Cursos


Os cursos acontecerão no período pré-congresso, dias 30 e 31 de outubro de 2023.
Locais (por favor clique em "+ detalhes" para verificar o local da atividade selecionada)
Cursos serão distribuídos em turnos - manhã e/ou tarde.


É possível cada congressista escolher mais de um curso, desde que não sejam oferecidos no mesmo dia e no mesmo turno (clique em + detalhes).

Todos os cursos têm vagas limitadas, que serão distribuídas mediante confirmação de inscrição e pagamento. Aos cursistas presentes será oferecido certificado de participação.
A participação nos cursos é condicionada à inscrição no Congresso. Caso ainda não tenha se inscrito no Congresso, clique aqui.

Após o pagamento de inscrição do congresso, o menu Inscrição em Atividades estará disponível em sua área restrita para que possa escolher o(s) curso(s) que deseja participar.


Valores: o custo de cada curso é de R$ 20,00 para associados da ABRASCO e Movimentos Sociais e de R$50,00 para não associados.


C02 - CONTRIBUIÇÕES DOS ESTUDOS CULTURAIS PARA A SAÚDE COLETIVA: CULTURA COMO VERBO, IDENTIFICAÇÃO COMO PODER E CONTINGÊNCIA COMO PRINCÍPIO

Local:

Vagas: 40

Carga horária: 8 horas

Coordenador(a):
Nelson Filice de Barros

Professores:
Antônio Rodrigues Ferreira Júnior
Marcelo Eduardo Pfeiffer Castellanos

Público Alvo:
Estudantes de graduação e pós-graduação, pesquisadores e professores

Ementa:
Os Estudos Culturais (EC) tiveram sua gênese no fim dos anos de 1950, quando filhos da classe trabalhadora acessaram as universidades britânicas e forjaram um giro epistêmico, ou virada cultural, que dimensionou a cultura como um conjunto de “práticas significativas” associadas às relações de poder. As décadas de 1960 e 70 foram fundamentais para a sedimentação dos EC no campo das Ciências Humanas, sobretudo a partir de uma perspectiva não-disciplinar para a análise de eventos e artefatos da cultura contemporânea. Os EC disseminaram-se nos diferentes campos do conhecimento e, embora ainda seja incipiente na área da saúde, traz contribuições consideráveis para a Saúde Coletiva (SC), quais sejam: tratar a cultura como um conjunto de práticas associadas às relações de poder, que torna cada agente um operador social com sua agência consciente ou inconsciente; estabelecer a indissociabilidade entre identidade, diferença e regime de representação cultural, que estabelece a sociodinâmica das identificações; assumir o antiessencialismo, a posicionalidade e a articulação, como dimensões políticas e teóricas numa tensão não resolvida e permanente. Dessas e outras maneiras os EC ampliam as reflexões teóricas e as práticas de emancipação, decolonialidade, reparação e reconstrução crítica no campo da SC. Além disso, as contribuições dos EC na SC são uma inovação analítica com potencial de contribuir com as Ciências Sociais e Humanas para formar mais e melhor os profissionais da saúde em geral e da SC especificamente. Neste curso serão debatidos os fundamentos dos EC e suas contribuições para a pesquisa-ensino-extensão no campo da SC.

C03 - CRISE, NEOFASCISMO E SAÚDE: UMA ABORDAGEM CRÍTICA

Local:

Vagas: 25

Carga horária: 8 horas

Coordenadores:
Áquilas Mendes
Leonardo Carnut

Professores:
Lúcia Dias da Silva Guerra
Carla Angelini

Público Alvo:
Alunos de graduação, pós-graduação, docentes, pesquisadores, militantes da saúde coletiva e demais campos da área de ciências sociais

Ementa:
A categoria ‘neofascismo’, especialmente no contexto latino-americano, vem gerando diversas reflexões na comunidade acadêmica sobre o assunto. Em que pese que a tradição fascista tenha se originado na Europa, diversos grupos fascistas, ainda no período entreguerras, tomaram assento na América Latina e, especificamente, no Brasil. A preocupação atual reside no “ressurgimento” do fascismo (sob o rótulo neofascista) e como ele se apresenta enquanto fenômeno no âmbito brasileiro e sua ligação com a crise estrutural do capitalismo que se arrasta desde 2007-2008. Este minicurso está relacionado com o CT 28: ‘Resistências e enfrentamentos ao neoconservadorismo e ao neofascismo: um olhar das ciências sociais e humanas em saúde’ e visa fomentar os requisitos teóricos fundamentais para qualificar os debates durante o congresso. Este é um tema inovador tanto nas ciências sociais em geral – que passou a preocupar-se com o tema em função da conjuntura sociopolítica mundial – como também na área da saúde – que vem sofrendo suas consequências, contudo sem imprimir esforços significativos de sistematização teórica mais profunda. Assim, convidamos aos interessados a participar deste minicurso que irá se trabalhar preferencialmente com aulas expositivas-dialogadas e, por vezes, leituras individuais e/ou coletivas de textos em sala de aula.

C04 - DESCOLONIZAÇÃO EPISTÊMICA NO CAMPO DA SAÚDE

Local:

Vagas: 25

Carga horária: 8 horas

Coordenador(a):
Cláudia Maria Guimarães Lopes de Castro

Professor(a):
Cláudia Maria Guimarães Lopes de Castro

Público Alvo:
Profissionais de Saúde, estudantes de graduação e Pós-graduação

Ementa:
Os resquícios da colonização foram tão extensos e profundos, que nos marcaram em nossas subjetividades, crenças, imagens, símbolos e ideias, pois interferiu nos modos de conhecer, de produzir conhecimento. Serão articulados os conceitos de Colonialidade do Poder e Saber voltados ao campo da saúde. O mini-curso tem por objetivo problematiza a Colonialidade do Poder e Saber no campo da saúde; problematizar o Colonialismo Interno que subalterniza as diferentes epistemologias constitutivas do campo da saúde. Será desenvolvida através de Metodologias Ativas, rodas de convenças com perguntas disparadoras. O campo da saúde, ainda se evidencia a hierarquização dos saberes: científicos, populares, não-científicos, etc., ainda enfrenta os efeitos do racismo epistêmico marcado por seu lócus de enunciação, através da localização da produção dos saberes. Há uma necessidade premente em se problematizar o racismo epistêmico no campo da saúde.

C05 - ENVELHECIMENTO E INTERSECCIONALIDADES

Local:

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Coordenador(a):
Kenio Costa de Lima

Professores:
Lucelia Luiz Pereira
Diego Felix Miguel
Arthur Almeida de Medeiros

Público Alvo:
Pesquisadores no campo da saude coletiva, alunos, gestores e movimentos sociais

Ementa:
O envelhecer é um direito cuja promoção, proteção, defesa e garantia para muitos grupos sociais é marginalizado e invisibilizado. Embora seja uma temática de grande importância na agenda política internacional, sobretudo nas Américas, faz-se necessário incluir a proteção dos direitos das pessoas idosas e daquelas que estão sob envelhecimento de modo transversal nas políticas públicas, incorporando os compromissos dos instrumentos e acordos internacionais e nacionais, decolonializando-os. Nesse sentido, a importância da inclusão do conceito de interseccionalidade nas discussões relativas ao envelhecimento está na possibilidade de se compreender como o processo de envelhecer opera como catalisador nas intersecções, as quais tiveram como marcadores iniciais as questões de raça e gênero, embora tenham sido ampliadas para outras questões identitárias, quais sejam, as geracionais e de identidade de gênero, classe social, orientação sexual, deficiências, dentre outras, que combinadas as caracterizam. Portanto, além de constatar que somos múltiplos e diversos, temos atravessamentos que nos impedem de envelhecer ou quando nos é permitido, a falta de oportunidades, as iniquidades e as relações de poder unidirecionais tolhem a emancipação de distintos grupos sociais em seus territórios, caracterizando, portanto, uma inversão da ordem social pautada pelas iniquidades. Sendo assim, a pluralidade dos “envelhecimentos” pode traduzir um efeito contínuo da influência das intersecções na vida de muitas pessoas. Para discutir tais questões, sugere-se a realização de um minicurso com quatro facilitadores/expositores sobre os vários envelhecimentos (gênero, lgbtqia+, raça e deficiências).

C07 - JUSTIÇA COMO PRAXIS, ECOLOGIA MARXISTA E ÉTICA AMBIENTAL

Local:

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Coordenador(a):
Carlos Dimas Ribeiro

Professor(a):
Carlos Dimas Ribeiro

Público Alvo:
Docentes e discentes de instituições acadêmicas; Profissionais de saúde, entre outros, que atuam no setor público ou privado; Ativistas ligados às causas ambientais

Ementa:
A disponibilidade dos trabalhos de Karl Marx pelo projeto MEGA (Marx-Engels Gesamtausgabe) tem alimentado uma intensa produção acadêmica no campo marxista. Essa ampliação do acesso aos escritos marxianos tem provocado inovações nas interpretações do seu pensamento sobre sua abordagem ecológica, sem deixar de reconhecer as críticas. Nesse contexto, o objetivo do curso é discutir o pensamento marxista contemporâneo sobre ecologia e sustentar uma perspectiva ética e de justiça que amplie o universo dos concernidos morais, para incluir os seres humanos, mas também outros seres vivos. Considera-se que a emancipação humana, com a superação da exploração e alienação, deve incluir não somente uma nova relação entre os seres humanos, mas também destes com a bioesfera. Trata-se de processos constitutivos do capitalismo, presentes desde sua emergência, mediante a acumulação primitiva, que se desdobra historicamente nas várias modalidades de colonização, seja como colonialismo e/ou colonialidade. Os conteúdos serão apresentados na forma de aulas dialogadas, favorecendo o debate sobre os temas abordados. Na bibliografia, destaca-se os seguintes trabalhos:
Foster, J. B. A ecologia de Marx. Materialismo e natureza. São Paulo: Expressão Popular, 2023.
Ribeiro, C. D. Justiça como práxis, funcionamentos humanos e saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2018.
Marx, K. Manuscritos Econômico-Filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004.
Marx, K. O Capital. Livro I. São Paulo: Boitempo, 2013.
Marx, K. O Capital. Livro III. São Paulo: Boitempo, 2017.
Saito, K. O ecossocialismo de Karl Marx: capitalismo, natureza, e a crítica inacabada à economia política. São Paulo: Boitempo, 2021.

C08 - JUSTIÇA E DIREITOS BÁSICOS, NA SAÚDE: UMA PERSPECTIVA DECOLONIAL

Local:

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Coordenadores:
Maria Clara Marques Dias
Miriam Ventura

Professores:
Maria Clara Marques Dias
Miriam Ventura

Público Alvo:
Profissionais de saúde, ativistas, servidores públicos, estudantes, professores

Ementa:
A segunda metade do século XX é marcada pela efervescência de teorias de Justiças, voltadas para a identificação dos princípios que deveriam reger a estrutura básica da sociedade e dos bens ou recursos a serem igualmente distribuídos. Neste cenário, autores como John Rawls, Donald Dworkin, Amartya Sen, Martha Nussbaum e Nancy Fraser apresentam distintas compreensões do que deveria ser o foco da justiça. O curso pretende analisar as teorias propostas por estes autores e confrontá-las com uma perspectiva decolonial de justiça, a saber, a Perspectiva dos Funcionamentos. Nosso objetivo será apresentar a perspectiva dos Funcionamentos como uma perspectiva capaz não apenas de ampliar o espectro dos indivíduos a serem contemplados pelo conceito de justiça, mas, ainda, de promover soluções mais adequadas para os problemas emergentes no sul global, contribuindo para a geração de políticas públicas mais alinhadas às nossas demandas. Para tal, o curso será dividido em duas partes. A primeira será dedicada à abordagem teórica do tema. Serão discutidas as abordagens bem-estaristas da justiça; as perspectivas de Rawls; Dworkin; Se/Nussbaum e Fraser. A partir de um diálogo crítico com as mesmas e da ruptura com o paradigma epistêmico colonial, será então apresentada a Perspectiva dos Funcionamentos de Dias. Na segunda etapa do curso, serão formados grupos para a discussão de casos, voltados para a área da saúde. Nesta etapa, os grupos deverão identificar, entre as perspectivas apresentadas, aquela que melhor responde aos casos apresentados.
Segunda-feira 30/10/23 – Manhã e Tarde - 08h30 às 16h50
C02 - CONTRIBUIÇÕES DOS ESTUDOS CULTURAIS PARA A SAÚDE COLETIVA: CULTURA COMO VERBO, IDENTIFICAÇÃO COMO PODER E CONTINGÊNCIA COMO PRINCÍPIO+ detalhes
C03 - CRISE, NEOFASCISMO E SAÚDE: UMA ABORDAGEM CRÍTICA+ detalhes
C04 - DESCOLONIZAÇÃO EPISTÊMICA NO CAMPO DA SAÚDE+ detalhes
C05 - ENVELHECIMENTO E INTERSECCIONALIDADES+ detalhes
C07 - JUSTIÇA COMO PRAXIS, ECOLOGIA MARXISTA E ÉTICA AMBIENTAL+ detalhes
C08 - JUSTIÇA E DIREITOS BÁSICOS, NA SAÚDE: UMA PERSPECTIVA DECOLONIAL+ detalhes


C10 - REFORMA PSIQUIÁTRICA: HISTÓRIA VIVA, NOVAS ABORDAGENS E PERSPECTIVAS

Local:

Vagas: 40

Carga horária: 4 horas

Coordenadores:
Walter Ferreira de Oliveira
Ariadna Patricia Esteves Alvarez

Professor(a): Walter Ferreira de Oliveira

Público Alvo:
Profissionais, gestores, acadêmicos (doutores, mestres, estudantes de pós graduação e graduação), usuários, seus familiares e cidadãos interessados no tema da saúde mental, inclusive do papel da arte, da cultura e da convivência comunitária na promoção da saúde mental.

Ementa:
A Reforma Psiquiátrica Brasileira completa 45 anos e continua enfrentando obstáculos à sua plena efetivação. As mudanças políticas e os mecanismos de disputa de poder influenciam diretamente em sua trajetória e se manifestam em diversos campos e setores sociais. O conhecimento desta história torna-se cada vez mais importante, na medida em que explica contextos, aponta caminhos e esclarece profissionais, gestores, acadêmicos e cidadãos que não vivenciaram esta caminhada de quase meio século. Um período desta história pode ser indicado desde a inauguração do Movimento de Trabalhadores de Saúde Mental, em 1978 até a promulgação da Lei 10.216/2001 e seus desdobramentos podem ser vistos até a instauração da Rede de Atenção Psicossocial, em 2011. A partir daí a ascensão de movimentos radicais da chamada extrema direita que culminaram com a deflagração da “nova política de saúde mental”, em 2017 provocam retrocessos e a desconstrução dos preceitos da Reforma. Com a nova configuração política determinada pelas mudanças no governo e no congresso brasileiros, novas perspectivas políticas se desenha, enquanto, ao mesmo tempo, novas abordagens de cuidado e atenção vão se firmando no panorama internacional e atingem o plano nacional. Arte, cultura, convivência comunitária se destacam como meios para o cuidado, a orientação dos serviços, as práticas de atenção e a formação profissional.
Segunda-feira 30/10/23 – Manhã - 08h30 às 11h50
C10 - REFORMA PSIQUIÁTRICA: HISTÓRIA VIVA, NOVAS ABORDAGENS E PERSPECTIVAS+ detalhes


C01 - COMO ACOLHER GESTAÇÕES INDESEJADAS?

Local:

Vagas: 25

Carga horária: 16 horas

Coordenadores:
Nathália Machado Cardoso
Letícia Ueda Vella

Professores:
Nathália Machado Cardoso
Letícia Ueda Vella

Público Alvo:
Profissionais e gestores de saúde, pesquisadore/as, estudantes, ativistas e participantes de movimentos sociais

Ementa:
Introdução e Justificativa
O aborto, seja espontâneo ou provocado, é um evento reprodutivo comum na vida de mulheres, meninas e pessoas que gestam. A despeito disso, em nosso país o aborto é permitido em apenas três situações: (i) risco de vida para a pessoa gestante, (ii) violência sexual e (iii) anencefalia.

Apesar da criminalização, a mais recente Pesquisa Nacional de Aborto (PNA de 2021) identificou, como nas edições anteriores, que a gestação indesejada e o aborto são eventos cotidianos na vida de gestantes no Brasil: 2 em cada 3 (66%) não planejaram a gestação e uma em cada sete já interrompeu uma gravidez ao chegar aos 40 anos – metade delas com 19 anos ou menos – , o que significa meio milhão de pessoas gestantes por ano. Das que realizaram aborto, 21% já passaram por mais de um evento na vida. Assim, ao não mediar a questão sob rigor técnico, o Estado negligencia um dos maiores problemas de saúde pública do país.

Mesmo nos casos em que o abortamento é previsto em lei no Brasil, inúmeras são as barreiras de acesso enfrentadas por pessoas que buscam realizar um abortamento. De acordo com a PNA de 2016, dos 68 serviços de aborto legal, somente 37 estão ativos. Muitos deles não realizaram nenhum aborto no último ano e 15 realizaram menos de dez abortos nos últimos dez anos (ou seja, muitos serviços estão praticamente inativos).

Em meio a esse cenário, é de extrema importância que profissionais da saúde estejam aptos a reconhecer uma gestação indesejada, nomear os permissivos legais e orientar um aborto seguro nos casos em que couber, reduzindo assim a morbimortalidade e riscos dessa mulher.

Objetivos
Ao final desse minicurso, espera-se que as pessoas participantes estejam aptas a reconhecer uma gestação indesejada, identificar as hipóteses de abortamento legal e orientar um aborto seguro na perspectiva da redução de danos.

Metodologia
A proposta metodológica deste minicurso envolve aulas expositivas, debates, leitura de material bibliográfico previamente disponibilizado, simulação de atendimentos reais, compartilhamento e troca de experiências.

A estrutura de conteúdos foi pensada da seguinte maneira:

Aula 1. Justiça reprodutiva, gestação indesejada e aborto. Duração 2h
Parte 1. Breve introdução sobre a linha do tempo dos direitos sexuais e reprodutivos no Brasil e no mundo e introdução ao conceito de justiça reprodutiva;
Parte 2. Gestação indesejada como um problema de saúde pública: dimensões do problema no Brasil e no mundo, mortalidade materna, exposição de infográficos e debate aberto

Aula 2. Aspectos éticos/legais da assistência ao aborto e redução de danos. Duração 2h
Parte 1. Aspectos éticos e legais - a Constituição, o Código Penal e o código de ética profissional
Parte 2. O que é redução de danos e como o conceito se aplica à questão do aborto?

Aula 3. Métodos de aborto seguro disponíveis Duração 2h
Parte 1. Procedimentos disponíveis, técnicas e princípios básicos
Parte 2. Cuidado pré e pós abortamento

Aula 4. Como acolher uma gestação indesejada? Duração 3h
Parte 1. Acolhimento sem julgamentos, escuta qualificada e humanizada
Parte 2. Reconhecimento dos casos passíveis de aborto previsto em lei, rede disponível, principais barreiras de acesso aos serviços de aborto de legal e encaminhamentos possíveis
Parte 3. Redução de danos na prática - o que o profissional da saúde deve saber e como pode atuar

Aula 5. Discussão de casos concretos envolvendo gestações indesejadas. Duração 3h
As pessoas participantes receberão diferentes descrições de situações vivenciadas por mulheres, meninas e pessoas que gestam e serão divididas em grupos para discussão.
Uma pessoa será responsável por representar quem busca atendimento, outra a profissional da saúde e a terceira será uma observadora da situação. As dúvidas e dificuldades enfrentadas deverão ser anotadas para que, em seguida, a discussão seja ampliada para todes.

C06 - HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL: ATORES, AGENDAS E POLÍTICAS

Local:

Vagas: 50

Carga horária: 12 horas

Coordenadores:
Carlos Henrique Assunção Paiva
Luiz Alves Araújo Neto

Professores:
Luiz Antônio Teixeira
José Roberto Franco Reis

Público Alvo:
Graduandos e pós-graduandos da Saúde Coletiva e Saúde Pública, representantes de movimentos sociais e de instituições de participação social do SUS e trabalhadores do SUS

Ementa:
Estudos sobre saúde em perspectiva histórica vêm colaborando para uma melhor compreensão acerca de diferentes aspectos da sociedade, da resposta pública aos problemas sanitários e sobre a própria construção das agendas e políticas setoriais. Além disso, nas últimas décadas diferentes estudos conformaram um campo atraente e legitimado tanto pela área da História quanto pela Saúde Coletiva. A importância do estudo da História da saúde no Brasil, portanto, não é de exclusivo interesse dos historiadores. Conhecer os processos que historicamente levaram ao sistema de saúde hoje existente joga luz em diversos problemas que afetam a população e, também, é capaz de revelar algumas das potencialidades e dos desafios que estão à nossa frente. Nesse sentido, o curso tem como objetivo principal discutir temas relevantes da história da saúde no Brasil em seus diversos períodos, com foco nas questões e ações que se desenrolaram no século XX até o processo de formulação do SUS, bem como algumas questões estruturais que afetam o funcionamento do sistema de saúde, tais como as iniquidades sociais, o racismo estrutural, o complexo industrial da saúde, o ensino médico, entre outras.

C09 - OUTROS OLHARES SOBRE A SAÚDE GLOBAL: DETERMINAÇÃO SOCIAL, INTERSECCIONALIDADE E DESCOLONIZAÇÃO

Local:

Vagas: 40

Carga horária: 16 horas

Coordenadores:
Marciglei brito Morais
Marcos Aurélio Matos Lemões

Professor(a):
Luis Eugênio de Souza

Público Alvo:
Estudantes e profissionais, pesquisadores, gestores e representantes da sociedade civil organizada interessados na temática da Saúde Global.

Ementa:
A Saúde Global vêm ganhando destaque nas últimas décadas, atraindo, inclusive, o interesse de pesquisadores e profissionais da Saúde Coletiva. A experiência da pandemia de COVID-19 e as ameaças de novas emergências internacionais de saúde pública demonstram a importância de refletir e compreender o campo da Saúde Global e, em particular, das estruturas que reproduzem as iniquidades em saúde em todo o planeta.
Diante da relevância do tema, este curso objetiva explorar abordagens teóricas que analisam criticamente a atual dinâmica da saúde no cenário internacional, a partir de referenciais que incluem as perspectivas da determinação social, da interseccionalidade e da descolonização da Saúde Global. Para tanto, propõe examinar as raízes históricas da colonização e das desigualdades sociais e seu impacto na saúde das populações, decorrente da exploração predatória dos recursos naturais, da imposição de sistemas de saúde mercantilizados e da supressão dos conhecimentos e das práticas de povos originários como elementos-chave da colonização.
Assim, o curso busca contribuir para a compreensão da persistência das desigualdades de classe, gênero, raça e outras, explorando a possibilidade de aproximar as perspectivas do processo de determinação social da saúde, da interseccionalidade e da descolonização. Ao analisar as dinâmicas geradoras de iniquidades, esse curso visa promover a reflexão sobre estratégias para democratizar as abordagens e práticas de saúde, contribuindo para mobilizar agentes de mudança na promoção de uma saúde global mais equitativa e justa, instrumentalizados à desenvolver ações concretas para contribuir com a transformação desse campo.
Metodologia: serão adotadas metodologias ativas, dando ênfase a articulação entre teoria e análise reflexiva, a partir do compartilhamento de saberes, com a realização de exposições dialogadas e atividades em grupos.
Segunda-feira dia 30/10/23 – Manhã e Tarde - 08h30 às 16h50 & Terça-feira dia 31/10/23 - Manhã e Tarde - 08h30 às 16h30
C01 - COMO ACOLHER GESTAÇÕES INDESEJADAS?+ detalhes
C06 - HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL: ATORES, AGENDAS E POLÍTICAS+ detalhes
C09 - OUTROS OLHARES SOBRE A SAÚDE GLOBAL: DETERMINAÇÃO SOCIAL, INTERSECCIONALIDADE E DESCOLONIZAÇÃO+ detalhes


C14 - RETOMANDO QUADROS TEÓRICOS CRÍTICOS E RECONSTRUTIVOS DA PRODUÇÃO DA SAÚDE NA ATUALIDADE: PROCESSO DE TRABALHO EM SAÚDE, CUIDADO EM SAÚDE E VULNERABILIDADE

Local:

Vagas: 50

Carga horária: 12 horas

Coordenadores:
José Ricardo de Carvalho Mesquita Ayres
Gabriela Junqueira Calazans

Professores:
Fernanda Cangussu Botelho
Gabriela Junqueira Calazans

Público Alvo:
Profissionais da saúde, graduandos, pós-graduandos e pesquisadores da área da saúde

Ementa:
A conjuntura atual impõe desafios à Saúde Coletiva: por um lado a saúde é produzida em uma sociedade com heranças históricas dos modos de diferenciação e hierarquização fundantes da modernidade ocidental, como o colonialismo, o racismo, a organização social em classes, o modelo de dois sexos incomensuráveis e hierarquizados e a emergência do dispositivo da sexualidade; por outro há desafios emergentes, como a pandemia de Covid-19. Este minicurso retoma e articula conceitos críticos da Saúde Coletiva visando fomentar a reflexão e a transformação de práticas profissionais e de pesquisa em saúde na atualidade que fortaleçam o processo saúde-doença-cuidado em perspectivas emancipatórias, dialogando com o tema do Congresso. A teoria do Processo de Trabalho em Saúde, desenvolvida por Mendes-Gonçalves, problematiza a produção da saúde no capitalismo e subsidia o entendimento dos momentos e elementos integrantes das práticas de saúde. Fundada na crítica ao modelo hegemônico de atenção em saúde, a concepção de Cuidado em Saúde de Ayres, ancora-se na hermenêutica contemporânea para repensar as práticas de saúde como encontros entre sujeitos, reposicionando a dimensão prática do cuidado em relação à técnico-científica. Finalmente, o conceito de vulnerabilidade, em diálogo com os direitos humanos, ajuda a compreender como as dimensões sociais e políticas da vida das pessoas conformam suas necessidades de saúde. Estes conceitos serão abordados em exposições dialogadas e atividades em subgrupos de reflexão e aplicação sustentados na construção de cenas sobre a produção do cuidado atravessada por relações hierarquizadas de classe, raça, idade/geração, sexualidade e gênero.
Segunda-feira dia 30/10/23 – Manhã e Tarde - 08h30 às 16h50 & Terça-feira dia 31/10/23 – Manhã - 08h30 às 11h50
C14 - RETOMANDO QUADROS TEÓRICOS CRÍTICOS E RECONSTRUTIVOS DA PRODUÇÃO DA SAÚDE NA ATUALIDADE: PROCESSO DE TRABALHO EM SAÚDE, CUIDADO EM SAÚDE E VULNERABILIDADE + detalhes


C13 - EMANCIPAÇÃO, CUIDADO E DÁDIVA: PERSPECTIVAS TEÓRICAS-METODOLOGICAS PARTICIPATIVAS PARA ESTUDOS SOBRE SABERES E PRÁTICAS DE INTEGRALIDADE NO SUS

Local:

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Coordenadores:
Roseni Pinheiro
Osvaldo Leal

Professores:
Roseni Pinheiro
Paulo Henrique Martins

Público Alvo:
Estudantes de pós-graduação, graduação, residentes, trabalhadores, docentes, ativistas, gerentes e movimentos sociais

Ementa:
Pensar em alternativas teóricas-metodológicas capazes de compreender os saberes e práticas dos sujeitos no cotidiano das instituições de saúde, de educação e da justiça na elaboração de respostas às demandas por saúde tem nos exigido traçar itinerários epistemológicos coerentes com o legado genuíno e de valor de si e do mundo na efetivação do direito à saúde como clausula pétrea da Constituição Brasileira de 1988. Entendido como direito humano ao cuidado, o direito à saúde nos convoca para a defesa da vida no sentido de se reconstruir formas de integração entre fazer e saber e de ressignificar diferentes processos de transformação da realidade, de natureza emancipatória e democrática; a ser desenvolvida no diálogo e no respeito a cultura local. Considerando os princípios universais que orientam a política de saúde brasileira - o SUS, temos alargado nossa mentalidade para inclusão de diferentes perspectivas teóricos metodológicas, que ao longo dos últimos 25 anos tem se revelado mais porosas e amistosas a compreensão das práticas de integralidade em saúde e seus saberes, mesmo em situações limites, podendo ser geradoras de um conhecimento novo capaz de redefinir posicionamentos epistemológicos mais solidários a cidadania do cuidado na saúde. Objetiva-se inserir o(a) aluno(a) na discussão sobre os conceitos emancipação, cuidado e dádiva como chaves de leituras capazes de auxiliar na elaboração de projetos pesquisa e extensão sobre “políticas cuidadoras” e contribuir para (re)construcão critica dialógica e reparação de injustiças sociais.
Segunda-feira dia 30/10/23 –Tarde - 13h10 às 16h50 & Terça-feira dia 31/10/23 – Manhã - 08h30 às 11h50
C13 - EMANCIPAÇÃO, CUIDADO E DÁDIVA: PERSPECTIVAS TEÓRICAS-METODOLOGICAS PARTICIPATIVAS PARA ESTUDOS SOBRE SABERES E PRÁTICAS DE INTEGRALIDADE NO SUS + detalhes


C11 - AGENTES POPULARES DE SAÚDE: O POVO CUIDANDO DO POVO E EM DEFESA DO SUS

Local:

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Coordenadores:
Paulette Cavalcanti de Albuquerque
Livia Milena Barbosa de Deus e Méllo

Professor(a):
Alexsandra Rodrigues de Lima

Público Alvo:
Agentes populares de saúde, agentes populares de saúde do campo, agentes comunitários de saúde, agentes de controle de endemias, estudantes de graduação, residentes e demais profissionais interessados


Ementa:
A Campanha Mãos Solidárias foi criada logo no início da pandemia, com a produção marmitas solidárias para a população de rua e máscaras. Logo percebeu-se a necessidade do trabalho educativo na periferia das cidades e partiu-se para a formação dos agentes populares de saúde. Estes atuaram nas comunidades orientando e colaborando na vigilância e nos cuidados ao povo mais vulnerável. A campanha expandiu-se por 17 estados da federação e criou muitas outras atividades. Propõe-se com este curso avançar na formação dos agentes, a partir da avaliação de sua atuação e das novas necessidades de saúde das comunidades. Pretende--se colaborar com o Projeto dos Agentes Educadores Populares a ser desenvolvido pelo Ministério da Saúde, com um protótipo do conteúdo curricular deste.

C12 - CORPO E CUIDADO EM SAÚDE NA COSMOVISÃO INDÍGENA DO ALTO RIO NEGRO: CONTRIBUIÇÕES PARA A SAÚDE COLETIVA

Local:

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Coordenadoes:
Marilene Cabral do Nascimento
Marcelo Firpo Porto

Professores:
João Paulo Lima Barreto
Ivan Menezes Barreto

Público Alvo:
Pessoas interessadas no tema, em especial pesquisadores(as) e trabalhadores(as) dedicados à construção de novas epistemologias junto com os povos indígenas.

Ementa:
O curso conta com a presença do autor do livro “O mundo em mim: uma teoria indígena sobre o corpo no Alto Rio Negro”, João Paulo Lima Barreto, indígena do povo Tukano e ganhador do prêmio CAPES Tese 2022. O autor expressa a cosmovisão de sua etnia e a confronta com o saber antropológico, em uma teoria de corpo e de cuidado singular.
A atividade busca propiciar um exercício de reflexividade na aproximação com saberes ancestrais de nosso país, historicamente desqualificados pela modernidade eurocêntrica. A Saúde Coletiva e as CSHS têm muito a aprender e a se renovar a partir de diálogos interculturais com o povo Tukano em torno da temática do cuidado em saúde. A ecologia de saberes promovida pela interação mutuamente construída e compartilhada representa uma necessária alternativa para a transição paradigmática, num momento em que estamos confrontados por crises e fenômenos catastróficos que ameaçam a vida e o mundo como o conhecemos, incluindo alterações climáticas, perda de biodiversidade e pandemias.
Dirigido a pesquisadores(as) e demais trabalhadores(as) dedicados à construção de novas epistemologias junto com os povos indígenas, o curso contará também com participantes do Centro de Medicina Indígena Bahserikowi; do Núcleo Decolonialidade e Saúde Coletiva, vinculado ao Observatório Rede de Cuidados do ISC/UFF; do Núcleo de Ecologias, Epistemologias e Promoção Emancipatória da Saúde (NEEPES/ENSP/FIOCRUZ), e do GT ABRASCO Racionalidades Médicas e Práticas Integrativas e Complementares. A metodologia será expositiva, colaborativa e sensível, incluindo diálogo e vivências em pequenos grupos. Recomenda-se a leitura prévia do livro base.

C15 - VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES: ESTAMOS ENFRENTANDO?

Local:

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Coordenadoras:
Natália Cordeiro Guimarães
Talita Rodrigues da Silva

Professor:
Natália Cordeiro Guimarães

Público Alvo:
Estudantes, pesquisadores/as, trabalhadoras/es dos serviços e militantes de movimentos sociais

Ementa:
A luta pelo fim da violência contra as mulheres foi uma das principais bandeiras do feminismo nos anos 1970 no Brasil. Durante a redemocratização do país essa pauta foi sendo incorporada aos poucos na agenda pública, com esse processo se consolidando ao longo dos anos 2000, inclusive através do entendimento da violência como um problema de saúde pública. Neste período, além da incorporação de feministas no aparato estatal, foram criados organismos de políticas para mulheres e foram implementadas políticas públicas neste âmbito. Essa trajetória foi interrompida pelo golpe de 2016 e pela ofensiva conservadora e autoritária que o sucedeu. Paralelamente, os movimentos feministas ampliaram suas bandeiras de luta, apontando novas contradições e desigualdades. Hoje, embora a pauta da prevenção e do enfrentamento à violência contra as mulheres esteja amplamente difundida socialmente, os números seguem altíssimos e revelam uma realidade ainda mais alarmante: a realidade melhorou para as mulheres brancas e piorou para as mulheres negras; o Brasil é o país que mais mata mulheres trans no mundo. O que há por trás desses dados? Qual o papel das políticas públicas nesse contexto, em especial as políticas públicas de saúde? A fim de construir coletivamente essas respostas, este minicurso se originou. Baseado na metodologia da educação popular feminista, ele prevê trabalhos em grupo, exposição das educadoras, construção de linha do tempo e debate coletivo através dos quais serão tratadas as temáticas: violência contra as mulheres, implementação de políticas públicas, desigualdades sociais de raça, classe e gênero em saúde e interseccionalidade.
Terça-feira 31/10/23 – Manhã e Tarde - 08h30 às 16h30
C11 - AGENTES POPULARES DE SAÚDE: O POVO CUIDANDO DO POVO E EM DEFESA DO SUS + detalhes
C12 - CORPO E CUIDADO EM SAÚDE NA COSMOVISÃO INDÍGENA DO ALTO RIO NEGRO: CONTRIBUIÇÕES PARA A SAÚDE COLETIVA + detalhes
C15 - VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES: ESTAMOS ENFRENTANDO? + detalhes



Oficinas/Reuniões


As oficinas acontecerão no período pré-congresso, dias 30 e 31 de outubro de 2023.
Locais (por favor clique em “+ detalhes” para verificar o local da atividade selecionada)

Oficinas/Reuniões serão distribuídas em turnos - manhã e/ou tarde.

Todas as oficinas têm vagas limitadas, que serão distribuídas mediante confirmação de inscrição e pagamento. Aos congressistas presentes será oferecido certificado de participação online.
A participação nas oficinas é condicionada à inscrição no Congresso. Caso ainda não tenha se inscrito no Congresso, clique aqui.

Após o pagamento de inscrição do congresso, o menu Inscrição em Atividades estará disponível em sua área restrita para que possa escolher qual deseja participar.

Valores: a inscrição nas oficinas é gratuita.


OF.01 - A IMPORTÂNCIA DO REGISTRO DOS DADOS SOCIAIS NOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE NA APS: ENFRENTANDO AS INVISIBILIDADES HISTÓRICAS NA PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO EM SAÚDE

Local:

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Público Alvo:
Profissionais de saúde, pesquisadores, coletivos e movimentos sociais (raça/cor, LGBTQIA+, deficiências).

Ementa:
Descrição: Por que não é feito o registro de dados sociais como raça/cor, deficiências e sexualidades nos sistemas de informações em saúde (SIS)? Em geral, o principal argumento reside no fato de que não se constituem como campos obrigatórios. Contudo, esse argumento técnico obscurece os desafios políticos e sociais que envolvem o apagamento e silenciamento de populações historicamente vulnerabilizadas pela sociedade. Paralelamente, é preciso recuperar a compreensão de que os SIS não sãoas visões de mundo hegemônicas da sociedade e dos sujeitos que os constituem. Ademais, deve-se ressaltar a relevância do uso das informações em saúde para a formulação, monitoramento e avaliação de políticas públicas e para a qualificação de ações e estratégias no nível local, com destaque para a Atenção primária à Saúde (APS). Objetivo: Refletir criticamente sobre o registro e o uso qualificado de dados e informações sociais nos SIS da APS que historicamente foram invisibilizados e apagados. Metodologia: Com base da metodologia ‘café com ideias’ e no uso de perguntas-geradoras, os participantes serão provocados a refletir sobre os aspectos que influenciam o não, ou o baixo, preenchimento dos dados sociais nos SIS, como também a ausência de determinadas variáveis sociais nos referidos sistemas. Com base no debate político e social, pretende-se problematizar o argumento técnico da não obrigatoriedade do registro como explicação para o baixo ou não preenchimento desses dados.

OF.02 - CONSTRUÇÃO SOCIAL DE GÊNERO, MASCULINIDADES E POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DOS HOMENS NO BRASIL

Local:

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Público Alvo:
Gestores, Trabalhadores, Professores, Pesquisadores, Representantes de Conselhos de Saúde, Representante de Conselhos Profissionais da Saúde, Coordenadores e Membros de CIES, Coordenadores Federal, Estadual e Municipal de Saúde do Homem, Lideranças de Movimentos Sociais, Estudantes de Graduação e Pós – Graduação que tratam do tema saúde do homem no Brasil.

Ementa:
Ementa: Construção Social de Gênero, Modelos Hegemônicos de Masculinidades, Modelos Não Hegemônicos de Masculinidades, Mortalidade Masculina. Políticas de Atenção Integral à Saúde dos Homens. Objetivos: Refletir sobre modelos hegemônicos e não hegemônicos de masculinidades; Dar visibilidade as principais causas de morbimortalidade masculina no Brasil; Produzir observações acerca da Política de Atenção Integral à Saúde dos Homens no Sistema Único de Saúde (SUS). Metodologia: Com princípios dialógicos desenvolverá discussões, fará apresentação de informações de dados epidemiológicos e desenvolverá sistematização das discussões. Justificativa: A discussão de saúde dos homens no Brasil na maioria das vezes se resume ao que tange a saúde sexual e reprodutiva e se afasta dos princípios do SUS – universalidade, integralidade e equidade. No momento, observa-se que o MS tenta retomar a implementação de tal política, e isso requer retomar o debate sobre os referenciais de homens e de masculinidades, bem como, da implementação de ações voltadas para a saúde do homem no Brasil. Essa atividade tenta promover discussão acerca das concepções de homens e masculinidades e da política de atenção à saúde dos homens no SUS, bem como, apresentar sugestões para a sua implementação.

OF.03 - EMANCIPAÇÃO E INTEGRALIDADE DO CUIDADO PELAS LENTES DO CINEMA INDÍGENA

Local:

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Público Alvo:

Ementa:
Mostra de filmes indígenas seguidos de debates sobre processos emancipatórios capazes de responder às demandas por cuidado como direito humano à saúde, à comunicação, à ancestralidade e à cultura. A oficina tem como objetivos, além de promover exibição de filmes indígenas nacionais, estimular discussões que abordem o cuidado como ética, como dádiva e prática da solidariedade em articulações teórico-conceituais interdisciplinares e abordagens metodológicas plurais e interculturais. Visa também conhecer experiências participativas que promovam articulações entre saberes, práticas e arranjos institucionais emancipatórios envolvendo diferentes coletivos e suas relações com a saúde e refletir sobre e desafios institucionais, comunicacionais, formativos e culturais para efetivação das políticas para integralidade do cuidado em saúde.

OF.04 - METODOLOGIA FÍLMICA COMPARTILHADA: UMA PROPOSTA ANTICOLONIAL PARA A PESQUISA COM POVOS MARCADOS PELA FERIDA COLONIAL

Local:

Vagas:

Carga horária: 8 horas

Público Alvo:

Ementa:
Um desafio decolonial é a construção de metodologias que operem fora dos pressupostos epistemológicos hegemônicos e dialoguem horizontalmente com povos vítimas do epistemicídio e da ferida colonial, reconhecendo seus saberes e rompendo com o eurocentrismo, que justificou a opressão ocidental sobre os povos não-europeus e as lógicas da colonialidade de poder, do saber e do ser.
Ofertamos uma oficina de metodologia fílmica partilhada, que busca facilitar a aproximação entre diferentes saberes e interlocutores. Trabalharemos sobre uma matriz fílmica desenvolvida em tese de doutorado (PPG Informação e Comunicação em Saúde/ Fiocruz) que, ancorada nas perspectivas intercultural, semiológica e decolonial, enfocou a emergência das vozes e discursos dos povos ciganos, e que vem sendo aplicada em outras pesquisas com povos tradicionais.
A proposta da metodologia é produzir conhecimento com essas pessoas, não sobre elas, possibilitando que possam ser apropriados em favor de suas lutas. Potencializar o envolvimento e a confiança, evidenciando modos de agir dos pesquisadores e da geopolítica do conhecimento, explicitando a articulação entre as vozes e os interesses da investigação, de maneira a propor modos de intervenção na realidade social estudada. Neste arranjo, o audiovisual pode ser apropriado como canal de escuta aprofundada, produzindo um saber crítico, amplificando vozes e narrativas rumo à decolonização da ciência e às possibilidades de futuro e reconhecimento de seus saberes.

OF.06 - RACISMO E SAÚDE NAS EXPERIÊNCIAS DE MULHERES E CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA

Local:

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Público Alvo:

Ementa:
O Brasil que aprendemos a conhecer é efeito do pacto narcísico construído por homens, brancos e ricos: a branquitude se afirma na manutenção da estrutura de privilégios e na desumanização de corpos e vidas negras. Neste cenário, a existência, de pessoas em situação de rua, mesmo após mais de 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, coloca em evidência os limites dos discursos universalistas de garantias de direitos e justiça social, bem como o ideário de humanidade, revelando as linhas abissais de classe, raça e gênero. O debate sobre as condições de vida e saúde de pessoas em situação de rua coloca na agenda pública do setor saúde inúmeros desafios, em que pese o reconhecimento, do hiato entre as práticas de cuidado e as necessidades das PSR, que via de regra, extrapolam o setor saúde, fazendo com que a integralidade e, sobretudo, a intersetorialidade se tornem o caminho para a construção de políticas e práticas que promovam saúde, mas também, restitua a condição desses corpos que historicamente desumanizados. É fato que, em meio a retrocessos sociais, políticos e “civilizatórios”, o SUS acumulou uma trajetória de conhecimentos e práticas diversas voltadas a PSR. Esta oficina proposta no âmbito do CT 26, pretende reunir pessoas atuem em Equipes de CnaR, serviços da RAPS, APS, operadores do direito (Defensorias Pública, Ministério Público, Judiciário), movimentos sociais e pesquisadores/as/es afim de identificar temas e questões que merecem ser aprofundadas e enfrentadas com vistas a colaborar com proposições para ação política.
Segunda-feira dia 30 de outubro de 2023 – Manhã e Tarde - 08h30 às 16h50
OF.01 - A IMPORTÂNCIA DO REGISTRO DOS DADOS SOCIAIS NOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE NA APS: ENFRENTANDO AS INVISIBILIDADES HISTÓRICAS NA PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO EM SAÚDE + detalhes
OF.02 - CONSTRUÇÃO SOCIAL DE GÊNERO, MASCULINIDADES E POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DOS HOMENS NO BRASIL + detalhes
OF.03 - EMANCIPAÇÃO E INTEGRALIDADE DO CUIDADO PELAS LENTES DO CINEMA INDÍGENA + detalhes
OF.04 - METODOLOGIA FÍLMICA COMPARTILHADA: UMA PROPOSTA ANTICOLONIAL PARA A PESQUISA COM POVOS MARCADOS PELA FERIDA COLONIAL + detalhes
OF.06 - RACISMO E SAÚDE NAS EXPERIÊNCIAS DE MULHERES E CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA + detalhes


OF.08 - ANÁLISE DE CONJUNTURA ACERCA DA INSTITUCIONALIZAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA PELO SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS

Local:

Vagas: 17

Carga horária: 4 horas

Público Alvo:

Ementa:
A atividade proposta vincula-se a dois coletivos temáticos: Infâncias, Culturas e Saúde - (CT 17); Deficiência e cronicidade nas gramáticas da corponormatividade ( CT 8) e tem como objetivo fomentar a discussão sobre a institucionalização de crianças e adolescentes com deficiência e/ou problemas de saúde mental na atualidade, sustentada no debate a respeito do direito à vida comum e compartilhada, à proposição de uma (re)construção crítica do acesso ao cuidado e à outros direitos, incluídos aqueles que precisarem ser forjados à luz da emancipação e autodeterminação dos grupos. Inicialmente apresentaremos os resultados de três estudos - que compõe a Rede Nacional de Pesquisas em Saúde Mental de Crianças e Adolescentes (Rede Pq-SMCA) - e investigam sobre o tema da institucionalização de crianças e adolescentes na atualidade em diferentes equipamentos sociais, tais como as instituições para pessoas com deficiência, os serviços de acolhimento institucional e unidades pertencentes ao campo da educação. Num segundo momento a oficina consistirá na análise da atual conjuntura e elaboração de um documento analítico, construído coletivamente, capaz de subsidiar a realização de outras pesquisas e práticas técnico-assistenciais que se coloquem frontalmente opostas às lógicas institucionalizantes e segregadoras. Por fim, vale destacar que a continuidade da institucionalização de crianças e adolescentes, a despeito dos avanços do sistema de garantia de direitos, é sustentada por modelos técnico-epistemológicos que se articulam entorno de concepções corponormativas, racistas, classistas que consideram a diferença um atributo social e ontogênico a ser negado. Assim sendo, faz-se urgente que esta temática seja tomada como objeto de estudos e intervenções no campo da saúde mental e deficiência tal como pretende a oficina proposta.

OF.20 - TECENDO REDES PARA O ENFRENTAMENTO DAS DESIGUALDADES DE GÊNERO CONTRA AS MULHERES NOS SERVIÇOS DE SAÚDE

Local:

Vagas: 25

Carga horária: 4 horas

Público Alvo:
Trabalhadoras da política de saúde, professoras, pesquisadoras, alunas e militantes.

Ementa:
Descrição: Esta atividade propõe realizar oficina, objetivando problematizar sobre metodologia para incidências coletivas com mulheres no campo da saúde. Esta ação atende aos Objetivos de Desenvolvimento da Sustentável da Organização das Nações Unidas. Objetivo 5 - Igualdade de Gênero: 5.1 Acabar com todas as formas de discriminação contra todas as mulheres e meninas em todas partes. Objetivo 10 - Redução das Desigualdades: 10.2 Até 2030, empoderar e promover a inclusão social, econômica e política de todos, independentemente da idade, gênero, deficiência, raça, etnia, origem, religião, condição econômica ou outra. Objetivo: Propor estratégias de mobilizações de mulheres nos coletivos de saúde existentes, para fortalecer ações e práticas de enfrentamento às desigualdades de gênero. Justificativa: Mundialmente, as manifestações do patriarcado atingem o gênero feminino. Na ciência, temos o predomínio masculino. A violência ocorre exponencialmente contra mulheres e meninas, resultando em crescentes crimes de feminicídio. Infelizmente, as mulheres ainda alcançam baixos salários em relação aos homens. E, sobre a representatividade política, assume ínfima participação. O gênero feminino, é assolado pelas relações de desigualdades (re) produzidas sociais e historicamente. Metodologia: Por estas e outras expressões de desigualdades de gênero, propomos esta oficina, através de questões disparadoras e produção de varal, buscaremos refletir e demarcar possibilidades de ações de enfretamento às desigualdades de gênero no espaço da saúde. Considerando que este, é campo fortemente buscado por mulheres que sofrem com tais demandas, demarcando a pertinência e urgência em fomentar o debate sobre a questão.

R02 - INTERSETORIALIDADE, PLANO DE AÇÃO FAMILIAR E COMBATE À POBREZA


R06 - REUNIÃO DO GRUPO DE PESQUISA ANÁLISE INSTITUCIONAL E SAÚDE COLETIVA


R07 - ENCONTRO DE GRUPOS DE APOIO AO AUTOCUIDADO DE PESSOAS AFETADAS PELA HANSENÍASE EM PERNAMBUCO


R12 - REUNIÃO: DESPATOLOGIZAR INFÂNCIAS, SUPERAR BARREIRAS, CONSTRUIR NOVOS POSSÍVEIS (REUNIÃO ABERTA DO DESPATOLOGIZA)


R17 - TRABALHO CONTEMPORÂNEO, SAÚDE E AMBIENTE: DIÁLOGOS, CONFRONTAÇÕES E RESISTÊNCIA


R21 - FÓRUM POR UM SUS ANTPROIBICIONISTA

Segunda-feira 30/10/23 – Tarde - 13h10 às 16h50
OF.08 - ANÁLISE DE CONJUNTURA ACERCA DA INSTITUCIONALIZAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA PELO SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS + detalhes
OF.20 - TECENDO REDES PARA O ENFRENTAMENTO DAS DESIGUALDADES DE GÊNERO CONTRA AS MULHERES NOS SERVIÇOS DE SAÚDE + detalhes
R02 - INTERSETORIALIDADE, PLANO DE AÇÃO FAMILIAR E COMBATE À POBREZA + detalhes
R06 - REUNIÃO DO GRUPO DE PESQUISA ANÁLISE INSTITUCIONAL E SAÚDE COLETIVA + detalhes
R07 - ENCONTRO DE GRUPOS DE APOIO AO AUTOCUIDADO DE PESSOAS AFETADAS PELA HANSENÍASE EM PERNAMBUCO + detalhes
R12 - REUNIÃO: DESPATOLOGIZAR INFÂNCIAS, SUPERAR BARREIRAS, CONSTRUIR NOVOS POSSÍVEIS (REUNIÃO ABERTA DO DESPATOLOGIZA) + detalhes
R17 - TRABALHO CONTEMPORÂNEO, SAÚDE E AMBIENTE: DIÁLOGOS, CONFRONTAÇÕES E RESISTÊNCIA + detalhes
R21 - FÓRUM POR UM SUS ANTPROIBICIONISTA + detalhes


OF.05 - RACISMO COMO UMA CRISE GLOBAL DA SAÚDE PÚBLICA

Local:

Vagas: 100

Carga horária: 16 horas

Ementa:
Considerando a urgência do enfrentamento do racismo enquanto uma ameaça global para a saúde pública, a oficina surge como proposta de contribuição na arena mundial. Somando-se aos esforços de diferentes setores como movimentos sociais, coletivos, estudantes e pesquisadores locais, nacionais e internacionais, a oficina propõe tanto momentos de exposições temáticas e debates quanto rodas culturais e propostas de ações. Terá como objetivos: (1) identificar o racismo como uma crise global de saúde pública; (2) destacar os dados subjacentes de saúde pública em comunidades negras e indígenas e sua interseção com gênero e outros grupos afetados; (3) destacar a representação desigual e os preconceitos raciais nos campos da ciência, na educação e na profissão; (4) ouvir depoimentos orais de comunidades impactadas (um ato decolonial em si); e (5) explorar respostas em lei, política e governança (como aspectos de decolonialidade e justiça restaurativa); a fim de (6) informar e desenvolver uma Declaração de Recife sobre o Racismo como uma Crise Global de Saúde Pública. O público será formado por pesquisadores e estudantes do campo de ciências humanas e saúde, movimentos sociais, sanitaristas epidemiologistas e especialistas internacionais em direitos humanos e saúde pública. Terá como metodologia painéis, debates, rodas de conversa e apresentação cultural com equilíbrio entre gênero, raça e territórios locais, nacionais e internacionais. Ao final será construída a Declaração sobre o racismo como uma crise global da saúde pública para ser compartilhada e assinada por pessoas e organizações nacionais e internacionais compromissadas nesse enfrentamento. A oficina possui financiamento próprio.

R08 - 3ª CONFERÊNCIA LATINOAMERICANA E CARIBENHA DE PENSAMENTO CRÍTICO EM SAÚDE

Local:

Vagas: 100

Carga horária: 16 horas

Ementa:
"O Grupo de Trabalho Saúde Internacional e Soberania Sanitária da CLACSO tem fomentado o debate sobre o pensamento crítico latinoamericano em saúde em diversos países da América Latina e Caribe (ALC). A 3ª Conferência Latinoamericana e Caribenha de Pensamento Crítico em Saúde, aqui proposta, insere-se neste movimento, tendo como objetivo promover reflexões epistemológicas e políticas sobre a saúde e os sistemas de saúde desde o sul, tendo como público-alvo participantes do Brasil e da ALC .
As motivações e justificativas para o desenvolvimento da Conferência estão relacionadas a dois argumentos principais: 1. A defesa da saúde como bem público, comum e coletivo, determinado pelas condições de vida, sociais e ambientais, com destaque para o colonialismo, racismo, discriminações de gênero e capacitismo; 2. O reconhecimento de que Estados e sistemas de saúde na ALC acumularam processos de mudança institucional e organizacional através de reformas promovidas por organizações internacionais e atores econômico-financeiros desde uma ótica de saúde global liberal e neocolonial, de modo que sua institucionalidade e materialidade não expressam as necessidades e saberes originários dos nossos povos.
Inspirados pelos apelos à produção de um giro decolonial no continente, a programação está estruturada em mesas e grupos de trabalho que irão propor um exercício reflexivo-propositivo sobre: epistemologias da saúde desde o sul, soberania e refundação dos sistemas de saúde; feminismos decoloniais e racismo; saúde socioambiental e extrativismos; e o papel dos movimentos sociais na ação coletiva pela emancipação em saúde. Esta agenda dialoga com o ativismo contemporâneo e intercultural na ALC."
Segunda-feira dia 30/10/13 – Manhã e Tarde - 08h30 às 16h50 & Terça-feira dia 31/10/23 - Manhã e Tarde - 08h30 às 16h30
OF.05 - RACISMO COMO UMA CRISE GLOBAL DA SAÚDE PÚBLICA + detalhes
R08 - 3ª CONFERÊNCIA LATINOAMERICANA E CARIBENHA DE PENSAMENTO CRÍTICO EM SAÚDE + detalhes


OF.13 - MINHA CORPA, MINHA PREVENÇÃO COMBINADA

Local:

Vagas; 30

Carga horária: 8 horas

Ementa:
É uma expressão que combina a ideia de ""meu corpo"" com a ""prevenção combinada"" e pode ter diferentes interpretações. A expressão ""minha corpa"" é uma forma feminina e inclusiva de se referir ao próprio corpo. Ela é uma adaptação da palavra ""corpo"" para enfatizar a autonomia e empoderamento da pessoa em relação ao seu corpo, principalmente no contexto feminista.
A ""prevenção combinada"" é um conceito utilizado na área da saúde, especialmente no campo da prevenção do HIV/AIDS. Refere-se ao uso de várias estratégias de prevenção em conjunto para reduzir o risco de infecção pelo HIV. Essas estratégias podem incluir o uso de preservativos, testagem regular, profilaxia pré-exposição (PrEP), terapia antirretroviral (TARV), entre outras, portanto, a frase ""minha corpa, minha prevenção combinada"" pode ser interpretada como um chamado para que as pessoas tenham controle sobre seus próprios corpos e adotem medidas de prevenção combinadas, utilizando diferentes estratégias para garantir sua saúde e bem-estar. Pode ser vista como uma afirmação de autonomia e responsabilidade individual em relação à saúde sexual e ao cuidado com o corpo.

R01 - CONSTRUINDO REFLEXÕES CRÍTICAS SOBRE MEMORIAS, HISTÓRIAS, IDENTIDADES E TERRITÓRIOS: A PRODUÇÃO DE REGISTROS E INFORMAÇÕES DECOLONIALIZADOS E EMANCIPADORES PELOS MOVIMENTOS SOCIAIS

Local:

Vagas: 25

Carga horária: 8 horas

Ementa:
O estado brasileiro tem suas ações pautadas em registros e informações e estes são a base da burocracia e da construção das histórias e memórias de um país. A falta destes registros, ou a existência de registros “oficiais” apenas, dificultam o reconhecimento dos movimentos sociais pelo Estado, inviabilizando/ invisibilizando suas lutas e reivindicações contra hegemônicas. Observa-se que há por parte dos movimentos sociais o desconhecimento ou não a valorização do poder dos documentos frente a ação colonizadora das elites que agem através do aparato estatal, tentando neutralizar estes movimentos. Uma das formas de fortalecimento destes movimentos é constituição de registros e arquivos que precisam ser territorializados (produzidos pelo próprio movimento, tendo sua organização e preservação gestada nele). Com isso, serão produzidos para servirem de provas às ações desenvolvidas pelos movimentos. Estes arquivos constituídos a partir dos próprios movimentos sociais espelharão suas identidades e memórias e, assim, permitirão recontar a história do movimento. Tantos os registros e informações produzidos pela luta contra o estado colonizador pela emancipação da sociedade, quanto o arquivo como o retrato organizado materializará a busca pela decolonização do Estado e da sociedade. O objetivo desta roda é estreitar o diálogo com movimentos sociais do campo e da cidade para trocar saberes e conhecimentos e, com isso, construir conteúdos que permitam potencializar o curso de qualificação elaborado sobre a temática das memorias, histórias, identidades e territórios, potencializando, assim, a constituição de arquivos pelos movimentos sociais, possibilitando a visibilização destes e de seus atores. Os temas são fundamentais na proposta pedagógica emancipadora e libertária que se deseja construir.
Segunda-feira dia 30/10/23 –Tarde - 13h10 às 16h50 & Terça-feira dia 31/10/23 – Tarde - 13h10 às 16h30
OF.13 - MINHA CORPA, MINHA PREVENÇÃO COMBINADA+ detalhes
R01 - CONSTRUINDO REFLEXÕES CRÍTICAS SOBRE MEMORIAS, HISTÓRIAS, IDENTIDADES E TERRITÓRIOS: A PRODUÇÃO DE REGISTROS E INFORMAÇÕES DECOLONIALIZADOS E EMANCIPADORES PELOS MOVIMENTOS SOCIAIS+ detalhes


OF.10 - CARTOGRAFANDO ALIMENTAÇÃO, NUTRIÇÃO E CUIDADO EM DIÁLOGO COM A INTERSECCIONALIDADE E DECOLONIALIDADE

Local:

Vagas:

Carga horária: 8 horas

Público Alvo:

Ementa:
Esta Oficina é uma proposta do Coletivo Temático 19 intitulado Interseccionalidades e Decolonialidades em Alimentação e Nutrição: Tecendo perspectivas pluriepistêmicas, interdisciplinares e interculturais para (re)pensar o cuidado alimentar e nutricional no SUS que, por seu turno, se propôs a discutir criticamente as interfaces entre as ciências sociais e humanas e o campo da alimentação e nutrição (AN) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), abordando a promoção da alimentação adequada, saudável e sustentável, a soberania e segurança alimentar e nutricional e o cuidado alimentar e nutricional emancipatório. A intenção desta oficina é desenvolver junto as(os) participantes uma cartografia dos grupos e pessoas que estão no “campo da alimentação e nutrição” desenvolvendo trabalhos que se aproximem desta temática do CT. Para tanto, utilizar-se-á uma proposta metodológica que vise uma produção coletiva desta cartografia a partir das experiências dos próprios participantes, cujo produto sistematizado possibilitará uma roda de conversa sobre esta fotografia. Espera-se assim com esta produção, possibilitar uma melhor articulação dos saberes e práticas de interação das temáticas que circundam a proposta do CT, desenvolvidas pelos grupos de pesquisa, pessoas e coletivos sociais. Vale ainda destacar que esta atividade em articulação com GT de Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva da ABRASCO.

OF.18 - PRESERVAÇÃO DE MEMÓRIA E HISTÓRIAS EM FAVELAS NO BRASIL: A EXPERIÊNCIA DO DICIONÁRIO DE FAVELAS MARIELLE FRANCO

Local:

Vagas: 40

Carga horária: 8 horas

Público Alvo:

Ementa:
O Dicionário de Favelas Marielle Franco www.wikifavelas.com.br é uma plataforma virtual, aberta e colaborativa para preservação de memórias e histórias das favelas e periferias, a partir, sobretudo, das vozes faveladas. Atualmente a plataforma possui mais de 1600 verbetes e 680 colaboradores e recebe 40.000 visitas mensais.
O objetivo da oficina é construir, junto a profissionais e ativistas com atuação em periferias e favelas, reflexões para a elaboração de verbetes sobre seus territórios, suas experiências e trajetórias de habitação, trabalho, pesquisa e militância.
Cabe destacar que os territórios de favelas e periferias, geralmente representados pelas suas supostas carências no imaginário popular, são apartados de suas histórias de lutas e potências, numa disputa que inviabiliza os territórios e a população que mora, trabalha e desenvolve sua vida nesses locais. O processo de apagamento não se limita ao imaginário social, mas também nas políticas públicas direcionadas às favelas. Considerando a distribuição social e racial dos territórios de favelas, algumas pistas se apresentam: diante de uma população majoritariamente negra, a violação de direitos básicos fundamentais - inclusive do direito à própria história e memória - é regra que remonta os períodos de colonização e escravização.
Desta forma, o Dicionário de Favelas pretende fortalecer narrativas das/sobre as favelas que seja firmes na defesa dos direitos humanos e da cidadania, contribuindo para a eliminação de toda forma de violência, discriminação e opressão. A oficina será realizada por meio de apresentações, dinâmicas em grupo e produção de verbetes na plataforma www.wikifavelas.com.br

OF.21 - VIOLÊNCIAS NAS ESCOLAS: ESTRATÉGIAS PARA A PROMOÇÃO DA CULTURA DE PAZ E MEDIAÇÃO DE CONFLITOS NO AMBIENTE ESCOLAR

Local:

Vagas: 40

Carga horária: 8 horas

Público Alvo:

Ementa:
Nos últimos quatro anos houve aumento significativo das notícias de ações de violência letal ocorridas nas escolas, com repercussões diretas nas comunidades escolares em que ocorrem e grande poder de mobilização da sociedade em geral. A propagação desses “eventos” não por acaso é contemporânea do crescimento das intolerâncias à diversidade dos modos de viver, da dificuldade de diálogo entre posições divergentes, das várias formas de violência como possibilidade única e/ou privilegiada de expressão na sociedade brasileira.
Frente à ação violenta que produz mortes na comunidade escolar e suas repercussões sociais, as propostas de abordagem do assunto têm, por vezes, adotado uma perspectiva militarizada. Seja pela presença de aparatos e forças de segurança nas escolas, seja pela atribuição de funções denúncias “antecipatórias” ou “preventivas” a professores e diretores, muitos dos projetos parecem marcados por “vigiar e punir”. Tal perspectiva parece-nos insuficiente.
Entendemos que a ação letal é um evento agudo e traumático, no entanto há várias formas de violência que se apresentam na comunidade escolar. Agressões verbais, desrespeitos, bullying, estigmatizações, humilhações dentre outras violências não podem ser naturalizadas, pois vêm prejudicando crianças, adolescentes, jovens e equipes técnico-pedagógicas. Nesse sentido, propomos investir noutro caminho para pensar que estratégias são possíveis para promoção da cultura de paz e para ampliação e fortalecimento de práticas de mediação de conflitos nas escolas.
A partir da análise de programas governamentais, iniciativas de formação da comunidade escolar, estratégias de fortalecimento do protagonismo de adolescentes e jovens, pesquisas sobre violências, escolas e saúde buscamos estabelecer um espaço de interlocução para visibilizar o tema e constituir alternativas à militarização do debate.

R26 - REUNIÃO AMPLIADA DA REDE DE PESQUISA EM APS: PELA MELHORIA DA QUALIDADE E DO ACESSO DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: REVISITANDO INTEGRALIDADE, RESOLUTIVIDADE, A ABORDAGEM TERRITORIAL E COMUNITÁRIA, A PARTICIPAÇÃO SOCIAL E A INTEGRAÇÃO DA APS À REDE SUS


R27 - ABRASCO JOVEM: RECONHECENDO A TRAJETÓRIA E CRIANDO POSSIBILIDADES

Terça-feira dia 31/10/23 - Manhã e Tarde - 08h30 às 16h30
OF.10 - CARTOGRAFANDO ALIMENTAÇÃO, NUTRIÇÃO E CUIDADO EM DIÁLOGO COM A INTERSECCIONALIDADE E DECOLONIALIDADE + detalhes
OF.18 - PRESERVAÇÃO DE MEMÓRIA E HISTÓRIAS EM FAVELAS NO BRASIL: A EXPERIÊNCIA DO DICIONÁRIO DE FAVELAS MARIELLE FRANCO + detalhes
OF.21 - VIOLÊNCIAS NAS ESCOLAS: ESTRATÉGIAS PARA A PROMOÇÃO DA CULTURA DE PAZ E MEDIAÇÃO DE CONFLITOS NO AMBIENTE ESCOLAR + detalhes
R26 - REUNIÃO AMPLIADA DA REDE DE PESQUISA EM APS: PELA MELHORIA DA QUALIDADE E DO ACESSO DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: REVISITANDO INTEGRALIDADE, RESOLUTIVIDADE, A ABORDAGEM TERRITORIAL E COMUNITÁRIA, A PARTICIPAÇÃO SOCIAL E A INTEGRAÇÃO DA APS À REDE SUS + detalhes
R27 - ABRASCO JOVEM: RECONHECENDO A TRAJETÓRIA E CRIANDO POSSIBILIDADES + detalhes


OF.12 - HESITAÇÃO VACINAL: TROCA DE SABERES E EXPERIÊNCIAS PARA CRIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO

Local:

Vagas: 50

Carga horária: 4 horas

Público Alvo:

Ementa:
A Oficina tem como objetivo compartilhar saberes e experiências sobre o tema da hesitação vacinal e construir coletivamente estratégias para enfrentá-la e dirimir os efeitos da desinformação sobre vacinas no campo da saúde coletiva.

De acordo com a OMS, a hesitação vacinal refere-se ao atraso na aceitação vacinal ou recusa de vacinas, apesar da disponibilidade nos sistemas de saúde. Na pandemia o tema ganhou relevância somado aos fenômenos de desinformação e negacionismo, impactando a adesão da população à vacinação da COVID-19.

Interessa-nos discutir, a partir de uma reflexão crítica, as interfaces entre as experiências vivenciadas pelos participantes e o conceito da OMS, no intuito de construir estratégias alinhadas às realidades dos territórios e sujeitos e que contribuam para democratização do conhecimento e para equidade ao direito à saúde no SUS.

A Oficina tem como público alvo profissionais de saúde, estudantes e representantes de movimentos sociais que se interessem pela temática. Através de uma metodologia participativa, será realizada uma breve contextualização do tema no campo da saúde coletiva, seguida de uma etapa de discussão em pequenos grupos.

A partir do compartilhamento de experiências vivenciadas pelos participantes em seus cotidianos e territórios que dialoguem com a hesitação vacinal e a desinformação sobre vacinas, espera-se construir coletivamente estratégias de enfrentamento do problema, a partir de uma perspectiva que considere a produção de conhecimentos e saberes não hegemônicos e que identifique as iniquidades estruturais que atuam como determinantes da hesitação vacinal e que contribuem com a desinformação sobre vacinas no contexto da sociedade brasileira.

OF.19 - RODA DE CONVERSA COM PARTEIRAS, BENZEDEIRAS, RAIZEIRAS E LIDERANÇAS FEMININAS DOS GRUPOS INDÍGENAS TRADICIONAIS DE PERNAMBUCO/PE

Local:

Vagas: 25

Carga horária: 4 horas

Público Alvo:
Parteiras, benzedeiras, raizeiras e lideranças femininas dos grupos indígenas: os Fulni-ô, os Pankararu; os Xucuru; os Kambiwá; os Kapinawá; Atikum e Truká."

Ementa:
"Apresentação A articulação das parteiras tradicionais indígenas favorece a troca de saberes para a melhoria da atenção ao parto domiciliar e promove a informação dos direitos sociais, econômicos, culturais, civis e políticos.
Objetivo: Promover a troca de saberes sobre a gestação, parto e puerpério entre as mulheres e lideranças Tradicionais indígenas do estado de Pernambuco/PE: os Fulni-ô, os Pankararu; os Xucuru; os Kambiwá; os Kapinawá; Atikum e Truká. Conhecer as praticas tradicionais usadas pelas parteiras. Metodologia: Será realizada uma dinâmica de apresentação para 25 pessoas, utilizando cantiga de roda. A seguir, as mulher poderão sentar-se em cadeiras, ou em colchonetes/pufs, conforme a sua vontade. Iniciaremos a apresentação da proposta na roda usando a técnica de ""tanque de lavar roupa"" e em seguida o condutor da roda solicitará que cada integrante coloque no tanque as suas vivências e práticas na gestação, parto e puerpério. O condutor realizará as anotações no Flipchart para ao final sintetizar as práticas em comuns. Os recursos didáticos necessários serão folha papel ofício, caneta hidrocor ponta grossa e Flipchart ou bloco de cavalete para apresentações. Será necessário caixa de som, bacias para escalda pés e alecrim.

R04 - FÓRUM SOBRE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES: COMO AVANÇAR NO CUIDADO EM LIBERDADE DAS INFÂNCIAS E ADOLESCÊNCIAS?


R09 - " FÓRUM PERNAMBUCANO DE SAÚDE EM DEFESA DAS PESSOAS AFETADAS PELA HANSENÍASE." – 5ª EDIÇÃO


R10 - REUNIÃO DO FÓRUM DE GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA DA ABRASCO


R11 - ENCONTRO DO FÓRUM PERMANENTE DE COMUNICAÇÃO E SAÚDE


R14 - PESQUISA MILITANTE E SAÚDE: INDUZINDO O DEBATE QUE CONSTRÓI


R22 - CIÊNCIAS SOCIAIS E SAÚDE DA FAMÍLIA: INTERFACES NO ENSINO, PESQUISA E ASSISTÊNCIA


R24 - REUNIÃO DO GT SAÚDE BUCAL COLETIVA DA ABRASCO

Terça-feira dia 31/10/23 - Manhã - 08h30 às 11h50
OF.12 - HESITAÇÃO VACINAL: TROCA DE SABERES E EXPERIÊNCIAS PARA CRIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO + detalhes
OF.19 - RODA DE CONVERSA COM PARTEIRAS, BENZEDEIRAS, RAIZEIRAS E LIDERANÇAS FEMININAS DOS GRUPOS INDÍGENAS TRADICIONAIS DE PERNAMBUCO/PE + detalhes
R04 - FÓRUM SOBRE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES: COMO AVANÇAR NO CUIDADO EM LIBERDADE DAS INFÂNCIAS E ADOLESCÊNCIAS? + detalhes
R09 - " FÓRUM PERNAMBUCANO DE SAÚDE EM DEFESA DAS PESSOAS AFETADAS PELA HANSENÍASE." – 5ª EDIÇÃO + detalhes
R10 - REUNIÃO DO FÓRUM DE GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA DA ABRASCO + detalhes
R11 - ENCONTRO DO FÓRUM PERMANENTE DE COMUNICAÇÃO E SAÚDE + detalhes
R14 - PESQUISA MILITANTE E SAÚDE: INDUZINDO O DEBATE QUE CONSTRÓI + detalhes
R22 - CIÊNCIAS SOCIAIS E SAÚDE DA FAMÍLIA: INTERFACES NO ENSINO, PESQUISA E ASSISTÊNCIA + detalhes
R24 - REUNIÃO DO GT SAÚDE BUCAL COLETIVA DA ABRASCO + detalhes


OF.07 - ADVOCACY E PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA AVALIAÇÃO E INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIAS NO SUS: PENSANDO ESTRATÉGIAS PARA O FORTALECIMENTO DA DEMOCRACIA E A DEFESA DO DIREITO À SAÚDE

Local:

Vagas:

Carga horária: 4 horas

Público Alvo:

Ementa:
Articulado com o CT 2 “O lugar da participação social nos processos de tomadas de decisão no SUS”, essa oficina se propõe a pensar os diversos modelos de participação social e as estratégias de advocacy na saúde, particularmente, no contexto das agências de Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS). Nos interessa considerar o ativismo e os diferentes modelos e estratégias participativas à luz da cultura institucional e organizativa da Conitec e das particularidades das associações de pacientes e da sociedade brasileira. A oficina é direcionada a usuários do SUS, associações e grupos de pacientes, profissionais dos serviços de saúde, ativistas, estudantes de graduação, pós-graduação e pesquisadores do campo. A metodologia será dialógica e participativa e as atividades serão organizadas em três momentos: 1) dinâmica de apresentação dos participantes, seguido do compartilhamento das experiências e das estratégias de advocacy e participação social na ATS; 2) exposição dialogada das abordagens conceituais e das estratégias e metodologias relacionadas ao processo de advocacia em saúde; 3) Debate sobre barreiras, facilitadores e recursos institucionais para a mobilização social. Assim, ao final pretendemos conhecer uma pluralidade de estratégias e pensar coletivamente formas ampliadas de participação democráticas na avaliação e incorporação de tecnologias em saúde no SUS.

OF.09 - AUTENTICIDADE NAS VOZES DAS CRIANÇAS: METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS DE INVESTIGAÇÃO NA SAÚDE

Local:

Vagas:

Carga horária: 4 horas

Público Alvo:

Ementa:
Esta oficina tem como objetivo apresentar e discutir estratégias metodológicas que podem ser utilizadas em investigação participativa com crianças. Estrutura-se com base na perspectiva da Sociologia da infância, e em conceitos como Participação e Voz, que são alicerces para pensar processos práticos de construção de dados no campo de pesquisa. Durante as últimas três décadas, a ciência tem debatido sobre a participação das crianças nas pesquisas, reconhecendo-as como produtoras de conhecimento e cultura, como consequência, há uma alargada literatura científica sobre a ética e a importância da participação. Porém, quando se analisa as escolhas metodológicas destas pesquisas, percebe-se que muitas ainda colocam as crianças no lugar de objetos ou, no máximo, semi-sujeitos, principalmente no campo da saúde no qual a pesquisa com crianças foi fortemente atravessada por um olhar adultocêntrico e regida pela ideologia do desenvolvimento. Diante disso, apresentaremos possíveis estratégias metodológicas e refletiremos de que forma a abordagem mais participativa, pode contribuir para a construção de políticas e práticas de saúde mais emancipatórias, proporcionando uma visão ampla das suas reais necessidades e capacidades. Dentre as técnicas de recolha de dados escolhidas para esta oficina, destacam-se: entrevistas em profundidade, desenho e oralidade, photovoice, grupos focais e observação observada. O público-alvo desta oficina são pesquisadores e profissionais de saúde interessados no campo da infância e na participação das crianças nos processos de pesquisa.
(CT 17 - Infâncias, culturas e saúde: perspectivas das pesquisas qualitativas)

OF.11 - GT PROMOÇÃO DA SAÚDE: CAMINHOS EM CANSTRUÇÃO

Local:

Vagas: 50

Carga horária: 4 horas

Público Alvo:

Ementa:
O Grupo Temático Promoção da Saúde da ABRASCO (GTPS) tem como missão de “articular, congregar, mobilizar e promover a incorporação dos princípios, pressupostos da Promoção da Saúde, na produção de conhecimento, nas práticas, nas políticas públicas e nos modos de fazer saúde no Brasil, além de disseminar e trocar experiências e conhecimentos nos níveis nacional e internacional”. Diante disso, temos sido um dos atores coletivos corresponsável pela implantação e revisões da Política Nacional de Promoção da Saúde que completou 15 anos em 2021. O GT tem buscado participar de forma colaborativa em espaços de diálogos, dentre esses a Conferência Livre de Promoção da Saúde, Determinantes Sociais e Equidade, contribuindo com a reflexão sobre os caminhos percorridos e apontando propostas de um futuro promissor com mais equidade para nosso país. Neste sentido, a oficina tem como objetivo apresentar o monitoramento das atividades realizadas em 2023 e construir coletivamente o planejamento para 2024 de forma propositiva e participativa, colaborando com o campo da saúde coletiva enquanto bandeira de luta, resistência e justiça social. Utilizaremos de uma roda de conversa com atividades em subgrupos para esse diálogo, por considerarmos o momento oportuno para entendemos o campo da Promoção da Saúde no SUS como vetor de força ético-política necessária para vislumbrarmos um Brasil possível. Pretendemos com esta atividade pré congresso contribua como um espaço crítico-reflexivo acerca do cotidiano dos serviços, da gestão e na participação social, bem como nas ações acadêmicas do ensino, pesquisa, extensão.

OF.14 - MULHERES - CUIDADO INTEGRAL, EQUÂNIME E EM LIBERDADE

Local:

Vagas: 50

Carga horária: 4horas

Público Alvo:

Ementa:
O objetivo da oficina é mobilizar afetos e debates entre nossas mulheragens, relacionados aos aprimoramentos necessários na Rede SUS, incluindo RAPS, para que usuárias/es em situação de vulnerabilidade ou vulnerabilização psíquica possam acessar um cuidado efetivamente integral e equânime. A oficina foi organizada em três atos que incluem a sensibilização audiovisual, a experimentação dramatizada e a confraternização corporal e musical. Será facilitada por usuárias e profissionais de saúde membras da Coletiva Livre Nacional de Mulheres e Saúde Mental Antimanicomial - movimento social organizado por usuárias/es, familiares, cuidadoras/es, estudantes, professoras/es, profissionais da saúde, profissionais do sexo, pesquisadoras/es, defensoras/es públicas/ques, militantes de movimentos de luta antimanicomial, luta antiproibionista e antipunitivista, movimentos feministas de matizes diversos, anticapitalistas, antirracistas, ecossocialistas, movimentos de mulheres vivendo com HIV/AIDS, movimentos de mulheres negra e indígenas, movimento de travestis e pessoas LBTQIAPNB+, movimento da população em situação de rua, usuárias/es de Associações de Apoio à Cannabis Medicinal e coletivos de egressas do sistema prisional.
Defendemos o cuidado integral em saúde para mulheres cisgênero, transgênero e travestis em situação de vulnerabilidade e vulnerabilização psíquica, adotando como base os compromissos firmados nas Cartas e Documentos Públicos relacionados à Saúde de Mulheres e Saúde Mental, entre eles, Bauru, 1987; Caracas, 1990; Santos, 1993; Lei 10.216/2001; Relatório Final da IV Conferência Nacional de Saúde Mental – Intersetorial, 2011; Lei 13.146/2015; Lei Federal 12.764/2020; México, 1975; Copenhague, 1980; Nairóbi, 1985; Pequim, 1995; Indonésia, 2006; Brasília, 2017; João Pessoa, 2018; FASM, 2022 e Diretrizes da I Conferência Livre Nacional de Mulheres e Saúde Mental Antimanicomial, 2023.

OF.15 - O USO DA HQ NA SAÚDE

Local:

Vagas: 15

Carga horária: 4 horas

Público Alvo:

Ementa:
Nesta oficina apresentaremos o processo de feitura do livro 180 graus: Minhas reviravoltas com o câncer de mama (Ferraz, 2022), uma História em Quadrinhos que é também um material educativo sobre câncer de mama. O livro trata da experiência de uma pesquisadora que vivenciou diretamente o câncer (Dulce Ferraz), contou com a colaboração de duas antropólogas (Fabiene Gama e Soraya Fleischer) e com ilustração de uma artista gráfica (Camilla Siren). A obra se ancora conceitualmente na Medicina Gráfica, que utiliza ilustrações, infografia e histórias em quadrinhos como ferramentas de comunicação em saúde (Williams, 2012), e enfoca particularmente o processo diagnóstico e as escolhas terapêuticas para tratamento do câncer de mama em estágio inicial.
Na obra, além de informações sobre este tipo de câncer que afeta quase 60.000 mulheres por ano no Brasil (Brasil, 2016), a autora apresenta questionamentos acerca dos modos de diagnosticá-la e tratá-la (Diniz, 2017; Migowski et al, 2018), ressaltando a importância da integralidade e do Cuidado (Ayres, 2007; 2004). Ela é inspirada pelas áreas da autoetnografia (Ellis, 1999; Gama, 2020), experiência biográfica (Ferraz, 2017) e antropologia visual, psicologia social, saúde coletiva e arte.
A oficina é voltada para estudantes, pesquisadores e profissionais da área da saúde, assim como o público em geral. Nela, faremos uma leitura coletiva do primeiro ato do livro para abordar: a) as balizas conceituais; b) o formato em HQ; c) a possibilidade de trabalhar a antropologia da saúde com imagens e histórias. O livro existe em formato impresso, mas, na oficina, disponibilizaremos para todas as participantes o formato ebook.

OF.17 - PARTICIPAÇÃO SOCIAL, FAVELAS, PERIFERIAS E SAÚDE: [RE]CONSTRUINDO MODELOS DE CUIDADO

Local:

Vagas: 100

Carga horária:

Público Alvo:

Ementa:
A oficina apresentará propostas de fortalecimento do princípio da participação social e comunitária no SUS, a partir da sistematização de metodologias de indução da parceria entre ativistas, academia e gestão pública de saúde nas favelas do Rio de Janeiro, iniciada na pandemia da Covid-19. A pandemia profundou desigualdades sociais estruturais, especialmente em territórios periféricos: aumento da insegurança alimentar, do sofrimento psíquico, do desemprego e do déficit educacional. Ainda em março de 2020, constituiu-se uma rede interinstitucional inédita composta por ABRASCO, Fiocruz, UFRJ, UERJ, PUC-Rio, SBPC, sindicatos profissionais das áreas de saúde e assistência e organizações sociais para pensar medidas emergenciais que respondessem a pandemia nas favelas fluminenses, uma vez que as análises dos indicadores das condições de saúde apontavam para impactos desproporcionais da Covid-19 nestes territórios. A partir do Plano de Enfrentamento à Covid-19 nas Favelas do Rio de Janeiro, percebe-se que, de forma organizada e com apoio financeiro, as favelas [re]construíram modelos de cuidado exitosos, ampliando a vigilância em saúde de base territorial em seus respectivos territórios com elementos indutores para construção de uma política de saúde integral nas favelas. Observa-se que com apoio às organizações sociais, fomento de redes interinstitucionais e respostas territoriais ampliam-se ações de promoção à saúde. Serão apresentados modelos de inovações em tecnologias sociais em saúde que possuem potencial de replicabilidade em territórios periféricos, os limites e potenciais das parcerias e propõe-se levantar diretrizes para uma agenda de participação em saúde nas favelas e periferias.

R03 - REUNIÃO ABERTA DA ‘RED DE ESTUDIOS CRÍTICOS SOBRE LA EXTREMA DERECHA, NEOCONSERVADURISMOS Y NEOFASCISMOS EN AMÉRICA LATINA’


R05 - “INDÚSTRIA” DO AUTISMO NO CONTEXTO BRASILEIRO: UM DEBATE A PARTIR DO GRUPO DE TRABALHO PROPOSTO PELA REDE NACIONAL DE PESQUISAS EM SAÚDE MENTAL DE CRIANÇA E ADOLESCENTES (Rede Pq-SMCA)


R15 - FÓRUM DIREITO À SAÚDE E MOVIMENTO SOCIAIS: DIÁLOGOS COM TERRITÓRIOS E GRUPOS VULNERABILIZADOS


R16 - O SISTEMA NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS E SEU PAPEL NA GARANTIA DO DIREITO À SAÚDE E NO FORTALECIMENTO DO CONTROLE SOCIAL


R18 - ENCONTRO DOS FÓRUNS DE RESIDÊNCIAS MULTIPROFISSIONAIS EM SAÚDE


R19 - CORPO E DIVERSIDADE: EXPERIÊNCIAS COM PRÁTICAS CORPORAIS INTEGRATIVAS QUE INSPIRAM PROCESSOS DE EMANCIPAÇÃO E CUIDADOS EM SAÚDE NO AMBIENTE UNIVERSITÁRIO


R20 - REUNIÃO DO GT ENVELHECIMENTO E SAUDE COLETIVA DA ABRASCO


R23 - REUNIÃO DE ARTICULAÇÃO, AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO DO GRUPO TEMÁTICO RACISMO E SAÚDE DA ABRASCO


R25 - REUNIÃO DA COMISSÃO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE DA ABRASCO


R28 - REUNIÃO DE PLANEJAMENTO DO GT DE EPS DA ABRASCO

Terça-feira dia 31/10/23 - Tarde - 13h10 às 16h30
OF.07 - ADVOCACY E PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA AVALIAÇÃO E INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIAS NO SUS: PENSANDO ESTRATÉGIAS PARA O FORTALECIMENTO DA DEMOCRACIA E A DEFESA DO DIREITO À SAÚDE + detalhes
OF.09 - AUTENTICIDADE NAS VOZES DAS CRIANÇAS: METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS DE INVESTIGAÇÃO NA SAÚDE + detalhes
OF.11 - GT PROMOÇÃO DA SAÚDE: CAMINHOS EM CANSTRUÇÃO + detalhes
OF.14 - MULHERES - CUIDADO INTEGRAL, EQUÂNIME E EM LIBERDADE + detalhes
OF.15 - O USO DA HQ NA SAÚDE + detalhes
OF.17 - PARTICIPAÇÃO SOCIAL, FAVELAS, PERIFERIAS E SAÚDE: [RE]CONSTRUINDO MODELOS DE CUIDADO + detalhes
R03 - REUNIÃO ABERTA DA ‘RED DE ESTUDIOS CRÍTICOS SOBRE LA EXTREMA DERECHA, NEOCONSERVADURISMOS Y NEOFASCISMOS EN AMÉRICA LATINA’ + detalhes
R05 - “INDÚSTRIA” DO AUTISMO NO CONTEXTO BRASILEIRO: UM DEBATE A PARTIR DO GRUPO DE TRABALHO PROPOSTO PELA REDE NACIONAL DE PESQUISAS EM SAÚDE MENTAL DE CRIANÇA E ADOLESCENTES (Rede Pq-SMCA) + detalhes
R15 - FÓRUM DIREITO À SAÚDE E MOVIMENTO SOCIAIS: DIÁLOGOS COM TERRITÓRIOS E GRUPOS VULNERABILIZADOS + detalhes
R16 - O SISTEMA NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS E SEU PAPEL NA GARANTIA DO DIREITO À SAÚDE E NO FORTALECIMENTO DO CONTROLE SOCIAL + detalhes
R18 - ENCONTRO DOS FÓRUNS DE RESIDÊNCIAS MULTIPROFISSIONAIS EM SAÚDE + detalhes
R19 - CORPO E DIVERSIDADE: EXPERIÊNCIAS COM PRÁTICAS CORPORAIS INTEGRATIVAS QUE INSPIRAM PROCESSOS DE EMANCIPAÇÃO E CUIDADOS EM SAÚDE NO AMBIENTE UNIVERSITÁRIO + detalhes
R20 - REUNIÃO DO GT ENVELHECIMENTO E SAUDE COLETIVA DA ABRASCO + detalhes
R23 - REUNIÃO DE ARTICULAÇÃO, AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO DO GRUPO TEMÁTICO RACISMO E SAÚDE DA ABRASCO + detalhes
R25 - REUNIÃO DA COMISSÃO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE DA ABRASCO + detalhes
R28 - REUNIÃO DE PLANEJAMENTO DO GT DE EPS DA ABRASCO + detalhes