vinculado ao CNPq, é atualmente coordenado pela Profa Dra Solange L’Abbate, sob a vice-coordenação da Profª Drª Luciane Pezzato (UNIFESP). Ele é composto por docentes, discentes e profissionais de diferentes regiões do país, que utilizam o referencial da Análise Institucional para atuarem com pesquisas, formações, intervenções, entre outras práticas, no âmbito do Sistema Único de Saúde. O grupo é constituído atualmente por docentes, discentes e/ou profissionais de saúde de diversas Universidades do país, tais como UNICAMP, USP, UFMG, UNIFESP e UFRN, que juntos, vem produzindo conhecimento e intervenções no âmbito do SUS, em articulação nacional e internacional. Nessa reunião, pretendemos compartilhar as atividades que vem sendo desenvolvidas, e produzir uma auto-análise e planejamento coletivo dos trabalhos a serem produzidos no âmbito da Saúde Coletiva. O público-alvo são docentes, discentes, pesquisadores e/ou profissionais de saúde que estão vinculados ao grupo de pesquisa.

R07 - ENCONTRO DE GRUPOS DE APOIO AO AUTOCUIDADO DE PESSOAS AFETADAS PELA HANSENÍASE EM PERNAMBUCO (30/10 - 13h10 às 16h50)

Local: Prédio da pós do CCS - Sala de aula do PPG Ciências Farmacêuticas

Vagas: 30

Carga horária: 4 horas

Público Alvo:
Profissionais de saúde e outras áreas, gestores de diferentes esferas, docentes, estudantes, pesquisadores, usuários, lideranças de movimentos sociais, entre outros.

Ementa:
O Grupo de Apoio ao Autocuidado (GAC) é uma estratégia que vem crescendo no Brasil nas últimas décadas para o enfrentamento dos problemas comuns dos usuários acometidos pela hanseníase. O Encontro Pernambucano de GACs de pessoas acometidas pela hanseníase foi criado com objetivo de garantir um espaço de discussão sobre as experiências relevantes dos grupos e potencializar reflexões e aprendizados para superação dos desafios. Em Pernambuco, atualmente existem 7 grupos, com encontros mensais, distribuídos em unidades de referência (estadual ou municipal) para tratamento da hanseníase, além de unidades básicas de saúde da família e no sistema prisional. Os GACs contam com o apoio da organização social NHR Brasil, do Grupo de Pesquisa e Extensão Cuidado e Direito à Saúde das Populações Vulneráveis – GRUPEV vinculado a Universidade de Pernambuco, Morhan e coordenações municipais de hanseníase por meio da condução dos encontros, apoio técnico e fornecimento de insumos, participação no planejamento, monitoramento e avaliação dos grupos. Realizar o Encontro Estadual dos GACs como estratégia de prevenção de incapacidades, empoderamento e bem-estar mental, bem como discutir os desafios e estratégias para um caminho de sustentabilidade.
Terá uma carga horária de 04 horas e contará com a participação de diversos atores na perspectiva de dialogar acerca da dimensão dos direitos sociais, abordando o GAC como uma nova estratégia de cuidado e na luta pelos direitos das pessoas acometidas pela hanseníase e seus familiares, ampliando a discussão para os desafios enfrentados para sua sustentabilidade. Além disso, o encontro abordará as vivências da pesquisa e extensão na realidade dos GACs de Pernambuco, compartilhando as evidências científicas produzidas acerca da estratégia GAC ao longo dos anos.

R12 - REUNIÃO: DESPATOLOGIZAR INFÂNCIAS, SUPERAR BARREIRAS, CONSTRUIR NOVOS POSSÍVEIS (REUNIÃO ABERTA DO DESPATOLOGIZA) (30/10 - 13h10 às 16h50)

Local: CCSA - Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Humanas - Sala de Vídeo - Biblioteca do CCSA

Vagas: 50

Carga horária: 4 horas

Ementa:
Crianças e adolescentes são alvos frequentes de processos de patologização e normalização, que colonizam seus modos de viver, sofrer, aprender e amar.Tais processos transfiguram diferenças e desigualdades em doenças, individualizando e medicalizando questões sociais complexas.Ademais, moralizam existências, aprofundam preconceitos e ocultam inequidades que marcam nossa sociedade.Se baseiam em premissas conservadoras, etaristas e capacitistas que têm tomado as infâncias e adolescências contra hegemônicas como objeto privilegiado de controle.
Os últimos anos foram tempos sombrios de autoritarismo e fragilidade democrática.Agora é tempo de reparação e (re)construção.Porém, restam ainda heranças nefastas - entre 2016-2022 o campo dos direitos de crianças e adolescentes foi duramente atacado por propostas e normativas legais que violam direitos humanos, e, paradoxalmente, evocam a proteção das crianças e adolescentes como seu fim: leis e projetos que impõem a segregação de educandos com deficiência, que violam a universalidade das políticas de saúde e educação criando ""clínicas-escolas"", que discriminam e propõem “tratamento” para crianças e adolescentes LGBT+, que medicalizam a dificuldade de aprendizagem...
Esta proposta visa criar um espaço de reflexão no âmbito do CT 17, estruturado como uma reunião aberta do Despatologiza, onde abordaremos situações de violação de direitos impostas a crianças e adolescentes cujas infâncias e adolescências diversas têm sido alvo de normas legais opressoras.Tomaremos como exemplo disparadores dois casos específicos: as querelas em torno dos direitos de crianças e adolescentes autista e de crianças e adolescentes trans.Espera-se que esta reunião possa fomentar uma discussão crítica do tema da patologização à serviço do autoritarismo, e produzir enfrentamentos emancipatórios e sensíveis à diversidade das infâncias e adolescências.

R21 - FÓRUM POR UM SUS ANTPROIBICIONISTA (30/10 - 13h10 às 16h50)

Local: Centro de Ciências da Saúde - CCS - Auditório Jorge Lobo

Vagas: 100

Carga horária: 4 horas

Público Alvo:
O Fórum terá inscrições abertas a todas as pessoas interessadas em propor, discutir e somar com a construção das proposições, além de todos que queiram conhecer, aprender, estudar e que se sintam motivados a somar conosco.

Ementa:
Compreendendo a questão do proibicionismo como esteio para a atual política de drogas no Brasil e seus nefastos resultados pelas últimas décadas, tanto na área da saúde quanto na área da segurança e vislumbrando conformações políticas inovadoras. Objetivamos a estruturação de uma base sólida para um novo momento social com o progresso ético e moral necessários para a repaginação das atuais políticas públicas nacionais de drogas, propomos a atividade para a consolidação de uma disputa e de uma postura técnica não congruente às atuais discrepâncias existentes.
Neste Fórum reuniremos informações, pareceres e propostas buscando a consolidação de um modelo de saúde e um SUS antirracista, antiproibicionista, antimanicomial, que busca ser mais ético, mais justo e que preze pelos princípios e diretrizes da Política Nacional de Humanização. Diante do atual cenário nacional e mundial de ascensão do fascismo, dos nacionalismos e ideiais supremacistas, faz-se necessária e urgente, a consolidação de uma postura plástica e autenticamente pluralista como fundamento para um debate teórico, crítico, não superficial, que priorize as pessoas historicamente vulnerabilizadas, vilipendiadas e silenciadas no Brasil.
Segunda-feira 30/10/23 – Tarde - 13h10 às 16h50
(4955) CANCELADA - R17 - TRABALHO CONTEMPORÂNEO, SAÚDE E AMBIENTE: DIÁLOGOS, CONFRONTAÇÕES E RESISTÊNCIA + detalhes
(4869) OF.08 - ANÁLISE DE CONJUNTURA ACERCA DA INSTITUCIONALIZAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA PELO SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS (30/10 - 13h10 às 16h50) + detalhes
(4876) OF.20 - TECENDO REDES PARA O ENFRENTAMENTO DAS DESIGUALDADES DE GÊNERO CONTRA AS MULHERES NOS SERVIÇOS DE SAÚDE (30/10 - 13h10 às 16h50) + detalhes
(4940) R02 - INTERSETORIALIDADE, PLANO DE AÇÃO FAMILIAR E COMBATE À POBREZA (30/10 - 13h10 às 16h50) + detalhes
(4944) R06 - REUNIÃO DO GRUPO DE PESQUISA ANÁLISE INSTITUCIONAL E SAÚDE COLETIVA (30/10 - 13h10 às 16h50) + detalhes
(4945) R07 - ENCONTRO DE GRUPOS DE APOIO AO AUTOCUIDADO DE PESSOAS AFETADAS PELA HANSENÍASE EM PERNAMBUCO (30/10 - 13h10 às 16h50) + detalhes
(4950) R12 - REUNIÃO: DESPATOLOGIZAR INFÂNCIAS, SUPERAR BARREIRAS, CONSTRUIR NOVOS POSSÍVEIS (REUNIÃO ABERTA DO DESPATOLOGIZA) (30/10 - 13h10 às 16h50) + detalhes
(4959) R21 - FÓRUM POR UM SUS ANTPROIBICIONISTA (30/10 - 13h10 às 16h50) + detalhes


OF.05 - RACISMO COMO UMA CRISE GLOBAL DA SAÚDE PÚBLICA (30/10 - 08h30 às 16h50 e 31/10 - 08h30 às 16h30)

Local: Centro de Ciências da Saúde - CCS - Sala Adhélia Hatem

Vagas: 100

Carga horária: 16 horas

Ementa:
Considerando a urgência do enfrentamento do racismo enquanto uma ameaça global para a saúde pública, a oficina surge como proposta de contribuição na arena mundial. Somando-se aos esforços de diferentes setores como movimentos sociais, coletivos, estudantes e pesquisadores locais, nacionais e internacionais, a oficina propõe tanto momentos de exposições temáticas e debates quanto rodas culturais e propostas de ações. Terá como objetivos: (1) identificar o racismo como uma crise global de saúde pública; (2) destacar os dados subjacentes de saúde pública em comunidades negras e indígenas e sua interseção com gênero e outros grupos afetados; (3) destacar a representação desigual e os preconceitos raciais nos campos da ciência, na educação e na profissão; (4) ouvir depoimentos orais de comunidades impactadas (um ato decolonial em si); e (5) explorar respostas em lei, política e governança (como aspectos de decolonialidade e justiça restaurativa); a fim de (6) informar e desenvolver uma Declaração de Recife sobre o Racismo como uma Crise Global de Saúde Pública. O público será formado por pesquisadores e estudantes do campo de ciências humanas e saúde, movimentos sociais, sanitaristas epidemiologistas e especialistas internacionais em direitos humanos e saúde pública. Terá como metodologia painéis, debates, rodas de conversa e apresentação cultural com equilíbrio entre gênero, raça e territórios locais, nacionais e internacionais. Ao final será construída a Declaração sobre o racismo como uma crise global da saúde pública para ser compartilhada e assinada por pessoas e organizações nacionais e internacionais compromissadas nesse enfrentamento. A oficina possui financiamento próprio.

R08 - 3ª CONFERÊNCIA LATINOAMERICANA E CARIBENHA DE PENSAMENTO CRÍTICO EM SAÚDE (30/10 - 08h30 às 16h50 e 31/10 - 08h30 às 16h30)

Inscrição para essa atividade no site https://pensamientocriticoensalud.org

Local: IAM/FIOCRUZ - Auditório Frederico Simões Barbosa

Carga horária: 16 horas


Ementa:
"O Grupo de Trabalho Saúde Internacional e Soberania Sanitária da CLACSO tem fomentado o debate sobre o pensamento crítico latinoamericano em saúde em diversos países da América Latina e Caribe (ALC). A 3ª Conferência Latinoamericana e Caribenha de Pensamento Crítico em Saúde, aqui proposta, insere-se neste movimento, tendo como objetivo promover reflexões epistemológicas e políticas sobre a saúde e os sistemas de saúde desde o sul, tendo como público-alvo participantes do Brasil e da ALC .
As motivações e justificativas para o desenvolvimento da Conferência estão relacionadas a dois argumentos principais: 1. A defesa da saúde como bem público, comum e coletivo, determinado pelas condições de vida, sociais e ambientais, com destaque para o colonialismo, racismo, discriminações de gênero e capacitismo; 2. O reconhecimento de que Estados e sistemas de saúde na ALC acumularam processos de mudança institucional e organizacional através de reformas promovidas por organizações internacionais e atores econômico-financeiros desde uma ótica de saúde global liberal e neocolonial, de modo que sua institucionalidade e materialidade não expressam as necessidades e saberes originários dos nossos povos.
Inspirados pelos apelos à produção de um giro decolonial no continente, a programação está estruturada em mesas e grupos de trabalho que irão propor um exercício reflexivo-propositivo sobre: epistemologias da saúde desde o sul, soberania e refundação dos sistemas de saúde; feminismos decoloniais e racismo; saúde socioambiental e extrativismos; e o papel dos movimentos sociais na ação coletiva pela emancipação em saúde. Esta agenda dialoga com o ativismo contemporâneo e intercultural na ALC."
Segunda-feira dia 30/10/13 – Manhã e Tarde - 08h30 às 16h50 & Terça-feira dia 31/10/23 - Manhã e Tarde - 08h30 às 16h30
(4937) OF.05 - RACISMO COMO UMA CRISE GLOBAL DA SAÚDE PÚBLICA (30/10 - 08h30 às 16h50 e 31/10 - 08h30 às 16h30) + detalhes
(4946) R08 - 3ª CONFERÊNCIA LATINOAMERICANA E CARIBENHA DE PENSAMENTO CRÍTICO EM SAÚDE (30/10 - 08h30 às 16h50 e 31/10 - 08h30 às 16h30) + detalhes


OF.13 - MINHA CORPA, MINHA PREVENÇÃO COMBINADA (30/10 - 13h10 às 16h50 e 31/10 - 13h10 às 16h30)

Local: Departamento de Nutrição - Prédio de Ensino - Sala 7

Vagas: 25

Carga horária: 8 horas

Ementa:
É uma expressão que combina a ideia de ""meu corpo"" com a ""prevenção combinada"" e pode ter diferentes interpretações. A expressão ""minha corpa"" é uma forma feminina e inclusiva de se referir ao próprio corpo. Ela é uma adaptação da palavra ""corpo"" para enfatizar a autonomia e empoderamento da pessoa em relação ao seu corpo, principalmente no contexto feminista.
A ""prevenção combinada"" é um conceito utilizado na área da saúde, especialmente no campo da prevenção do HIV/AIDS. Refere-se ao uso de várias estratégias de prevenção em conjunto para reduzir o risco de infecção pelo HIV. Essas estratégias podem incluir o uso de preservativos, testagem regular, profilaxia pré-exposição (PrEP), terapia antirretroviral (TARV), entre outras, portanto, a frase ""minha corpa, minha prevenção combinada"" pode ser interpretada como um chamado para que as pessoas tenham controle sobre seus próprios corpos e adotem medidas de prevenção combinadas, utilizando diferentes estratégias para garantir sua saúde e bem-estar. Pode ser vista como uma afirmação de autonomia e responsabilidade individual em relação à saúde sexual e ao cuidado com o corpo.

R01 - CONSTRUINDO REFLEXÕES CRÍTICAS SOBRE MEMORIAS, HISTÓRIAS, IDENTIDADES E TERRITÓRIOS: A PRODUÇÃO DE REGISTROS E INFORMAÇÕES DECOLONIALIZADOS E EMANCIPADORES PELOS MOVIMENTOS SOCIAIS (31/10 - 13h10 às 16h30)

Local: Prédio da pós do CCS - Sala de aula do PPG Saúde da Comunicação Humana

Vagas: 25

Carga horária: 4 horas

Ementa:
O estado brasileiro tem suas ações pautadas em registros e informações e estes são a base da burocracia e da construção das histórias e memórias de um país. A falta destes registros, ou a existência de registros “oficiais” apenas, dificultam o reconhecimento dos movimentos sociais pelo Estado, inviabilizando/ invisibilizando suas lutas e reivindicações contra hegemônicas. Observa-se que há por parte dos movimentos sociais o desconhecimento ou não a valorização do poder dos documentos frente a ação colonizadora das elites que agem através do aparato estatal, tentando neutralizar estes movimentos. Uma das formas de fortalecimento destes movimentos é constituição de registros e arquivos que precisam ser territorializados (produzidos pelo próprio movimento, tendo sua organização e preservação gestada nele). Com isso, serão produzidos para servirem de provas às ações desenvolvidas pelos movimentos. Estes arquivos constituídos a partir dos próprios movimentos sociais espelharão suas identidades e memórias e, assim, permitirão recontar a história do movimento. Tantos os registros e informações produzidos pela luta contra o estado colonizador pela emancipação da sociedade, quanto o arquivo como o retrato organizado materializará a busca pela decolonização do Estado e da sociedade. O objetivo desta roda é estreitar o diálogo com movimentos sociais do campo e da cidade para trocar saberes e conhecimentos e, com isso, construir conteúdos que permitam potencializar o curso de qualificação elaborado sobre a temática das memorias, histórias, identidades e territórios, potencializando, assim, a constituição de arquivos pelos movimentos sociais, possibilitando a visibilização destes e de seus atores. Os temas são fundamentais na proposta pedagógica emancipadora e libertária que se deseja construir.
Segunda-feira dia 30/10/23 –Tarde - 13h10 às 16h50 & Terça-feira dia 31/10/23 – Tarde - 13h10 às 16h30
(4875) OF.13 - MINHA CORPA, MINHA PREVENÇÃO COMBINADA (30/10 - 13h10 às 16h50 e 31/10 - 13h10 às 16h30)+ detalhes
(4939) R01 - CONSTRUINDO REFLEXÕES CRÍTICAS SOBRE MEMORIAS, HISTÓRIAS, IDENTIDADES E TERRITÓRIOS: A PRODUÇÃO DE REGISTROS E INFORMAÇÕES DECOLONIALIZADOS E EMANCIPADORES PELOS MOVIMENTOS SOCIAIS (31/10 - 13h10 às 16h30)+ detalhes


OF.10 - CARTOGRAFANDO ALIMENTAÇÃO, NUTRIÇÃO E CUIDADO EM DIÁLOGO COM A INTERSECCIONALIDADE E DECOLONIALIDADE(31/10 - 08h30 às 16h30)

Local: Niate do CB (Centro Biomédico) - Sala 310

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Público Alvo:

Ementa:
Esta Oficina é uma proposta do Coletivo Temático 19 intitulado Interseccionalidades e Decolonialidades em Alimentação e Nutrição: Tecendo perspectivas pluriepistêmicas, interdisciplinares e interculturais para (re)pensar o cuidado alimentar e nutricional no SUS que, por seu turno, se propôs a discutir criticamente as interfaces entre as ciências sociais e humanas e o campo da alimentação e nutrição (AN) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), abordando a promoção da alimentação adequada, saudável e sustentável, a soberania e segurança alimentar e nutricional e o cuidado alimentar e nutricional emancipatório. A intenção desta oficina é desenvolver junto as(os) participantes uma cartografia dos grupos e pessoas que estão no “campo da alimentação e nutrição” desenvolvendo trabalhos que se aproximem desta temática do CT. Para tanto, utilizar-se-á uma proposta metodológica que vise uma produção coletiva desta cartografia a partir das experiências dos próprios participantes, cujo produto sistematizado possibilitará uma roda de conversa sobre esta fotografia. Espera-se assim com esta produção, possibilitar uma melhor articulação dos saberes e práticas de interação das temáticas que circundam a proposta do CT, desenvolvidas pelos grupos de pesquisa, pessoas e coletivos sociais. Vale ainda destacar que esta atividade em articulação com GT de Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva da ABRASCO.

OF.18 - PRESERVAÇÃO DE MEMÓRIA E HISTÓRIAS EM FAVELAS NO BRASIL: A EXPERIÊNCIA DO DICIONÁRIO DE FAVELAS MARIELLE FRANCO (31/10 - 08h30 às 16h30)

Local: IAM/FIOCRUZ - Sala 5

Vagas: 44

Carga horária: 8 horas

Ementa:
O Dicionário de Favelas Marielle Franco www.wikifavelas.com.br é uma plataforma virtual, aberta e colaborativa para preservação de memórias e histórias das favelas e periferias, a partir, sobretudo, das vozes faveladas. Atualmente a plataforma possui mais de 1600 verbetes e 680 colaboradores e recebe 40.000 visitas mensais.
O objetivo da oficina é construir, junto a profissionais e ativistas com atuação em periferias e favelas, reflexões para a elaboração de verbetes sobre seus territórios, suas experiências e trajetórias de habitação, trabalho, pesquisa e militância.
Cabe destacar que os territórios de favelas e periferias, geralmente representados pelas suas supostas carências no imaginário popular, são apartados de suas histórias de lutas e potências, numa disputa que inviabiliza os territórios e a população que mora, trabalha e desenvolve sua vida nesses locais. O processo de apagamento não se limita ao imaginário social, mas também nas políticas públicas direcionadas às favelas. Considerando a distribuição social e racial dos territórios de favelas, algumas pistas se apresentam: diante de uma população majoritariamente negra, a violação de direitos básicos fundamentais - inclusive do direito à própria história e memória - é regra que remonta os períodos de colonização e escravização.
Desta forma, o Dicionário de Favelas pretende fortalecer narrativas das/sobre as favelas que seja firmes na defesa dos direitos humanos e da cidadania, contribuindo para a eliminação de toda forma de violência, discriminação e opressão. A oficina será realizada por meio de apresentações, dinâmicas em grupo e produção de verbetes na plataforma www.wikifavelas.com.br

OF.21 - VIOLÊNCIAS NAS ESCOLAS: ESTRATÉGIAS PARA A PROMOÇÃO DA CULTURA DE PAZ E MEDIAÇÃO DE CONFLITOS NO AMBIENTE ESCOLAR (31/10 - 08h30 às 16h30)

Local: IAM/FIOCRUZ - Sala 3

Vagas: 44

Carga horária: 8 horas

Ementa:
Nos últimos quatro anos houve aumento significativo das notícias de ações de violência letal ocorridas nas escolas, com repercussões diretas nas comunidades escolares em que ocorrem e grande poder de mobilização da sociedade em geral. A propagação desses “eventos” não por acaso é contemporânea do crescimento das intolerâncias à diversidade dos modos de viver, da dificuldade de diálogo entre posições divergentes, das várias formas de violência como possibilidade única e/ou privilegiada de expressão na sociedade brasileira.
Frente à ação violenta que produz mortes na comunidade escolar e suas repercussões sociais, as propostas de abordagem do assunto têm, por vezes, adotado uma perspectiva militarizada. Seja pela presença de aparatos e forças de segurança nas escolas, seja pela atribuição de funções denúncias “antecipatórias” ou “preventivas” a professores e diretores, muitos dos projetos parecem marcados por “vigiar e punir”. Tal perspectiva parece-nos insuficiente.
Entendemos que a ação letal é um evento agudo e traumático, no entanto há várias formas de violência que se apresentam na comunidade escolar. Agressões verbais, desrespeitos, bullying, estigmatizações, humilhações dentre outras violências não podem ser naturalizadas, pois vêm prejudicando crianças, adolescentes, jovens e equipes técnico-pedagógicas. Nesse sentido, propomos investir noutro caminho para pensar que estratégias são possíveis para promoção da cultura de paz e para ampliação e fortalecimento de práticas de mediação de conflitos nas escolas.
A partir da análise de programas governamentais, iniciativas de formação da comunidade escolar, estratégias de fortalecimento do protagonismo de adolescentes e jovens, pesquisas sobre violências, escolas e saúde buscamos estabelecer um espaço de interlocução para visibilizar o tema e constituir alternativas à militarização do debate.

R26 - REUNIÃO AMPLIADA DA REDE DE PESQUISA EM APS: PELA MELHORIA DA QUALIDADE E DO ACESSO DA ESTRATÉGIA (31/10 - 08h30 às 16h30)SAÚDE DA FAMÍLIA: REVISITANDO INTEGRALIDADE, RESOLUTIVIDADE, A ABORDAGEM TERRITORIAL E COMUNITÁRIA, A PARTICIPAÇÃO SOCIAL E A INTEGRAÇÃO DA APS À REDE SUS

Local: Centro de Ciências da Saúde - CCS - Auditório Jorge Lobo

Vagas: 200

Carga horária: 8 horas

Público alvo:
A reunião dirige-se a profissionais de saúde, controle social, gestores, pesquisadores, estudantes de pós-graduação.

Ementa:
Serão abordadas temáticas consoantes a: Financiamento da APS no SUS; Avaliação e monitoramento da Estratégia Saúde da Família (ESF) para garantia da qualidade e do acesso; Regulação e integração da APS à rede SUS; Processo de trabalho das equipes multiprofissionais e interprofissionalidade do cuidado em saúde; Território, participação social e educação social em saúde.
A perspectiva é contextualizar estas temáticas no momento atual em face de novas medidas tomadas pelo governo federal no processo de reconstrução do SUS. A dinâmica da reunião envolve apresentações sistematizadoras das temáticas e debates com interlocuções entre os diversos atores, visando renovar os marcadores sanitários, sociais e econômicos de monitoramento da política nacional.

R27 - ABRASCO JOVEM: RECONHECENDO A TRAJETÓRIA E CRIANDO POSSIBILIDADES (31/10 - 08h30 às 16h30)

Local: Departamento de Nutrição - Bloco Administrativo - Auditório Nelson Chaves

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Público alvo:
Jovens pesquisadores da Saúde Coletiva (estudantes da área da saúde, em especial do bacharelado em Saúde Coletiva, dos programas de mestrado, doutorado e residências, docentes e militantes da área).

Ementa:
A Abrasco Jovem está se constituindo enquanto movimento político, científico, crítico e reflexivo da juventude da Saúde Coletiva em permanente renovação. Diversos(as) estudantes da área da saúde, em especial do bacharelado em Saúde Coletiva, dos programas de mestrado, doutorado e residências, docentes e militantes da área têm colaborado na construção deste espaço, exercitando o espírito jovem da Abrasco com a manutenção do espírito utópico, contra-hegemônico, de ""alma transgressora"" inerente à natureza do campo da Saúde Coletiva. Neste sentido, o encontro aqui proposto tem como objetivo articular os diversos atores da Saúde Coletiva consolidando a participação de jovens pesquisadores e fortalecendo o movimento. A importância deste encontro justifica-se pela possibilidade de estimular a participação de jovens pesquisadores e pesquisadoras na produção e ressignificação do conhecimento e das práticas da Saúde Coletiva, levando em consideração seu caráter inventivo, crítico e militante. Com isso, o encontro foi pensado em dois turnos: no primeiro turno, será realizada uma roda de conversa para dialogar sobre a consolidação e permanência deste espaço, e no segundo momento será construída uma agenda estratégica para o ano de 2024.
Terça-feira dia 31/10/23 - Manhã e Tarde - 08h30 às 16h30
(4873) OF.10 - CARTOGRAFANDO ALIMENTAÇÃO, NUTRIÇÃO E CUIDADO EM DIÁLOGO COM A INTERSECCIONALIDADE E DECOLONIALIDADE(31/10 - 08h30 às 16h30) + detalhes
(4881) OF.18 - PRESERVAÇÃO DE MEMÓRIA E HISTÓRIAS EM FAVELAS NO BRASIL: A EXPERIÊNCIA DO DICIONÁRIO DE FAVELAS MARIELLE FRANCO (31/10 - 08h30 às 16h30) + detalhes
(4882) OF.21 - VIOLÊNCIAS NAS ESCOLAS: ESTRATÉGIAS PARA A PROMOÇÃO DA CULTURA DE PAZ E MEDIAÇÃO DE CONFLITOS NO AMBIENTE ESCOLAR (31/10 - 08h30 às 16h30) + detalhes
(4967) R26 - REUNIÃO AMPLIADA DA REDE DE PESQUISA EM APS: PELA MELHORIA DA QUALIDADE E DO ACESSO DA ESTRATÉGIA (31/10 - 08h30 às 16h30)SAÚDE DA FAMÍLIA: REVISITANDO INTEGRALIDADE, RESOLUTIVIDADE, A ABORDAGEM TERRITORIAL E COMUNITÁRIA, A PARTICIPAÇÃO SOCIAL E A INTEGRAÇÃO DA APS À REDE SUS + detalhes
(4968) R27 - ABRASCO JOVEM: RECONHECENDO A TRAJETÓRIA E CRIANDO POSSIBILIDADES (31/10 - 08h30 às 16h30) + detalhes


CANCELADA - OF.19 - RODA DE CONVERSA COM PARTEIRAS, BENZEDEIRAS, RAIZEIRAS E LIDERANÇAS FEMININAS DOS GRUPOS INDÍGENAS TRADICIONAIS DE PERNAMBUCO/PE

ATIVIDADE CANCELADA


Público Alvo:
Parteiras, benzedeiras, raizeiras e lideranças femininas dos grupos indígenas: os Fulni-ô, os Pankararu; os Xucuru; os Kambiwá; os Kapinawá; Atikum e Truká."

Ementa:
"Apresentação A articulação das parteiras tradicionais indígenas favorece a troca de saberes para a melhoria da atenção ao parto domiciliar e promove a informação dos direitos sociais, econômicos, culturais, civis e políticos.
Objetivo: Promover a troca de saberes sobre a gestação, parto e puerpério entre as mulheres e lideranças Tradicionais indígenas do estado de Pernambuco/PE: os Fulni-ô, os Pankararu; os Xucuru; os Kambiwá; os Kapinawá; Atikum e Truká. Conhecer as praticas tradicionais usadas pelas parteiras. Metodologia: Será realizada uma dinâmica de apresentação para 25 pessoas, utilizando cantiga de roda. A seguir, as mulher poderão sentar-se em cadeiras, ou em colchonetes/pufs, conforme a sua vontade. Iniciaremos a apresentação da proposta na roda usando a técnica de ""tanque de lavar roupa"" e em seguida o condutor da roda solicitará que cada integrante coloque no tanque as suas vivências e práticas na gestação, parto e puerpério. O condutor realizará as anotações no Flipchart para ao final sintetizar as práticas em comuns. Os recursos didáticos necessários serão folha papel ofício, caneta hidrocor ponta grossa e Flipchart ou bloco de cavalete para apresentações. Será necessário caixa de som, bacias para escalda pés e alecrim.

OF.12 - HESITAÇÃO VACINAL: TROCA DE SABERES E EXPERIÊNCIAS PARA CRIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO (31/10 - 08h30 às 11h50)

Local: Centro de Ciências da Saúde - CCS - Sala 4 - Departamento de Medicina Social

Vagas: 50

Carga horária: 4 horas

Público Alvo:

Ementa:
A Oficina tem como objetivo compartilhar saberes e experiências sobre o tema da hesitação vacinal e construir coletivamente estratégias para enfrentá-la e dirimir os efeitos da desinformação sobre vacinas no campo da saúde coletiva.

De acordo com a OMS, a hesitação vacinal refere-se ao atraso na aceitação vacinal ou recusa de vacinas, apesar da disponibilidade nos sistemas de saúde. Na pandemia o tema ganhou relevância somado aos fenômenos de desinformação e negacionismo, impactando a adesão da população à vacinação da COVID-19.

Interessa-nos discutir, a partir de uma reflexão crítica, as interfaces entre as experiências vivenciadas pelos participantes e o conceito da OMS, no intuito de construir estratégias alinhadas às realidades dos territórios e sujeitos e que contribuam para democratização do conhecimento e para equidade ao direito à saúde no SUS.

A Oficina tem como público alvo profissionais de saúde, estudantes e representantes de movimentos sociais que se interessem pela temática. Através de uma metodologia participativa, será realizada uma breve contextualização do tema no campo da saúde coletiva, seguida de uma etapa de discussão em pequenos grupos.

A partir do compartilhamento de experiências vivenciadas pelos participantes em seus cotidianos e territórios que dialoguem com a hesitação vacinal e a desinformação sobre vacinas, espera-se construir coletivamente estratégias de enfrentamento do problema, a partir de uma perspectiva que considere a produção de conhecimentos e saberes não hegemônicos e que identifique as iniquidades estruturais que atuam como determinantes da hesitação vacinal e que contribuem com a desinformação sobre vacinas no contexto da sociedade brasileira.

OF.17 - PARTICIPAÇÃO SOCIAL, FAVELAS, PERIFERIAS E SAÚDE: [RE]CONSTRUINDO MODELOS DE CUIDADO (31/10 - 08h30 às 11h50)

Local: Centro de Ciências Médicas – CCM - Auditório do CCM

Vagas: 100

Carga horária: 4 horas

Ementa:
A oficina apresentará propostas de fortalecimento do princípio da participação social e comunitária no SUS, a partir da sistematização de metodologias de indução da parceria entre ativistas, academia e gestão pública de saúde nas favelas do Rio de Janeiro, iniciada na pandemia da Covid-19. A pandemia profundou desigualdades sociais estruturais, especialmente em territórios periféricos: aumento da insegurança alimentar, do sofrimento psíquico, do desemprego e do déficit educacional. Ainda em março de 2020, constituiu-se uma rede interinstitucional inédita composta por ABRASCO, Fiocruz, UFRJ, UERJ, PUC-Rio, SBPC, sindicatos profissionais das áreas de saúde e assistência e organizações sociais para pensar medidas emergenciais que respondessem a pandemia nas favelas fluminenses, uma vez que as análises dos indicadores das condições de saúde apontavam para impactos desproporcionais da Covid-19 nestes territórios. A partir do Plano de Enfrentamento à Covid-19 nas Favelas do Rio de Janeiro, percebe-se que, de forma organizada e com apoio financeiro, as favelas [re]construíram modelos de cuidado exitosos, ampliando a vigilância em saúde de base territorial em seus respectivos territórios com elementos indutores para construção de uma política de saúde integral nas favelas. Observa-se que com apoio às organizações sociais, fomento de redes interinstitucionais e respostas territoriais ampliam-se ações de promoção à saúde. Serão apresentados modelos de inovações em tecnologias sociais em saúde que possuem potencial de replicabilidade em territórios periféricos, os limites e potenciais das parcerias e propõe-se levantar diretrizes para uma agenda de participação em saúde nas favelas e periferias.

R04 - FÓRUM SOBRE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES: COMO AVANÇAR NO CUIDADO EM LIBERDADE DAS INFÂNCIAS E ADOLESCÊNCIAS? (31/10 - 08h30 às 11h50)

Local: CCSA - Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Humanas - Sala de Vídeo - Biblioteca do CCSA

Vagas: 60

Carga horária: 4 horas

Ementa:

R09 - FÓRUM PERNAMBUCANO DE SAÚDE EM DEFESA DAS PESSOAS AFETADAS PELA HANSENÍASE. – 5ª EDIÇÃO (31/10 - 08h30 às 11h50)

Local: Prédio da pós do CCS - Sala de aula do PPG Ciências Farmacêuticas

Vagas: 30

Carga horária: 4 horas

Público Alvo:
Público-alvo: Profissionais de saúde, gestores, docentes, estudantes, pesquisadores, usuários, lideranças de movimentos sociais

Ementa:
Breve descrição: O Fórum Pernambucano de saúde em defesa das pessoas afetadas pela Hanseníase teve início em 2023. Com encontros bimensais, busca garantir um espaço de discussão permanente entre diversos atores em prol das questões relacionadas a hanseníase no Estado de Pernambuco. Ao longo das edições, o Fórum reuniu representantes das pessoas acometidas pela hanseníase, lideranças de movimentos sociais, organizações sociais, profissionais de saúde, estudantes, pesquisadores e gestores. O Fórum conta com o envolvimento ativo do Grupo de Pesquisa e Extensão Cuidado e Direito à Saúde das Populações Vulneráveis – GRUPEV, da Universidade de Pernambuco; Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase, e NHR Brasil, estando alinhado ao tema central do Congresso: Emancipação e Saúde: Decolonialidade, reparação e (re)construção crítica.
Objetivo: Realizar a 5ª edição do Fórum, apresentando a experiência inovadora do Fórum em Pernambuco e discutir caminhos para manutenção do diálogo contínuo a partir de um espaço permanente de debate e monitoramento das reivindicações sistematizadas durante os encontros ao longo do ano.
Justificativa: O Fórum contará com a participação de diversos atores na perspectiva de proporcionar um espaço potente para a reflexão dos desafios políticos e sociais vivenciados nos contextos de pessoas acometidas pela hanseníase, suas famílias e comunidades e terão suas discussões direcionadas a partir dos encaminhamentos da última edição do Fórum Pernambucano. O encontro terá uma carga horária de 04 horas, trazendo reflexões acerca dos desafios enfrentados no contexto das pessoas acometidas pela hanseníase do Estado de Pernambuco.

R10 - REUNIÃO DO FÓRUM DE GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA DA ABRASCO (31/10 - 08h30 às 11h50)

Local: CCSA - Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Humanas - Auditório Denis Bernarde

Vagas: 100

Carga horária: 4 horas

Público Alvo: A programação é voltada para atores inseridos na graduação em saúde coletiva, em especial, coordenadores dos cursos, docentes, estudantes, egressos, dentre outros participantes e entidades que apresentem interesse no assunto.

Ementa:
O Fórum de Graduação em Saúde Coletiva (FGSC) da ABRASCO tem se configurado como um espaço fundamental de fortalecimento da Graduação em Saúde Coletiva no país, tendo como pauta permanente ações voltadas para o aperfeiçoamento da formação e da consolidação da profissão de sanitarista. Como parte de sua atuação, o FGSC tem se reunido sistematicamente durante os congressos da ABRASCO, visando ampliar os espaços de compartilhamento de experiências no âmbito dos cursos, promover a reflexão sobre a conjuntura da graduação e do SUS, bem como estabelecer e acompanhar a agenda de atividades do FGSC e seus Grupos de Trabalho (GT). Nesse sentido, a reunião tem como objetivos: Promover a integração dos participantes do FGSC, fomentar o debate crítico e reflexivo sobre o contexto e desafios para os cursos de graduação em saúde coletiva no país, bem como avaliar o desenvolvimento das ações que compõem a Agenda Estratégica do FGSC por meio das atividades dos GT, identificando prioridades, ações essenciais e possíveis ajustes na programação, visando a qualificação da formação e da atuação profissional do sanitarista. A reunião terá como metodologia a realização de roda de conversa/apresentação (30min), apresentação das atividades programadas e realizadas pelos representantes dos 4 GT (1h30min) e uma plenária final com sistematização da agenda e pactuação de encaminhamentos (30min).

R11 - ENCONTRO DO FÓRUM PERMANENTE DE COMUNICAÇÃO E SAÚDE (31/10 - 08h30 às 11h50)

Local: Departamento de Nutrição - Prédio de Ensino - Sala 8

Vagas: 30

Carga horária: 4 horas

Ementa:
Neste 1º semestre ocorreu uma grande articulação de profissionais da Comunicação e Saúde, de todos os estados o país, com diferentes vinculações (municipais, estaduais e federal) e formas de atuação, em torno da ideia de construir uma proposta comum para a área, que pudesse resolver antigos e novos problemas e adequar as estruturas e ações às novas configurações políticas, tecnológicas e sociais. O coletivo, que acabou contando com 152 comunicadores, promoveu a Conferência Livre de Comunicação e Saúde, onde aprovou um amplo documento propositivo que será levado à Conferência Nacional de Saúde e agora constituem o Fórum Permanente de Comunicação e Saúde.
Uma parte considerável desses profissionais está na região Nordeste. Por outro lado, até hoje os diversos movimentos nesse sentido foram digitais, portanto, as pessoas não puderam se conhecer pessoalmente. Ainda por outro lado, o documento – que traduz uma impressionante pluralidade de interesses, mutuamente potencializadores e isto é novo no campo da Comunicação e Saúde – precisa de uma tradução de suas proposições em ações específicas, ancoradas nos territórios específicos e que possam ser apropriadas pelos gestores.
Queremos aproveitar a oportunidade da realização do CSHS em Recife para reunir integrantes do Fórum e começar essa construção, pautada pelos prismas da decolonialidade e da interseccionalidade, que orientam a proposta do CT 7. Adicionalmente, abrir espaço para novas adesões, dos que ainda não tomaram conhecimento do movimento.

R14 - PESQUISA MILITANTE E SAÚDE: INDUZINDO O DEBATE QUE CONSTRÓI (31/10 - 08h30 às 11h50)

Local: Departamento de Nutrição - Prédio de Ensino - Auditório Malaquias Batista

Vagas: 50

Carga horária: 4 horas

Ementa:
Dando continuidade ao curso de Introdução à Pesquisa Militante em Saúde, ministrado no pré Congresso do Abrascão, em 2018, e à Oficina Pesquisa Militante em Saúde em Perspectiva no 8º Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde (2019), organiza-se a presente oficina que visa estabelecer debates e reflexões acerca da Pesquisa Militante em Saúde. A oficina se organizará em conduzir uma grande assembleia, aquilombada, como numa grande roda de conversas na qual o conceito de Pesquisa Militante e as respectivas bases teóricas, conceituais e práticas a ele referido serão expostos em conjunto com as experiências apresentadas pelos convidados. Situações-problema como tema gerador das reflexões e a adoção de uma postura político pedagógica Freireana marcam esta proposta. Teoria com prática, ciência com saber popular e outras epistemologias, reflexão com proposta de ação de modo a repensar o engajamento histórico do pensamento em Saúde Coletiva e Medicina Social Latino Americana.

R22 - CIÊNCIAS SOCIAIS E SAÚDE DA FAMÍLIA: INTERFACES NO ENSINO, PESQUISA E ASSISTÊNCIA (31/10 - 08h30 às 11h50)

Local: Niate do CB (Centro Biomédico) - Sala 304

Vagas: 30

Carga horária: 4 horas

Ementa:
Qual o lugar que as disciplinas e profissionais das ciências sociais devem ter no exitoso modelo de atenção primária do SUS, a Estratégia Saúde da Família (ESF)? Por que a presença da e do cientista social continua, mesmo em cenários de pesquisa e ensino, sendo escassa, quando não marginalizada, na atenção primária? O objetivo deste encontro é reunir um público diverso de docentes, estudantes da área de saúde, profissionais, gestores e usuários da ESF para debatermos sobre avanços e desafios para uma contribuição mais ampla e capilarizada das ciências sociais para a qualificação da Estratégia Saúde da Família. A normatização do processo de trabalho da ESF por indicadores focados em metas de procedimentos e desfechos clínicos intermediários têm dificultado a abertura de espaço para visibilizar as tramas sociais que muitas vezes dificultam as relações entre profissionais e usuários e interprofissionais. As ciências sociais apresentam múltiplos recursos teóricos e práticos para resistir a essa tendência normatizadora na ESF. Partimos do entendimento de que há diversas iniciativas nesse sentido e o objetivo do encontro é a troca de experiências e aprendizagens entre pessoas que estejam à frente de propostas de colaboração/integração entre ciências sociais e atenção primária à saúde, seja no ensino, na pesquisa ou na assistência.

R24 - REUNIÃO DO GT SAÚDE BUCAL COLETIVA DA ABRASCO (31/10 - 08h30 às 11h50)

Local: ADUFEPE - Auditório Paulo Rosas

Vagas: 50

Carga horária: 4 horas

Ementa:
No contexto político e social, que compreende o direito à saúde bucal como direito de todos os seres humanos e, naturalmente, de todos os brasileiros, a Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB) - Brasil Sorridente recente foi instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde com a promulgação da Lei n º 14.572, de 8 de maio de 2023 (BRASIL, 2023). No texto da Lei, um conjunto de diretrizes estão definidos, configurando um modelo de organização e atuação direcionado à atenção à saúde bucal.

A PNSB se apoia na saúde bucal coletiva, expressão e conceito que emerge com a reforma sanitária brasileira como ruptura ao referencial puramente odontológico, em um projeto desenhado em pertencimento à saúde coletiva. A PNSB, enquanto prática social, toma como objeto central a vida humana e, nessa interface, vem problematizando numerosos aspectos do social e da saúde bucal. Nesta direção, e considerando os desafios políticos e sociais impostos pela conjuntura atual, é imperioso perguntar: em que medida o território das CSH, em seu caráter teórico metodológico contra hegemônico e crítico, pode contribuir na produção social da saúde bucal no âmbito da PNSB? Como, por meio da PNSB, reafirmamos conceitos e práticas sociais que promovam visibilidades e permitam a emancipação na produção de subjetividades e bucalidades?
Terça-feira dia 31/10/23 - Manhã - 08h30 às 11h50
(4866) CANCELADA - OF.19 - RODA DE CONVERSA COM PARTEIRAS, BENZEDEIRAS, RAIZEIRAS E LIDERANÇAS FEMININAS DOS GRUPOS INDÍGENAS TRADICIONAIS DE PERNAMBUCO/PE + detalhes
(4878) OF.12 - HESITAÇÃO VACINAL: TROCA DE SABERES E EXPERIÊNCIAS PARA CRIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO (31/10 - 08h30 às 11h50) + detalhes
(4865) OF.17 - PARTICIPAÇÃO SOCIAL, FAVELAS, PERIFERIAS E SAÚDE: [RE]CONSTRUINDO MODELOS DE CUIDADO (31/10 - 08h30 às 11h50) + detalhes
(4942) R04 - FÓRUM SOBRE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES: COMO AVANÇAR NO CUIDADO EM LIBERDADE DAS INFÂNCIAS E ADOLESCÊNCIAS? (31/10 - 08h30 às 11h50) + detalhes
(4947) R09 - FÓRUM PERNAMBUCANO DE SAÚDE EM DEFESA DAS PESSOAS AFETADAS PELA HANSENÍASE. – 5ª EDIÇÃO (31/10 - 08h30 às 11h50) + detalhes
(4948) R10 - REUNIÃO DO FÓRUM DE GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA DA ABRASCO (31/10 - 08h30 às 11h50) + detalhes
(4949) R11 - ENCONTRO DO FÓRUM PERMANENTE DE COMUNICAÇÃO E SAÚDE (31/10 - 08h30 às 11h50) + detalhes
(4952) R14 - PESQUISA MILITANTE E SAÚDE: INDUZINDO O DEBATE QUE CONSTRÓI (31/10 - 08h30 às 11h50) + detalhes
(4963) R22 - CIÊNCIAS SOCIAIS E SAÚDE DA FAMÍLIA: INTERFACES NO ENSINO, PESQUISA E ASSISTÊNCIA (31/10 - 08h30 às 11h50) + detalhes
(4965) R24 - REUNIÃO DO GT SAÚDE BUCAL COLETIVA DA ABRASCO (31/10 - 08h30 às 11h50) + detalhes


CANCELADA - OF.14 - MULHERES - CUIDADO INTEGRAL, EQUÂNIME E EM LIBERDADE

ATIVIDADE CANCELADA




Ementa:
O objetivo da oficina é mobilizar afetos e debates entre nossas mulheragens, relacionados aos aprimoramentos necessários na Rede SUS, incluindo RAPS, para que usuárias/es em situação de vulnerabilidade ou vulnerabilização psíquica possam acessar um cuidado efetivamente integral e equânime. A oficina foi organizada em três atos que incluem a sensibilização audiovisual, a experimentação dramatizada e a confraternização corporal e musical. Será facilitada por usuárias e profissionais de saúde membras da Coletiva Livre Nacional de Mulheres e Saúde Mental Antimanicomial - movimento social organizado por usuárias/es, familiares, cuidadoras/es, estudantes, professoras/es, profissionais da saúde, profissionais do sexo, pesquisadoras/es, defensoras/es públicas/ques, militantes de movimentos de luta antimanicomial, luta antiproibionista e antipunitivista, movimentos feministas de matizes diversos, anticapitalistas, antirracistas, ecossocialistas, movimentos de mulheres vivendo com HIV/AIDS, movimentos de mulheres negra e indígenas, movimento de travestis e pessoas LBTQIAPNB+, movimento da população em situação de rua, usuárias/es de Associações de Apoio à Cannabis Medicinal e coletivos de egressas do sistema prisional.
Defendemos o cuidado integral em saúde para mulheres cisgênero, transgênero e travestis em situação de vulnerabilidade e vulnerabilização psíquica, adotando como base os compromissos firmados nas Cartas e Documentos Públicos relacionados à Saúde de Mulheres e Saúde Mental, entre eles, Bauru, 1987; Caracas, 1990; Santos, 1993; Lei 10.216/2001; Relatório Final da IV Conferência Nacional de Saúde Mental – Intersetorial, 2011; Lei 13.146/2015; Lei Federal 12.764/2020; México, 1975; Copenhague, 1980; Nairóbi, 1985; Pequim, 1995; Indonésia, 2006; Brasília, 2017; João Pessoa, 2018; FASM, 2022 e Diretrizes da I Conferência Livre Nacional de Mulheres e Saúde Mental Antimanicomial, 2023.

OF.07 - ADVOCACY E PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA AVALIAÇÃO E INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIAS NO SUS: PENSANDO ESTRATÉGIAS PARA O FORTALECIMENTO DA DEMOCRACIA E A DEFESA DO DIREITO À SAÚDE (31/10 - 13h10 às 16h30)

Local: IAM/FIOCRUZ - Sala 7

Vagas: 17

Carga horária: 4 horas

Ementa:
Articulado com o CT 2 “O lugar da participação social nos processos de tomadas de decisão no SUS”, essa oficina se propõe a pensar os diversos modelos de participação social e as estratégias de advocacy na saúde, particularmente, no contexto das agências de Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS). Nos interessa considerar o ativismo e os diferentes modelos e estratégias participativas à luz da cultura institucional e organizativa da Conitec e das particularidades das associações de pacientes e da sociedade brasileira. A oficina é direcionada a usuários do SUS, associações e grupos de pacientes, profissionais dos serviços de saúde, ativistas, estudantes de graduação, pós-graduação e pesquisadores do campo. A metodologia será dialógica e participativa e as atividades serão organizadas em três momentos: 1) dinâmica de apresentação dos participantes, seguido do compartilhamento das experiências e das estratégias de advocacy e participação social na ATS; 2) exposição dialogada das abordagens conceituais e das estratégias e metodologias relacionadas ao processo de advocacia em saúde; 3) Debate sobre barreiras, facilitadores e recursos institucionais para a mobilização social. Assim, ao final pretendemos conhecer uma pluralidade de estratégias e pensar coletivamente formas ampliadas de participação democráticas na avaliação e incorporação de tecnologias em saúde no SUS.

OF.09 - AUTENTICIDADE NAS VOZES DAS CRIANÇAS: METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS DE INVESTIGAÇÃO NA SAÚDE (31/10 - 13h10 às 16h30)

Local: Departamento de Nutrição - Prédio de Ensino - Sala 8

Vagas: 25

Carga horária: 4 horas

Ementa:
Esta oficina tem como objetivo apresentar e discutir estratégias metodológicas que podem ser utilizadas em investigação participativa com crianças. Estrutura-se com base na perspectiva da Sociologia da infância, e em conceitos como Participação e Voz, que são alicerces para pensar processos práticos de construção de dados no campo de pesquisa. Durante as últimas três décadas, a ciência tem debatido sobre a participação das crianças nas pesquisas, reconhecendo-as como produtoras de conhecimento e cultura, como consequência, há uma alargada literatura científica sobre a ética e a importância da participação. Porém, quando se analisa as escolhas metodológicas destas pesquisas, percebe-se que muitas ainda colocam as crianças no lugar de objetos ou, no máximo, semi-sujeitos, principalmente no campo da saúde no qual a pesquisa com crianças foi fortemente atravessada por um olhar adultocêntrico e regida pela ideologia do desenvolvimento. Diante disso, apresentaremos possíveis estratégias metodológicas e refletiremos de que forma a abordagem mais participativa, pode contribuir para a construção de políticas e práticas de saúde mais emancipatórias, proporcionando uma visão ampla das suas reais necessidades e capacidades. Dentre as técnicas de recolha de dados escolhidas para esta oficina, destacam-se: entrevistas em profundidade, desenho e oralidade, photovoice, grupos focais e observação observada. O público-alvo desta oficina são pesquisadores e profissionais de saúde interessados no campo da infância e na participação das crianças nos processos de pesquisa.
(CT 17 - Infâncias, culturas e saúde: perspectivas das pesquisas qualitativas)

OF.11 - GT PROMOÇÃO DA SAÚDE: CAMINHOS EM CONSTRUÇÃO (31/10 - 13h10 às 16h30)

Local: Centro de Ciências da Saúde - CCS - Sala 4 - Departamento de Medicina Social

Vagas: 50

Carga horária: 4 horas

Ementa:
O Grupo Temático Promoção da Saúde da ABRASCO (GTPS) tem como missão de “articular, congregar, mobilizar e promover a incorporação dos princípios, pressupostos da Promoção da Saúde, na produção de conhecimento, nas práticas, nas políticas públicas e nos modos de fazer saúde no Brasil, além de disseminar e trocar experiências e conhecimentos nos níveis nacional e internacional”. Diante disso, temos sido um dos atores coletivos corresponsável pela implantação e revisões da Política Nacional de Promoção da Saúde que completou 15 anos em 2021. O GT tem buscado participar de forma colaborativa em espaços de diálogos, dentre esses a Conferência Livre de Promoção da Saúde, Determinantes Sociais e Equidade, contribuindo com a reflexão sobre os caminhos percorridos e apontando propostas de um futuro promissor com mais equidade para nosso país. Neste sentido, a oficina tem como objetivo apresentar o monitoramento das atividades realizadas em 2023 e construir coletivamente o planejamento para 2024 de forma propositiva e participativa, colaborando com o campo da saúde coletiva enquanto bandeira de luta, resistência e justiça social. Utilizaremos de uma roda de conversa com atividades em subgrupos para esse diálogo, por considerarmos o momento oportuno para entendemos o campo da Promoção da Saúde no SUS como vetor de força ético-política necessária para vislumbrarmos um Brasil possível. Pretendemos com esta atividade pré congresso contribua como um espaço crítico-reflexivo acerca do cotidiano dos serviços, da gestão e na participação social, bem como nas ações acadêmicas do ensino, pesquisa, extensão.

OF.15 - USOS DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS (HQ) NA SAÚDE COLETIVA: CONVERSANDO SOBRE FORMAÇÃO, EDUCAÇÃO (31/10 - 13h10 às 16h30) EM SAÚDE E POPULARIZAÇÃO DA CIÊNCIA

Local: Centro de Ciências da Saúde - CCS - Sala 5 - Departamento de Medicina Social

Vagas: 15

Carga horária: 4 horas

Ementa:
Nesta oficina vamos explorar coletivamente a possibilidades de uso de histórias em quadrinhos (HQ) no âmbito da saúde, partindo do livro "180 graus: Minhas reviravoltas com o câncer de mama" (Ferraz, 2022). O livro é um material de popularização cientifica e educação em saúde sobre câncer de mama, que aplica uma abordagem autoetnografica. Foi elaborado por uma pesquisadora que vivenciou diretamente o câncer (Dulce Ferraz), com a colaboração de duas antropólogas (Fabiene Gama e Soraya Fleischer) e ilustração de uma artista gráfica (Camilla Siren). Articulando conhecimentos da antropologia visual, psicologia social, saúde coletiva e arte, enfoca particularmente o processo diagnóstico e as escolhas terapêuticas para tratamento do câncer de mama em estágio inicial. Na obra, além de informações sobre este tipo de câncer que afeta mais de 60.000 mulheres por ano no Brasil (Brasil, 2016), a autora apresenta questionamentos acerca dos modos de diagnosticá-la e tratá-la (Diniz, 2017; Migowski et al, 2018), ressaltando a importância da integralidade e do Cuidado (Ayres, 2007; 2004).
A oficina é voltada para estudantes, pesquisadores e profissionais da área da saúde, assim como o público em geral. Nela, apresentaremos parte do material, seu processo de construção e suas principais bases teóricas e metodológicas - a Medicina Gráfica, que utiliza ilustrações, infografia e histórias em quadrinhos como ferramentas de comunicação em saúde (Williams, 2012), e a autoetnografia (Ellis, 1999; Gama, 2020), experiência biográfica (Ferraz, 2017). Faremos também uma leitura coletiva do primeiro ato do livro para abordar: a) as balizas conceituais; b) o formato em HQ; c) a possibilidade de trabalhar a antropologia da saúde com imagens e histórias. O livro existe em formato impresso e ebook e será disponibilizado para todas as participantes neste último.

R03 - REUNIÃO ABERTA DA ‘RED DE ESTUDIOS CRÍTICOS SOBRE LA EXTREMA DERECHA, NEOCONSERVADURISMOS Y NEOFASCISMOS EN AMÉRICA LATINA’ (31/10 - 13h10 às 16h30)

Local: Prédio da pós do CCS - Sala de aula do PPG Ciências Farmacêuticas

Vagas: 25

Carga horária: 4 horas

Público alvo: pesquisadores, docentes, estudantes, militantes, movimentos sociais e/ou vítimas das práticas fascistas/fascistizantes recentes.

Ementa:
Os neoconservadorismos/neofascismos se apresentam como fenômenos que reforçam a exigência da ‘compreensão de totalidade’ pois relacionam-se desde sua expressão em relação ao movimento do capital internacional até à subjetividade capitalista fazendo destes fenômenos um desafio interdisciplinar sui generis. Assim, diante da complexidade destes objetos, esta reunião visa agregar interessados em compor a ‘Rede de Estudos Críticos sobre a Extrema-Direita, Neoconservadorismos e Neofascismos na América Latina’. O intuito é discutir uma agenda de pesquisa comum, buscar parceiros individuais ou institucionais e, ainda, articular investigações já em andamento. Justifica-se esse esforço como um passo importante na geração de estudos empíricos sobre os casos latino-americanos (Bolsonaro no Brasil, Bukele em El Salvador) até as irrupções da extrema-direita em ações coletivas (como na ofensiva de extrema-direita à Lopez-Obrador no México, no caso no avanço do Fujimorismo no Peru, o caso eleitoral de Kast no Chile e a capacidade de adesão do discurso fascista de Milei na Argentina) por meio de diferentes abordagens teórico-epistemológicas. Trata-se de uma reunião aberta e vislumbra-se como

R05 - “INDÚSTRIA” DO AUTISMO NO CONTEXTO BRASILEIRO: UM DEBATE A PARTIR DO GRUPO DE TRABALHO PROPOSTO PELA REDE NACIONAL DE PESQUISAS EM SAÚDE MENTAL DE CRIANÇA E ADOLESCENTES (Rede Pq-SMCA) (31/10 - 13h10 às 16h30)

Local: CCSA - Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Humanas - Sala de Vídeo - Biblioteca do CCSA

Vagas: 25

Carga horária: 4 horas

Ementa:
O autismo tem sido tema e campo aberto de disputa em diferentes contextos e áreas de atuação, de forma que os debates existentes tendem a servir majoritariamente a uma ""indústria"" e seus propósitos políticos e econômicos. Nesse cenário, temos sido capturados por práticas coloniais, onde técnicas e abordagens são importadas sob o viés da evidência científica, negando intervenções psicossociais em contextos coletivos, que incorporem os determinantes sociais de saúde e as interseccionalidades nesse diálogo. Posto isso, a presente proposta articula-se ao Coletivo Temático- Infâncias, Culturas e Saúde: perspectivas qualitativas - e tem como objetivo debater especificamente o cenário do autismo no Brasil, em relação à expansão das clínicas especializadas e o campo da atenção psicossocial. Observa-se que as proponentes da atividade fazem parte de um Grupo de Trabalho, vinculado a Rede de Pesquisas em Saúde Mental de Crianças e Adolescentes (Rede Pq-SMCA), que tem se debruçado no desenvolvimento de pesquisas, produção de textos e debates sobre como tem se dado a clínica do autismo atualmente, diante das constantes denúncias de violação dos direitos e institucionalização das crianças e adolescentes. Espera-se que esta reunião possa fomentar a discussão deste tema junto às diferentes categorias profissionais e a comunidade, visando a ampliação e fortalecimento de práticas de cuidado baseadas nos direitos humanos e em evidências transnacionais, reconhecendo pesquisas e abordagens alternativas, baseadas na comunidade e culturalmente sensíveis à países de baixa e média renda, rejeitando abordagens uniformizadas, reducionistas e coloniais.

R15 - FÓRUM DIREITO À SAÚDE E MOVIMENTO SOCIAIS: DIÁLOGOS COM TERRITÓRIOS E GRUPOS VULNERABILIZADOS (31/10 - 13h10 às 16h30)

Local: Centro de Ciências Médicas – CCM - Auditório do CCM

Vagas: 50

Carga horária: 4 horas

Ementa:
É imperativo que as políticas públicas, inclusive o SUS, reconheça especificidades e necessidades de grupos populacionais em situação de vulnerabilização. A dimensão espacial e demais componentes de estruturação das desigualdades devem ser também elementos estratégicos na construção de políticas equânimes, saudáveis e sustentáveis junto aos territórios vulnerabilizados. Nossa herança colonial, escravista e patriarcal contribuiu para a construção de uma nação racista, misógina e desigual com enorme concentração de renda. Recentemente a pandemia da Covid-19 agudizou as desigualdades contribuindo para um aumento das vulnerabilidades, das iniquidades e violações de direitos junto a determinados grupos populacionais. No campo, nas cidades ou nas florestas, os povos indígenas, a população negra, a população LGBTIA+, as pessoas com deficiências, a população em situação de rua, os povos ciganos, a população privada de liberdade, os migrantes, os moradores de favelas, entre outros, necessitam de políticas públicas que se ajustem aos desafios de cada grupo e/ou território. Neste sentido, se apresenta como estratégico escutar estas populações e inserí-las nos processos nos processos decisórios de construção das políticas públicas sobretudo naquelas que pautam a promoção da saúde e a vida.

[...]

A democracia foi indicada como uma condição essencial para uma vida saudável pelos artífices do Movimento Sanitário, que esteve sob ataque nos últimos anos. Cabe-nos reafirmar e contribuir para o fortalecimento SUS em consonância com seus princípios.

[...]

Considerando o compromisso histórico do Campo da Saúde Coletiva para com a Democracia, Justiça Social e do SUS fortalecido, convidamos a todes os moradores, militantes, pesquisadores e profissionais da saúde a debaterem e pensar estratégias sobre a promoção do viver saudável junto aos territórios/populações em situação de vulnerabilização.

R16 - O SISTEMA NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS E SEU PAPEL NA GARANTIA DO DIREITO À SAÚDE E NO FORTALECIMENTO DO CONTROLE SOCIAL (31/10 - 13h10 às 16h30)

Local: Niate do CB (Centro Biomédico) - Sala 304

Vagas: 30

Carga horária: 4 horas

Público alvo:
Representantes de movimentos sociais e pesquisadores que tenham interesse em conhecer ou aprofundar seu entendimento sobre o SNA e suas contribuições para a garantia do direito à saúde e para o fortalecimento do controle social.

Ementa:
A Auditoria-Geral do SUS, vinculada ao Ministério da Saúde, sugere uma reflexão propositiva dos componentes do Sistema Nacional de Auditoria (SNA) e instâncias do controle social, à luz dos princípios orientados para o fortalecimento do debate sobre a saúde que queremos: integral, universal, público, gratuito, com acesso igualitário, qualidade na atenção e destinação e uso de recursos na sua finalidade.
A atividade proposta objetiva envolver o SNA nos debates sobre os caminhos para a (re)construção crítica da política de saúde pública, com vistas à contribuição efetiva da Auditoria Interna na avalição de programas e serviços de saúde e no apoio às atividades dos Conselhos de Saúde, movimentos sociais e entidades, no âmbito do controle social. Tais ações são facilitadas em virtude de sua execução ocorrer de modo desconcentrado pelos componentes do SNA, nas três esferas de governo: municipal, estadual e federal.
A Constituição Federal e a Lei nº 8.080/1990 estabelecem a obrigação dos entes quanto à avaliação e controle das despesas com saúde. Nesta esteira, a Lei nº 8.689/1993 cria o SNA, ao qual compete a avaliação técnico-científica, contábil, financeira e patrimonial do SUS. Esta competência possibilita ao SNA ser um mecanismo indutor de novos projetos, capaz de apontar fragilidades da gestão e contribuir nas ações do controle social.

R18 - ENCONTRO DOS FÓRUNS DE RESIDÊNCIAS MULTIPROFISSIONAIS EM SAÚDE (31/10 - 13h10 às 16h30)

Local: CCSA - Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Humanas - Auditório Denis Bernardes

Vagas: 100

Carga horária: 4 horas

Ementa:
As residências em área profissional da saúde, uni e multiprofissionais, tem se organizado enquanto movimento social em 4 fóruns: Fórum Nacional de Residentes, Fórum Nacional de Coordenadores de residências multiprofissionais em Saúde, Fórum Nacional de Tutores e Preceptores de Residências Multiprofissionais em Saúde e o Fórum Nacional de Apoiadores das Residências Multiprofissionais em Saúde. Estes tem se reunido aproveitando eventos como os Congressos da Abrasco. A proposta é discutir os rumos do movimento, o andamento das pautas apresentadas na 17a Conferência Nacional de Saúde e prepara para o Encontro Nacional de Residências em Saúde.

R19 - CORPO E DIVERSIDADE: EXPERIÊNCIAS COM PRÁTICAS CORPORAIS INTEGRATIVAS QUE INSPIRAM PROCESSOS DE EMANCIPAÇÃO E CUIDADOS EM SAÚDE NO AMBIENTE UNIVERSITÁRIO (31/10 - 13h10 às 16h30)

Local: IAM/FIOCRUZ - Sala 6

Vagas: 25

Carga horária: 4 horas

Ementa:
Trata-se de uma proposta no formato “roda de conversa” para reunir professores(as), estudantes, representações institucionais e demais pessoas que tenham interesse em trocar experiências, reflexões, saberes (não colonizadores) e intersubjetividades, com inspirações ontológicas que não sejam eurocentradas e outras epistemologias, sobre possibilidades de produção de cuidados em saúde e emancipação humana no ambiente universitário, considerando a diversidade de corpos que integram, interagem e são capazes de (re)produzir saberes e afetos no referido espaço. Para tanto, espera-se partilhar experiências com práticas corporais integrativas que inspirem o empoderamento coletivo, processos de emancipação humana e cuidados em saúde no ambiente universitário. A referida proposta emerge de experiências docentes na extensão universitária com práticas corporais integrativas, especificamente as danças circulares que integraram, em 2017, as práticas integrativas e complementares em saúde na política do SUS, além de aproximações iniciais aos estudos do doutorado num programa de pós-graduação em saúde coletiva no estado da Bahia. Além disso, considerando que em 2020 a Organização Mundial de Saúde (OMS) já havia alertado sobre a crise de saúde mental provocada pela pandemia mundial da COVID-19; e, em 2021, o estudo "Global Student Survey", apontou alto índice de universitários no Brasil que declarou ter saúde mental afetada com a pandemia (76%), segundo publicação em portal g1/educação, dentre outros dados que envolvem saúde mental de docentes e demais pessoas que integram o contexto universitário, a referida proposta legitima o espaço do congresso para identificação e reconhecimento de práticas geradoras de impactos positivos às pessoas que circulam no ambiente universitário.

R20 - REUNIÃO DO GT ENVELHECIMENTO E SAUDE COLETIVA DA ABRASCO (31/10 - 13h10 às 16h30)

Local: Centro de Ciências da Saúde - CCS - Sala 3 - Departamento de Medicina Social

Vagas: 25

Carga horária: 4 horas

Ementa:
O Grupo Temático Envelhecimento e Saúde Coletiva da Abrasco é composto por professores e pesquisadores dos diversos campos da Saúde Coletiva, incluindo epidemiologia, ciências sociais em saúde e gestão e planejamento, com expressiva produção acadêmica e técnica na área do envelhecimento. Criado em 2019, o GT tem discutido os temas relevantes à Saúde Coletiva no Brasil, além de representar a Abrasco nas distintas esferas do SUS no que diz respeito as políticas públicas com foco no envelhecimento e na saúde da pessoa idosa. O GT foi constituído considerando o importante processo de envelhecimento populacional no Brasil e seus desafios para o campo da saúde coletiva. As pequisas epidemiológicas avançaram com importantes inquéritos, a área das ciências sociais tem discutido muito o tema em seus debates e a área de politica, planejamento e gestão tem se debruçado sobre as políticas publicas com foco no envelhecimento ativo e estudos sobre a organização dos modelos de cuidados ao idoso tanto no setor publico como no privado. O GT se propõe a atuar nos debates da área pautando as programações dos congressos e eventos da Abrasco no sentido de dar visibilidade a produção científica na área e contribuir com o avanço da temática no campo da saúde coletiva.

R23 - REUNIÃO DE ARTICULAÇÃO, AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO DO GRUPO TEMÁTICO RACISMO E SAÚDE DA ABRASCO (31/10 - 13h10 às 16h30)

Local: ADUFEPE - Auditório Paulo Rosas

Vagas: 50

Carga horária: 4 horas

Ementa:
Em 2017 foi criado o Grupo Temático (GT) Racismo e Saúde, que tem como missão congregar a produção científica de pesquisadores/as que discutem racismo e saúde; as experiências dos movimentos sociais negros em saúde; as boas práticas de docentes que incluíram a temática na formação inicial, pós-graduação e educação permanente; fomentar o debate entre gestoras/es do setor saúde; acompanhar a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) e outras políticas de equidade em saúde; e estabelecer uma agenda de cooperação entre pesquisadores/as, gestores/as, profissionais de saúde e sociedade civil com vistas à evidenciar os impactos do racismo na saúde. O GT tem trabalhado intensamente nestes últimos anos, principalmente, na produção de conhecimento somado à articulação com instituições estratégicas. Assim, tem contribuído efetivamente para a elaboração de evidências fundamentais para a execução e monitoramento de políticas públicas de saúde voltadas para a população negra. Nesse sentido, a proposta desta Reunião pré-congresso objetiva desenvolver ações de articulação e atividades de avaliação e planejamento

R25 - REUNIÃO DA COMISSÃO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE DA ABRASCO (31/10 - 13h10 às 16h30)

Local: CCSA - Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Humanas - Anfiteatro

Vagas: 100

Carga horária: 4 horas

R28 - REUNIÃO DE PLANEJAMENTO DO GT DE EPS DA ABRASCO (31/10 - 13h10 às 16h30)

Local: Departamento de Nutrição - Prédio de Ensino - Auditório Malaquias Batista

Vagas: 25

Carga horária: 4 horas

Ementa:
Na reunião será feito um balanço das atividades do GT no último ano e o planejamento dos próximos 3 anos, incluindo a realização do VII Encontro Nacional de EPS (Eneps) e da Pesquisa Educação Popular e saúde (EPS) em alguns territórios da Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil.
Terça-feira dia 31/10/23 - Tarde - 13h10 às 16h30
(4867) CANCELADA - OF.14 - MULHERES - CUIDADO INTEGRAL, EQUÂNIME E EM LIBERDADE + detalhes
(4868) OF.07 - ADVOCACY E PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA AVALIAÇÃO E INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIAS NO SUS: PENSANDO ESTRATÉGIAS PARA O FORTALECIMENTO DA DEMOCRACIA E A DEFESA DO DIREITO À SAÚDE (31/10 - 13h10 às 16h30) + detalhes
(4870) OF.09 - AUTENTICIDADE NAS VOZES DAS CRIANÇAS: METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS DE INVESTIGAÇÃO NA SAÚDE (31/10 - 13h10 às 16h30) + detalhes
(4877) OF.11 - GT PROMOÇÃO DA SAÚDE: CAMINHOS EM CONSTRUÇÃO (31/10 - 13h10 às 16h30) + detalhes
(4872) OF.15 - USOS DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS (HQ) NA SAÚDE COLETIVA: CONVERSANDO SOBRE FORMAÇÃO, EDUCAÇÃO (31/10 - 13h10 às 16h30) EM SAÚDE E POPULARIZAÇÃO DA CIÊNCIA + detalhes
(4941) R03 - REUNIÃO ABERTA DA ‘RED DE ESTUDIOS CRÍTICOS SOBRE LA EXTREMA DERECHA, NEOCONSERVADURISMOS Y NEOFASCISMOS EN AMÉRICA LATINA’ (31/10 - 13h10 às 16h30) + detalhes
(4943) R05 - “INDÚSTRIA” DO AUTISMO NO CONTEXTO BRASILEIRO: UM DEBATE A PARTIR DO GRUPO DE TRABALHO PROPOSTO PELA REDE NACIONAL DE PESQUISAS EM SAÚDE MENTAL DE CRIANÇA E ADOLESCENTES (Rede Pq-SMCA) (31/10 - 13h10 às 16h30) + detalhes
(4953) R15 - FÓRUM DIREITO À SAÚDE E MOVIMENTO SOCIAIS: DIÁLOGOS COM TERRITÓRIOS E GRUPOS VULNERABILIZADOS (31/10 - 13h10 às 16h30) + detalhes
(4954) R16 - O SISTEMA NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS E SEU PAPEL NA GARANTIA DO DIREITO À SAÚDE E NO FORTALECIMENTO DO CONTROLE SOCIAL (31/10 - 13h10 às 16h30) + detalhes
(4956) R18 - ENCONTRO DOS FÓRUNS DE RESIDÊNCIAS MULTIPROFISSIONAIS EM SAÚDE (31/10 - 13h10 às 16h30) + detalhes
(4957) R19 - CORPO E DIVERSIDADE: EXPERIÊNCIAS COM PRÁTICAS CORPORAIS INTEGRATIVAS QUE INSPIRAM PROCESSOS DE EMANCIPAÇÃO E CUIDADOS EM SAÚDE NO AMBIENTE UNIVERSITÁRIO (31/10 - 13h10 às 16h30) + detalhes
(4958) R20 - REUNIÃO DO GT ENVELHECIMENTO E SAUDE COLETIVA DA ABRASCO (31/10 - 13h10 às 16h30) + detalhes
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